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Educação carcerária é desafio social
Por Correio do Povo   28 de janeiro de 2003
Especialista da Unesco afirma que ensino nas prisões deve levar em conta história de vida dos presos
A educação é uma atribuição do Estado e um direito de todos, inclusive das populações carcerárias. A definição é do coordenador do projeto de educação nas prisões, Marc DeMeyer, especialista em educação de adultos da Unesco. DeMeyer coordena o projeto internacional 'Observação no Sistema Prisional', que conta com a participação de vários países, entre eles, Portugal, Canadá, México e Brasil, representado pelo Instituto Crisálida.
'O desafio é proporcionar às populações prisionais uma educação que seja reabilitadora do ponto de vista profissional e de reinserção na sociedade, mas também proporcione a articulação entre as experiências de vida de cada pessoa para que ela possa compreender sua própria história', explicou DeMeyer, em visita ao Correio do Povo, na manhã de ontem. A proposta está em fase de estudos de projetos educacionais existentes em cada região. A sua implantação deverá contar com a participação de diversos segmentos sociais, além de governos federais e estaduais.
No Brasil, a ONG parceira da Unesco é o Instituto Crisálida, de Florianópolis (SC). A idéia de proporcionar o acesso à educação para a população carcerária no Brasil coincide com o tema de tese de doutorado em Educação da professora Elaine Barth, do Instituto Crisálida. Ela propõe a estrutura educacional para os presídios femininos, com o apoio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC). 'É importante que a sociedade civil ajude com projetos e experiências, devendo entrar no mundo fechado das prisões para garantir a democracia e o respeito aos direitos humanos', afirmou a professora Elaine Barth. A iniciativa recebe ainda o apoio de entidades como OAB Mulher, Associação de Juízes pela Democracia, as ONGs Colibri e ITTC.
Segundo Paul Belanger, que sucedeu Paulo Freire na presidência do Conselho Internacional de Educação para Adultos, os observadores farão recomendações à União Européia (UE) e à Unesco para melhorar a educação nas prisões, como forma de ressocializar os detentos.
A educação é uma atribuição do Estado e um direito de todos, inclusive das populações carcerárias. A definição é do coordenador do projeto de educação nas prisões, Marc DeMeyer, especialista em educação de adultos da Unesco. DeMeyer coordena o projeto internacional 'Observação no Sistema Prisional', que conta com a participação de vários países, entre eles, Portugal, Canadá, México e Brasil, representado pelo Instituto Crisálida.
'O desafio é proporcionar às populações prisionais uma educação que seja reabilitadora do ponto de vista profissional e de reinserção na sociedade, mas também proporcione a articulação entre as experiências de vida de cada pessoa para que ela possa compreender sua própria história', explicou DeMeyer, em visita ao Correio do Povo, na manhã de ontem. A proposta está em fase de estudos de projetos educacionais existentes em cada região. A sua implantação deverá contar com a participação de diversos segmentos sociais, além de governos federais e estaduais.
No Brasil, a ONG parceira da Unesco é o Instituto Crisálida, de Florianópolis (SC). A idéia de proporcionar o acesso à educação para a população carcerária no Brasil coincide com o tema de tese de doutorado em Educação da professora Elaine Barth, do Instituto Crisálida. Ela propõe a estrutura educacional para os presídios femininos, com o apoio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC). 'É importante que a sociedade civil ajude com projetos e experiências, devendo entrar no mundo fechado das prisões para garantir a democracia e o respeito aos direitos humanos', afirmou a professora Elaine Barth. A iniciativa recebe ainda o apoio de entidades como OAB Mulher, Associação de Juízes pela Democracia, as ONGs Colibri e ITTC.
Segundo Paul Belanger, que sucedeu Paulo Freire na presidência do Conselho Internacional de Educação para Adultos, os observadores farão recomendações à União Européia (UE) e à Unesco para melhorar a educação nas prisões, como forma de ressocializar os detentos.