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Escola capacita comunidade da Costa dos Coqueiros, na Bahia
Por Cidadania-e   19 de dezembro de 2002
Tatiana Wittmann
Com o objetivo de proporcionar melhorias na qualidade da produção artesanal da Costa dos Coqueiros, no litoral baiano, e possibilitar geração de emprego e renda para a população daquela região, foi inaugurada a Escola de Produção Vila Sauípe. Com oficinas de artesanato e técnicas agrícolas, entre outras atividades, a escola tem capacidade para atender 160 pessoas por dia. A iniciativa é do Instituto de Hospitalidade, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e a empresa Sauípe S.A., e conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Souza Cruz na implementação das suas ações.
"O objetivo da Escola de Produção é agregar valor ao que a comunidade local já sabe fazer. Mais do que oferecer oficina, a Escola também será uma incubadora de pequenos negócios, um centro de produção e comercialização de produtos e um ponto para encontro ou eventos festivos", explica Silvestre Teixeira, coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentado da Costa dos Coqueiros do Instituto de Hospitalidade, no qual o projeto da Escola de Produção está inserido. "Será um pólo irradiador permanente de educação, mobilização comunitária e fomentador de produção, trabalho e renda", completa.
Com 200m2 de área construída, com salas de aula, oficinas e auditório, a Escola está promovendo inicialmente oficinas de Artesanato, Agricultura Orgânica e Fármaco e Aromáticos, podendo acomodar também aulas de alfabetização. A Escola beneficia a comunidade de Vila Sauípe, situada a 80 km de Salvador, que possui cerca de 360 residências e 1.600 moradores. As principais atividades econômicas da região são o artesanato de palha de piaçava, a agricultura de subsistência e serviços, como construção civil e jardinagem.
Uma troca muito justa "Estas comunidades são carentes e possuem uma profunda deficiência em serviços básicos, particularmente de saúde, educação e transporte. A idéia é capacitá-los para que eles possam agregar valor aos seus produtos e aumentar a venda para os turistas que visitam a região", diz o assessor pleno da Fundação Banco do Brasil, José Alípio Xavier. "Queremos fazer com que o turismo se beneficie das competências das populações locais e que elas se beneficiem do turismo. A Escola não vai ensinar ninguém a ser artesão ou agricultor, mas vai aprimorar o que eles já sabem fazer, através de novas técnicas, por exemplo", diz Teixeira. "Acreditamos que através da capacitação é possível gerar trabalho e renda, melhorar a vida destas comunidades, e promover a sustentabilidade da região", complementa.
Através da parceria com a Sauípe S.A., empresa que administra o complexo hoteleiro Costa do Sauípe, esta desejada sustentabilidade vai ganhar uma força. "Além de complementar o investimento necessário para a construção da Escola, a nossa empresa vai adquirir a produção realizada pelos moradores da comunidade", afirma o diretor de operações da Sauípe S.A., Francisco Oliveira. Atualmente a empresa já compra uma grande quantidade de produtos artesanais da região para utilizar na decoração dos hotéis que fazem parte do complexo Costa do Sauípe, bem como para presentear seus hóspedes. "Pretendemos aumentar esta compra, além de adquirir os produtos agrícolas produzidos pelos alunos da Escola, como alface e xuxu", diz Oliveira.
Parceiros motivados pela cidadania Na opinião de Thomas Humpert, diretor presidente da Sauípe S.A., a Escola terá um papel fundamental, pois "será um pólo irradiador de educação e fomentador de produção, trabalho e renda para uma das principais vocações da região, o turismo", acredita. "O que nos motiva é o crescimento da região e a melhoria na qualidade de vida das famílias", completa o diretor de operações da empresa, Francisco Oliveira.
Criado em 1997, o Instituto de Hospitalidade é uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão promover a educação e cultura para a hospitalidade, para aprimorar o setor de turismo, de modo a impulsionar sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. "O turismo traz muitos benefícios, mas também pode ser perigoso. Por isso, nos preocupamos tanto com as comunidades onde grandes complexos hoteleiros são construídos", diz Teixeira.
A Fundação Banco do Brasil foi a primeira sócia benemérita do Instituto de Hospitalidade e já vem atuando na região com ações do Programa Bio Consciência, através do qual pretende ajudar a Associação de Moradores de Porto de Sauípe na constituição de uma cooperativa de coleta seletiva e compostagem (produção de adubo orgânico), que irá trabalhar todo o resíduo gerado pelos hotéis do Resort Costa do Sauípe, que é de 8 toneladas/dia. A construção da Escola de Produção Vila Sauípe faz parte do Programa Trabalho e Cidadania, uma parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego que investe em ações de capacitação profissional, consultoria de negócios, gestão cooperativa e melhoria da qualidade de vida do trabalhador. "Acreditamos que a capacitação transforma o povo em cidadãos", diz Xavier.
Além de capacitar os produtores locais, a Escola de Produção Vila do Sauípe também terá oficinas de empreendimento social para os jovens e adolescentes da região, e vai promover palestras sobre sexualidade, cidadania e saúde, entre outros assuntos.
