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Projeto para alunos carentes está ameaçado
Por Jornal do Commercio   20 de março de 2003
O programa Professor do Terceiro Milênio, realizado pelas Universidades
Federal (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), corre o risco de
deixar de funcionar por falta de recursos. O projeto existe há sete anos e
prepara, gratuitamente, estudantes de escolas públicas para o vestibular de
cursos de licenciaturas. Atualmente, 530 alunos participam da iniciativa,
que custa, mensalmente, cerca de R$ 4.200.
Segundo o coordenador do programa, professor Manoel Lemos, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) custeava as bolsas dos 30 universitários que ministram as aulas. "Em dezembro do ano passado, a Facepe nos comunicou que não iria mais pagar as bolsas, porque o convênio com o Ministério da Educação, responsável pelo repasse do dinheiro, havia terminado", lamentou Manoel.
Ele disse que o projeto começou este ano sem qualquer perspectiva de receber verbas. "Tivemos uma reunião, na quinta-feira passada, com a Secretaria Estadual de Educação (SEE), para tentar conseguir financiamento. Estamos aguardando", afirmou. O diretor de Ensino Médio da SEE, Marcos Sérgio Ribeiro, disse que conversará com o secretário Mozart Neves Ramos para saber se existe a possibilidade de o Estado custear o projeto.
O presidente da Facepe, José Carlos Cavalcanti, informou que a fundação apoiou o programa durante três anos. Como o projeto é da área de educação e não de pesquisa, o financiamento foi suspenso. Segundo ele, caberia à Secretaria de Educação custeá-lo. Cada professores recebia bolsa de R$ 120 por mês.
Além de ajudar vestibulandos carentes, o programa estimula a formação de novos professores de Matemática, Física, Química e Biologia, áreas carentes de profissionais nas redes públicas. Outro aspecto positivo é a possibilidade de os alunos das graduações em licenciaturas colocarem em prática o que aprendem na universidade.
"Fui aluna do programa e depois que entrei na faculdade virei professora. É uma excelente iniciativa, principalmente para quem não tem condições de pagar um cursinho pré-vestibular, como era meu caso", comentou a estudante do 6º período da Licenciatura em Matemática da UFPE Michelle Marques de Brito, 21 anos.
Pré-vestibulandas, Edivani Silva e Souza, 22, e Glayce de Paula Silva, 20, candidatas às Licenciaturas em Matemática e Biologia, respectivamente, mostram-se preocupadas com a possibilidade de o projeto deixar de existir.
"Não tenho como pagar um cursinho particular. Vai ser uma grande perda para nós se as aulas não tiverem continuidade", diz Edivani. "Participei, no ano passado, do Rumo à Universidade e do Rumo ao Futuro. Nem um desses dois programas é melhor que o Professor do Terceiro Milênio", assegura Glayce.
Segundo o coordenador do programa, professor Manoel Lemos, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) custeava as bolsas dos 30 universitários que ministram as aulas. "Em dezembro do ano passado, a Facepe nos comunicou que não iria mais pagar as bolsas, porque o convênio com o Ministério da Educação, responsável pelo repasse do dinheiro, havia terminado", lamentou Manoel.
Ele disse que o projeto começou este ano sem qualquer perspectiva de receber verbas. "Tivemos uma reunião, na quinta-feira passada, com a Secretaria Estadual de Educação (SEE), para tentar conseguir financiamento. Estamos aguardando", afirmou. O diretor de Ensino Médio da SEE, Marcos Sérgio Ribeiro, disse que conversará com o secretário Mozart Neves Ramos para saber se existe a possibilidade de o Estado custear o projeto.
O presidente da Facepe, José Carlos Cavalcanti, informou que a fundação apoiou o programa durante três anos. Como o projeto é da área de educação e não de pesquisa, o financiamento foi suspenso. Segundo ele, caberia à Secretaria de Educação custeá-lo. Cada professores recebia bolsa de R$ 120 por mês.
Além de ajudar vestibulandos carentes, o programa estimula a formação de novos professores de Matemática, Física, Química e Biologia, áreas carentes de profissionais nas redes públicas. Outro aspecto positivo é a possibilidade de os alunos das graduações em licenciaturas colocarem em prática o que aprendem na universidade.
"Fui aluna do programa e depois que entrei na faculdade virei professora. É uma excelente iniciativa, principalmente para quem não tem condições de pagar um cursinho pré-vestibular, como era meu caso", comentou a estudante do 6º período da Licenciatura em Matemática da UFPE Michelle Marques de Brito, 21 anos.
Pré-vestibulandas, Edivani Silva e Souza, 22, e Glayce de Paula Silva, 20, candidatas às Licenciaturas em Matemática e Biologia, respectivamente, mostram-se preocupadas com a possibilidade de o projeto deixar de existir.
"Não tenho como pagar um cursinho particular. Vai ser uma grande perda para nós se as aulas não tiverem continuidade", diz Edivani. "Participei, no ano passado, do Rumo à Universidade e do Rumo ao Futuro. Nem um desses dois programas é melhor que o Professor do Terceiro Milênio", assegura Glayce.