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Lideranças do terceiro setor estão otimistas para o governo Lula
Por Fonte: Gife   6 de novembro de 2002
Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 27 de outubro, crescem as expectativas em todos os setores da sociedade sobre as realizações do próximo governo. No terceiro setor não é diferente. Dezenove lideranças ouvidas pelo redeGIFE estão otimistas para os próximos quatro anos e esperam do novo presidente diversas ações no campo social.
O histórico de negociações de Lula na busca por melhores condições para os trabalhadores desperta entre os entrevistados a esperança de uma maior participação do terceiro setor na definição dos rumos do país. Para os dirigentes de organizações sociais, o novo governo deverá ser marcado pelo fortalecimento do Estado na área social. Por isso a maioria acredita que o presidente eleito deva considerar o terceiro setor como um interlocutor legítimo e um parceiro constante na formulação de políticas públicas.
Reivindicações – As principais reivindicações dos entrevistados no âmbito do terceiro setor referem-se à educação e ao marco legal. Para a maioria, Lula precisa incentivar o aperfeiçoamento das atuais leis que regem a área e criar novos dispositivos que incentivem a participação privada na área social.
Leia o que os líderes do terceiro setor esperam do governo Lula:
Antônio Carlos Gomes da Costa, diretor presidente da Modus Faciendi
"Dentro da idéia de um novo contrato social, o terceiro setor é uma peça-chave. Sou otimista quanto a este aspecto. Se o combate à fome der certo, o modelo da ética de co-responsabilidade entre os três setores deverá espraiar-se por outras políticas públicas. Creio que teremos muita reciprocidade na construção das agendas. O Estado influenciará a sociedade e vice-versa.”
Celso Schvartzer, gerente de relações institucionais da Coca-Cola
“Lula já demonstrou, ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que quer a sociedade como parceira do governo nas ações sociais e locais. Onde a mão do Estado não consegue chegar, lá poderão operar empresas e ONGs, associados com a ação governamental.”
Conceição Bongiovani, gerente de projetos de educação da Vitae
“Espero que, coerentemente com as propostas de campanha, o governo Lula tenha o terceiro setor como um interlocutor legítimo e um parceiro constante na formulação de políticas públicas, principalmente nas áreas de educação e cultura. A principal prioridade deve ser a melhoria da qualidade da educação pública fundamental e de nível médio.”
Francisco Azevedo, diretor executivo do Instituto Telemig Celular e conselheiro político-estratégico do GIFE
“O marco legal do terceiro setor tem que ser, sem dúvida, uma prioridade no governo Lula. Já existe um movimento neste sentido que precisa de mais atenção por parte do Estado. É necessário também que se crie mecanismos que facilitem a captação de recursos pelas instituições do terceiro setor e incentivos para o investimento social privado.”
Hugo Barreto, superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho e conselheiro do GIFE
“A nossa convicção é de que o novo governo terá o terceiro setor como um parceiro fundamental e prioritário na construção de sua agenda. É preciso que as novas políticas públicas para a área social e a crescente pauta do investimento social privado estejam articuladas de forma a gerar um efetivo impacto no país. Num momento em que o desenvolvimento sustentado certamente se intensificará, a força econômica e geradora de empregos que o terceiro setor representa hoje no Brasil será decisiva para a retomada do crescimento que todos almejamos.”
Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP “O pacto social, a negociação, a articulação de diversos atores sociais fazem parte da forma como Lula faz política. Acho que o terceiro setor vai pela primeira vez ter um espaço fundamental, apesar da sua fraca estruturação no Brasil.”
O histórico de negociações de Lula na busca por melhores condições para os trabalhadores desperta entre os entrevistados a esperança de uma maior participação do terceiro setor na definição dos rumos do país. Para os dirigentes de organizações sociais, o novo governo deverá ser marcado pelo fortalecimento do Estado na área social. Por isso a maioria acredita que o presidente eleito deva considerar o terceiro setor como um interlocutor legítimo e um parceiro constante na formulação de políticas públicas.
Reivindicações – As principais reivindicações dos entrevistados no âmbito do terceiro setor referem-se à educação e ao marco legal. Para a maioria, Lula precisa incentivar o aperfeiçoamento das atuais leis que regem a área e criar novos dispositivos que incentivem a participação privada na área social.
Leia o que os líderes do terceiro setor esperam do governo Lula:
Antônio Carlos Gomes da Costa, diretor presidente da Modus Faciendi
"Dentro da idéia de um novo contrato social, o terceiro setor é uma peça-chave. Sou otimista quanto a este aspecto. Se o combate à fome der certo, o modelo da ética de co-responsabilidade entre os três setores deverá espraiar-se por outras políticas públicas. Creio que teremos muita reciprocidade na construção das agendas. O Estado influenciará a sociedade e vice-versa.”
Celso Schvartzer, gerente de relações institucionais da Coca-Cola
“Lula já demonstrou, ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que quer a sociedade como parceira do governo nas ações sociais e locais. Onde a mão do Estado não consegue chegar, lá poderão operar empresas e ONGs, associados com a ação governamental.”
Conceição Bongiovani, gerente de projetos de educação da Vitae
“Espero que, coerentemente com as propostas de campanha, o governo Lula tenha o terceiro setor como um interlocutor legítimo e um parceiro constante na formulação de políticas públicas, principalmente nas áreas de educação e cultura. A principal prioridade deve ser a melhoria da qualidade da educação pública fundamental e de nível médio.”
Francisco Azevedo, diretor executivo do Instituto Telemig Celular e conselheiro político-estratégico do GIFE
“O marco legal do terceiro setor tem que ser, sem dúvida, uma prioridade no governo Lula. Já existe um movimento neste sentido que precisa de mais atenção por parte do Estado. É necessário também que se crie mecanismos que facilitem a captação de recursos pelas instituições do terceiro setor e incentivos para o investimento social privado.”
Hugo Barreto, superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho e conselheiro do GIFE
“A nossa convicção é de que o novo governo terá o terceiro setor como um parceiro fundamental e prioritário na construção de sua agenda. É preciso que as novas políticas públicas para a área social e a crescente pauta do investimento social privado estejam articuladas de forma a gerar um efetivo impacto no país. Num momento em que o desenvolvimento sustentado certamente se intensificará, a força econômica e geradora de empregos que o terceiro setor representa hoje no Brasil será decisiva para a retomada do crescimento que todos almejamos.”
Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP “O pacto social, a negociação, a articulação de diversos atores sociais fazem parte da forma como Lula faz política. Acho que o terceiro setor vai pela primeira vez ter um espaço fundamental, apesar da sua fraca estruturação no Brasil.”