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Ajuda a vítimas de violência sexual
Por O Globo   29 de outubro de 2002
Vergonha, medo ou trauma psicológico são algumas das razões pelas quais as
mulheres vítimas de violência sexual costumam se isolar em vez de buscar
ajuda. Para tentar diminuir o sofrimento dessas vítimas e garantir a sua
recuperação, o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, desenvolve um
programa de atendimento clínico e psicológico que, atualmente, acompanha 20
pacientes.
Para ser atendida no programa, não é preciso ter registro policial da violência. Segundo a ginecologista Elaine Pires, algumas pacientes chegam ao hospital encaminhadas pelas delegacias. Já outras, principalmente as vítimas de violência doméstica, procuram atendimento diretamente no hospital. Nesse caso, a emergência funciona 24 horas para distribuir medicamentos anti-HIV e anticoncepcionais. O ideal é que a vítima procure o hospital até 72 horas depois de sofrer a agressão.
- Nós orientamos a paciente a dar queixa na polícia, mas isso não é obrigatório. Apenas no caso de menores o hospital tem de fazer registro no conselho tutelar e na Secretaria municipal de Saúde - explica a ginecologista.
O tratamento clínico do programa dura seis meses, durante os quais são feitos exames periódicos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. O acompanhamento psicológico, porém, não tem prazo e varia para cada paciente. Há quatro meses no programa, a estudante X., de 15 anos, vai ao hospital toda semana para conversar com a psicóloga e a assistente social que a acompanham.
- Quando cheguei, estava triste e achando que ninguém mais gostava de mim. Hoje me sinto melhor - conta a estudante, encaminhada ao programa pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu, que fica na Rua Joaquim Sepa 180, no Marco Dois.
Para ser atendida no programa, não é preciso ter registro policial da violência. Segundo a ginecologista Elaine Pires, algumas pacientes chegam ao hospital encaminhadas pelas delegacias. Já outras, principalmente as vítimas de violência doméstica, procuram atendimento diretamente no hospital. Nesse caso, a emergência funciona 24 horas para distribuir medicamentos anti-HIV e anticoncepcionais. O ideal é que a vítima procure o hospital até 72 horas depois de sofrer a agressão.
- Nós orientamos a paciente a dar queixa na polícia, mas isso não é obrigatório. Apenas no caso de menores o hospital tem de fazer registro no conselho tutelar e na Secretaria municipal de Saúde - explica a ginecologista.
O tratamento clínico do programa dura seis meses, durante os quais são feitos exames periódicos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. O acompanhamento psicológico, porém, não tem prazo e varia para cada paciente. Há quatro meses no programa, a estudante X., de 15 anos, vai ao hospital toda semana para conversar com a psicóloga e a assistente social que a acompanham.
- Quando cheguei, estava triste e achando que ninguém mais gostava de mim. Hoje me sinto melhor - conta a estudante, encaminhada ao programa pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu, que fica na Rua Joaquim Sepa 180, no Marco Dois.