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Conflitos triplicaram pobreza no Oriente Médio, diz o Bird
Por Tribuna da Imprensa   11 de março de 2003
Documento também propõe medidas para ajudar a estabilizar a combalida
economia palestina
Da Redação
Desde a intifada, no Oriente Médio, 60% da população da Cisjordância e de Gaza vivem abaixo da linha de pobreza, com US$ 2 por dia. O número de pobres triplicou de 637 mil, em setembro de 2000, para quase 2 milhões atualmente.
Os números fazem parte de uma nova pesquisa, divulgada pelo Banco Mundial (Bird), sobre os prejuízos econômicos e sociais causados pelo atual conflito. O documento também propõe medidas para ajudar a estabilizar a combalida economia palestina.
De acordo com a pesquisa, todos os indicadores econômicos da Palestina mantiveram dramática queda durante o segundo ano da intifada. A renda bruta per capita caiu quase à metade do que era há dois anos. Mais de 50% da força de trabalho está desempregada.
Os prejuízos materiais resultantes do conflito já somavam US$ 728 milhões no final de agosto de 2002. Entre junho de 2000 e junho de 2002 as exportações palestinas caíram quase pela metade, enquanto as importações foram reduzidas em um terço. Os investimentos encolheram de um valor estimado de US$ 1,5 bilhão em 1999 para meros US$ 140 milhões no último ano. A perda geral de renda nacional em apenas dois anos já alcançou a cifra de US$ 5 bilhões - o equivalente à renda que o país tinha em um ano inteiro antes da intifada.
Da Redação
Desde a intifada, no Oriente Médio, 60% da população da Cisjordância e de Gaza vivem abaixo da linha de pobreza, com US$ 2 por dia. O número de pobres triplicou de 637 mil, em setembro de 2000, para quase 2 milhões atualmente.
Os números fazem parte de uma nova pesquisa, divulgada pelo Banco Mundial (Bird), sobre os prejuízos econômicos e sociais causados pelo atual conflito. O documento também propõe medidas para ajudar a estabilizar a combalida economia palestina.
De acordo com a pesquisa, todos os indicadores econômicos da Palestina mantiveram dramática queda durante o segundo ano da intifada. A renda bruta per capita caiu quase à metade do que era há dois anos. Mais de 50% da força de trabalho está desempregada.
Os prejuízos materiais resultantes do conflito já somavam US$ 728 milhões no final de agosto de 2002. Entre junho de 2000 e junho de 2002 as exportações palestinas caíram quase pela metade, enquanto as importações foram reduzidas em um terço. Os investimentos encolheram de um valor estimado de US$ 1,5 bilhão em 1999 para meros US$ 140 milhões no último ano. A perda geral de renda nacional em apenas dois anos já alcançou a cifra de US$ 5 bilhões - o equivalente à renda que o país tinha em um ano inteiro antes da intifada.