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Empresa prefere educação porque projeto custa menos
Por Gazeta Mercantil   18 de dezembro de 2002
Os investimentos na área social cresceram 30% neste ano
Carla Éboli
O investimento das empresas em projetos sociais, este ano, cresceu aproximadamente 30%, com relação ao ano 2001. A projeção é da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB), que inicia a quarta rodada da pesquisa Nacional sobre Responsabilidade Social nas Empresas. De acordo com o diretor do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, Lívio Giosa, esse número foi declarado pelos entrevistados, na pesquisa do ano passado, como a intenção de incrementar os investimentos privados na área social.
Os recursos aplicados no ano passado, em ações sociais, ficou em torno de R$ 200 mil/ano (média por empresa), segundo a pesquisa de 2001. Na opinião do executivo, este número deve se confirmar. "Nós percebemos com clareza que houve um grande aumento do número de empresas interessadas no tema", diz.
Caso o número se concretize, o crescimento do volume de investimentos de 2001 para 2002 terá sido maior que o do período anterior, quando o aumento registrado foi de 22% de (2001 para 2000).
Para este ano, a ADVB também projeta que 63% das empresas implementem novos projetos sociais, conforme os dados coletados na pesquisa anterior. Mas, mesmo que o aumento ocorra, não haverá grandes variações das áreas mais beneficiadas, e listadas na pesquisa anterior. São elas, por ordem: educação, cultura, meio ambiente, comunidade e mobilização social e qualificação profissional.
A área de educação é mais privilegiada porque os projetos neste segmento não custam muito caro e não são de grande complexidade, como um projeto comunitário.
Pesquisa pela internet
Este ano a pesquisa foi enviada para 5 mil empresas, pelo correio, e a novidade é que além do formulário, os empresários também podem responder ao questionário pelo site da ADVB (www.advbfbm.org.br). Assim, segundo Giosa, as empresas que não receberam o formulário, mas desejarem participar do levantamento, poderão fazê-lo, até 10 de janeiro de 2003.
A pesquisa é composta de 31 perguntas como, por exemplo, se a empresa tem funcionários voluntários, se a responsabilidade social faz parte da visão estratégica da organização e se a empresa publica Balanço Social como forma de divulgar os investimentos e despesas em projetos de cunho social, entre outras.
Lívio Giosa afirma que o tema responsabilidade social tomou conta do ambiente empresarial e que atualmente existem dois tipos de empresas: as que já desenvolvem ações sociais e querem melhorar o trabalho e as que querem iniciar programas neste área. "A maior parte que já desenvolve programas sociais garante que a responsabilidade social é parte da visão estratégica nas suas decisões", diz o executivo, com base nos resultados da pesquisa de 2001.
Carla Éboli
O investimento das empresas em projetos sociais, este ano, cresceu aproximadamente 30%, com relação ao ano 2001. A projeção é da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB), que inicia a quarta rodada da pesquisa Nacional sobre Responsabilidade Social nas Empresas. De acordo com o diretor do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, Lívio Giosa, esse número foi declarado pelos entrevistados, na pesquisa do ano passado, como a intenção de incrementar os investimentos privados na área social.
Os recursos aplicados no ano passado, em ações sociais, ficou em torno de R$ 200 mil/ano (média por empresa), segundo a pesquisa de 2001. Na opinião do executivo, este número deve se confirmar. "Nós percebemos com clareza que houve um grande aumento do número de empresas interessadas no tema", diz.
Caso o número se concretize, o crescimento do volume de investimentos de 2001 para 2002 terá sido maior que o do período anterior, quando o aumento registrado foi de 22% de (2001 para 2000).
Para este ano, a ADVB também projeta que 63% das empresas implementem novos projetos sociais, conforme os dados coletados na pesquisa anterior. Mas, mesmo que o aumento ocorra, não haverá grandes variações das áreas mais beneficiadas, e listadas na pesquisa anterior. São elas, por ordem: educação, cultura, meio ambiente, comunidade e mobilização social e qualificação profissional.
A área de educação é mais privilegiada porque os projetos neste segmento não custam muito caro e não são de grande complexidade, como um projeto comunitário.
Pesquisa pela internet
Este ano a pesquisa foi enviada para 5 mil empresas, pelo correio, e a novidade é que além do formulário, os empresários também podem responder ao questionário pelo site da ADVB (www.advbfbm.org.br). Assim, segundo Giosa, as empresas que não receberam o formulário, mas desejarem participar do levantamento, poderão fazê-lo, até 10 de janeiro de 2003.
A pesquisa é composta de 31 perguntas como, por exemplo, se a empresa tem funcionários voluntários, se a responsabilidade social faz parte da visão estratégica da organização e se a empresa publica Balanço Social como forma de divulgar os investimentos e despesas em projetos de cunho social, entre outras.
Lívio Giosa afirma que o tema responsabilidade social tomou conta do ambiente empresarial e que atualmente existem dois tipos de empresas: as que já desenvolvem ações sociais e querem melhorar o trabalho e as que querem iniciar programas neste área. "A maior parte que já desenvolve programas sociais garante que a responsabilidade social é parte da visão estratégica nas suas decisões", diz o executivo, com base nos resultados da pesquisa de 2001.