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Um Dia Diferente: acessibilidade Para todos
O objetivo é preparar a equipe do GRC para receber os futuros deficientes físicos que serão contratados para prestar o atendimento ao cliente. Andréa Schwarz é consultora do Grupo Pão de Açúcar para implantar o projeto Paratodos, que está adaptando as lojas Pão de Açúcar para deficientes físicos.
O grupo, em cadeiras de rodas, deu uma volta no quarteirão de onde está instalada a Casa do Cliente. Durante o trajeto, a equipe identificava as dificuldades de um cadeirante. “Com esta dinâmica, é possível aumentar a noção de tempo e espaço e da dependência do deficiente físico, bem como de outros aspectos”, explica Andréa Schwarz.
Para o grupo do GRC, esta foi uma experiência bastante válida justamente agora que vão estar trabalhando ao lado de pessoas portadora de deficiência. A sensação de todos é de total impotência. “A gente que é perfeito, que anda normalmente, a primeira sensação de estar se levantando da cadeira para transpor os obstáculos”, enfatiza Arnaldo Simon.
Em 30 minutos andando com cadeira de rodas na rua, a maior dificuldade era justamente transpor degraus, buracos, lixo, entre outras dificuldades. “São Paulo não está preparada para receber pessoas portadoras de deficiência. Eu estava preocupado em não cair da cadeira e estar preparado, através do reflexo, para levantar da cadeira a qualquer momento, apesar de estar com as pernas amarradas”, completou Simon.
Eliana Reis Lopes, do Departamento de Recursos Humanos, fez o processo seletivo dos primeiros deficientes do GRC, mas revela que nunca tinha ‘vivenciado’ andar em cadeira de rodas. “Senti uma impotência muito grande, tanto quando empurrava como quando estava sentada. Uma experiência válida, onde podemos sentir na pele as dificuldades”.