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Mulher é maioria em programa socioeducativo

Por Folha de S.Paulo   23 de setembro de 2002
São Paulo Dados de um programa de assistência social da Prefeitura de São Paulo, em convênio com o governo do Estado de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), mostram o quanto a chefia familiar feminina na periferia está associada à pobreza.

Nove entre dez lares atendidos por esse programa são chefiados por mulheres. O programa vai desenvolver um trabalho social de caráter socioeducativo com 14 mil famílias de baixa renda, o que deve englobar 50 mil pessoas. Todas elas são moradoras de regiões da cidade de São Paulo com altas taxas de violência e desemprego.

Os pesquisadores da PUC-SP envolvidos no projeto pretendem desenvolver uma metodologia específica de assistência em zonas de exclusão social.

O trabalho será realizado nos seguintes distritos: Cidade Dutra, Guaianazes, Itaim Paulista, Jardim Helena, Sapopemba, Jardim São Luís, Pedreira e Vila Andrade.

Os lares atendidos pelo Fortalecendo a Família -nome com o qual o programa foi batizado- terão uma renda mensal extra de R$ 118 em média (R$ 60 vêm do governo estadual).

Uma pesquisa preliminar, feita pelos estudiosos com uma amostra de 3.646 famílias do programa, revela que a grande carência nesse núcleos é alimentícia -48% pretendem gastar o dinheiro extra com gêneros alimentícios.

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