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Parceria abre mercado para deficientes
A associação conta hoje com deficientes visuais e não-deficientes, que participam com igualdade de direitos e deveres. Um ano depois da inauguração da sede, teve início o trabalho pioneiro de ampliação de livros, cartilhas e apostilas para alunos da rede estadual de ensino, além da gravação em fita magnética de material técnico e didático.
Em 1987, integrantes da diretoria apresentaram à Assembléia Nacional Constituinte documentos com sugestões para garantir os direitos dos deficientes visuais na Constituição de 1988. Apesar de alguns trabalhos fora do âmbito profissional, a menina-dos-olhos da Adeva é o projeto Desenvolvendo Talentos, por meio do qual se ministram cursos de telemarketing, informática, braile e locomoção.
Em muitos casos, ao fim do curso, o aluno já consegue emprego em uma das empresas parceiras, como Embratel, Fundação Vitae, Cetep e Hospital Santa Catarina. "O deficiente visual possui grande habilidade de concentração e raciocínio rápido, qualidades que muitos empregadores procuram em seus funcionários. A área de telemarketing, especialmente, é uma das que mais contratam", afirma o presidente da Adeva, Markiano Charan Filho.
Exemplo - Ele ingressou na entidade em 1983. Por problemas durante a gestação, aos 7 meses Charan foi para uma incubadora.
Acabou tendo complicações no nervo ótico e perdeu a visão. "Estava meio desiludido antes de entrar na entidade. No entanto, após me inscrever em seus programas, recebi um ânimo muito grande", comenta.
Os interessados em se inscrever nos cursos da Adeva devem entrar em contato pelo 3151-4125.