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ONGs, veículos de comunicação e voluntários podem ajudar pelo voto consciente
presidente, deputado federal, senador, governador e deputado estadual. O dado vem sendo fornecido a cada nova pesquisa de intenção de voto divulgada na mídia. Quem ainda não sabe ou tem dúvidas sobre os políticos e as funções pretendidas pode contar com a ajuda de instituições apartidárias e organizações não governamentais.
"O voto é o instrumento que a população tem ao seu dispor para mudar essa realidade que está aí, que incomoda tanto", lembra Rosangela Giebinskky , coordenadora geral da ONG Voto Consciente, cujo lema de trabalho é votar, cobrar e participar. Pioneiro no país, o Movimento Voto Consciente nasceu em 1987, em São Paulo, numa iniciativa de cinco mulheres voluntárias que decidiram trocar a indignação política por uma ação em prol da valorização do ato de votar.
As primeiras atividades se iniciaram na Câmara Municipal paulistana, onde o grupo passou a fiscalizar e cobrar o trabalho dos vereadores eleitos. Em 1992, ampliou o campo de atuação englobando a Assembléia Legislativa. Hoje, há núcleos atuando em Santos, São Sebastião, Cotia e Ribeirão Preto, no interior paulista, em Pouso Alegre e Belo Horizonte (MG), no Rio de Janeiro.
Além de atuar junto aos legislativos, a ONG ainda promove atividades em escolas, empresas e associações de bairro. Desde 1996, firmou uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para realizar fóruns de debates nas escolas com o objetivo de discutir a questão da cidadania e da participação. "Criticar é fácil, o difícil é ser ativo e se envolver numa ação que começa na sua rua, na sua comunidade", explica Rosângela.
Desses encontros com estudantes Ensino Médio, a ONG consegue despertar o interesse dos jovens em conhecer de perto o trabalho dos vereadores e deputados estaduais e ainda estimular iniciativas de levar o debate para suas famílias e colegas. "Eles querem saber como podem cobrar do político eleito, como encontrá-lo depois das eleições. Alguns acabam olhando para seu próprio dia-a-dia na escola e decidem montar um grêmio", conta Rosângela.