Com o objetivo de proporcionar melhorias na qualidade da produção artesanal da Costa dos Coqueiros, no litoral baiano, e possibilitar geração de emprego e renda para a população daquela região, foi inaugurada a Escola de Produção Vila Sauípe. Com oficinas de artesanato e técnicas agrícolas, entre outras atividades, a escola tem capacidade para atender 160 pessoas por dia. A iniciativa é do Instituto de Hospitalidade, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e a empresa Sauípe S.A., e conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Souza Cruz na implementação das suas ações.
"O objetivo da Escola de Produção é agregar valor ao que a comunidade local já sabe fazer. Mais do que oferecer oficina, a Escola também será uma incubadora de pequenos negócios, um centro de produção e comercialização de produtos e um ponto para encontro ou eventos festivos", explica Silvestre Teixeira, coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentado da Costa dos Coqueiros do Instituto de Hospitalidade, no qual o projeto da Escola de Produção está inserido. "Será um pólo irradiador permanente de educação, mobilização comunitária e fomentador de produção, trabalho e renda", completa.
Com 200m2 de área construída, com salas de aula, oficinas e auditório, a Escola está promovendo inicialmente oficinas de Artesanato, Agricultura Orgânica e Fármaco e Aromáticos, podendo acomodar também aulas de alfabetização. A Escola beneficia a comunidade de Vila Sauípe, situada a 80 km de Salvador, que possui cerca de 360 residências e 1.600 moradores. As principais atividades econômicas da região são o artesanato de palha de piaçava, a agricultura de subsistência e serviços, como construção civil e jardinagem.
Uma troca muito justa "Estas comunidades são carentes e possuem uma profunda deficiência em serviços básicos, particularmente de saúde, educação e transporte. A idéia é capacitá-los para que eles possam agregar valor aos seus produtos e aumentar a venda para os turistas que visitam a região", diz o assessor pleno da Fundação Banco do Brasil, José Alípio Xavier. "Queremos fazer com que o turismo se beneficie das competências das populações locais e que elas se beneficiem do turismo. A Escola não vai ensinar ninguém a ser artesão ou agricultor, mas vai aprimorar o que eles já sabem fazer, através de novas técnicas, por exemplo", diz Teixeira. "Acreditamos que através da capacitação é possível gerar trabalho e renda, melhorar a vida destas comunidades, e promover a sustentabilidade da região", complementa.
Através da parceria com a Sauípe S.A., empresa que administra o complexo hoteleiro Costa do Sauípe, esta desejada sustentabilidade vai ganhar uma força. "Além de complementar o investimento necessário para a construção da Escola, a nossa empresa vai adquirir a produção realizada pelos moradores da comunidade", afirma o diretor de operações da Sauípe S.A., Francisco Oliveira. Atualmente a empresa já compra uma grande quantidade de produtos artesanais da região para utilizar na decoração dos hotéis que fazem parte do complexo Costa do Sauípe, bem como para presentear seus hóspedes. "Pretendemos aumentar esta compra, além de adquirir os produtos agrícolas produzidos pelos alunos da Escola, como alface e xuxu", diz Oliveira.
Parceiros motivados pela cidadania Na opinião de Thomas Humpert, diretor presidente da Sauípe S.A., a Escola terá um papel fundamental, pois "será um pólo irradiador de educação e fomentador de produção, trabalho e renda para uma das principais vocações da região, o turismo", acredita. "O que nos motiva é o crescimento da região e a melhoria na qualidade de vida das famílias", completa o diretor de operações da empresa, Francisco Oliveira.
Criado em 1997, o Instituto de Hospitalidade é uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão promover a educação e cultura para a hospitalidade, para aprimorar o setor de turismo, de modo a impulsionar sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. "O turismo traz muitos benefícios, mas também pode ser perigoso. Por isso, nos preocupamos tanto com as comunidades onde grandes complexos hoteleiros são construídos", diz Teixeira.
A Fundação Banco do Brasil foi a primeira sócia benemérita do Instituto de Hospitalidade e já vem atuando na região com ações do Programa Bio Consciência, através do qual pretende ajudar a Associação de Moradores de Porto de Sauípe na constituição de uma cooperativa de coleta seletiva e compostagem (produção de adubo orgânico), que irá trabalhar todo o resíduo gerado pelos hotéis do Resort Costa do Sauípe, que é de 8 toneladas/dia. A construção da Escola de Produção Vila Sauípe faz parte do Programa Trabalho e Cidadania, uma parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego que investe em ações de capacitação profissional, consultoria de negócios, gestão cooperativa e melhoria da qualidade de vida do trabalhador. "Acreditamos que a capacitação transforma o povo em cidadãos", diz Xavier.
Além de capacitar os produtores locais, a Escola de Produção Vila do Sauípe também terá oficinas de empreendimento social para os jovens e adolescentes da região, e vai promover palestras sobre sexualidade, cidadania e saúde, entre outros assuntos.