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Estas jovens mães constroem o futuro
Por Paula Cunha    21 de novembro de 2007
Lua Nova sugere uma nova etapa da vida e representa, exatamente, o estágio em que se encontram as jovens mães que buscam ajuda na entidade de mesmo em Sorocaba, Interior do Estado. A ONG nasceu há sete anos com o objetivo de auxiliá-las a buscar a independência financeira, fazendo com que se responsabilizem pela educação de seus filhos. Entre outras habilidades, elas aprendem a trabalhar com construção, tecido e panificação. O programa, no entanto, teve seu campo de atuação ampliado e criou projetos de geração de renda e inclusão de jovens de outros grupos.
maioria das meninas atendidas engravidou ainda na adolescência e saiu de casa muito cedo. Muitas delas sofreram abusos e já experimentaram a dependência de drogas e álcool. Mas as garotas de Sorocaba não estão sozinhas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este grupo corresponde atualmente a 34,7 milhões de pessoas, ou 18,54% da população total de 187,5 milhões de habitantes.
As ações da Lua Nova contemplam não apenas a assistência às jovens gestantes enquanto esperam pelo nascimento de seus bebês. A ONG criou programas de capacitação e geração de renda dirigido para este público e, ao mesmo tempo, as incentiva a voltar a estudar para garantir um futuro melhor.
Com arte – Entre os projetos de geração de renda, um que já está até exportando sua produção é o Criando Arte. Nele, 16 adolescentes criam bonecas elaboradas com materiais como tecido e lã. Elas são vendidas para a Alemanha, Itália e alguns países asiáticos.
Uma das jovens é Zenaide Silva. Aos 20 anos, ela está no sétimo mês de gestação. "Conheci a Lua Nova antes de engravidar. Abandonei o projeto após alguns meses, mas saí de casa assim que engravidei. Então resolvi voltar", conta. Segundo ela, ao retornar, ouviu histórias muito mais difíceis que a sua. A convivência faz com que as jovens troquem experiências, fazendo com que elas compreendam melhor sua situação.
Recomeçar – É com este objetivo que Renata Carneiro Peixoto voltou para o projeto quando seu segundo filho nasceu. "Na primeira vez, participei do projeto da escola de empreendedores, a Empreiteira Escola, e agora estou na padaria, no núcleo Lua Crescente", disse. Renata procurou a Lua Nova na primeira gravidez por imposição do Fórum da Criança e da Adolescência. "Se não participasse do projeto, corria o risco de perder a guarda do menino", afirmou.
"Agora estou com os pés bem mais fincados no chão", afirmou. Renata disse que, no seu trabalho na padaria, percebeu que os alimentos precisam ser elaborados com amor porque outras pessoas vão comê-los. "Quem entra aqui tem que agarrar a oportunidade. Tem meninas que ainda não sabem o que querem da vida e tem muita gente que entra aqui e não consegue. Acho que agora estou mais madura e vou conseguir uma vida melhor", concluiu Renata.
maioria das meninas atendidas engravidou ainda na adolescência e saiu de casa muito cedo. Muitas delas sofreram abusos e já experimentaram a dependência de drogas e álcool. Mas as garotas de Sorocaba não estão sozinhas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este grupo corresponde atualmente a 34,7 milhões de pessoas, ou 18,54% da população total de 187,5 milhões de habitantes.
As ações da Lua Nova contemplam não apenas a assistência às jovens gestantes enquanto esperam pelo nascimento de seus bebês. A ONG criou programas de capacitação e geração de renda dirigido para este público e, ao mesmo tempo, as incentiva a voltar a estudar para garantir um futuro melhor.
Com arte – Entre os projetos de geração de renda, um que já está até exportando sua produção é o Criando Arte. Nele, 16 adolescentes criam bonecas elaboradas com materiais como tecido e lã. Elas são vendidas para a Alemanha, Itália e alguns países asiáticos.
Uma das jovens é Zenaide Silva. Aos 20 anos, ela está no sétimo mês de gestação. "Conheci a Lua Nova antes de engravidar. Abandonei o projeto após alguns meses, mas saí de casa assim que engravidei. Então resolvi voltar", conta. Segundo ela, ao retornar, ouviu histórias muito mais difíceis que a sua. A convivência faz com que as jovens troquem experiências, fazendo com que elas compreendam melhor sua situação.
Recomeçar – É com este objetivo que Renata Carneiro Peixoto voltou para o projeto quando seu segundo filho nasceu. "Na primeira vez, participei do projeto da escola de empreendedores, a Empreiteira Escola, e agora estou na padaria, no núcleo Lua Crescente", disse. Renata procurou a Lua Nova na primeira gravidez por imposição do Fórum da Criança e da Adolescência. "Se não participasse do projeto, corria o risco de perder a guarda do menino", afirmou.
"Agora estou com os pés bem mais fincados no chão", afirmou. Renata disse que, no seu trabalho na padaria, percebeu que os alimentos precisam ser elaborados com amor porque outras pessoas vão comê-los. "Quem entra aqui tem que agarrar a oportunidade. Tem meninas que ainda não sabem o que querem da vida e tem muita gente que entra aqui e não consegue. Acho que agora estou mais madura e vou conseguir uma vida melhor", concluiu Renata.