Notícias
ONG cria seguro de vida e auxílio funeral em favelas do Rio de Janeiro
Por Jornal do Commercio    21 de março de 2003
A ONG Viva Rio criou um seguro de vida com auxílio funeral que será
vendido em comunidades carentes e favelas do Rio de Janeiro. Por R$ 2,99
mensais, o cliente terá direito a um seguro de vida de R$ 5 mil e a um
auxílio de até R$ 1,5 mil para o pagamento de despesas com o funeral de
cinco membros da família.
"O produto, ainda em testes e com lançamento previsto para o fim deste mês, foi criado para dar à população de baixa renda acesso a instrumentos financeiros tradicionais, com custo geralmente alto para eles", diz o coordenador de desenvolvimento econômico local do Viva Rio, Franklin Dias Coelho.
Segundo ele, uma pesquisa feita pela ONG identificou que os moradores de cinco complexos de favelas do Rio têm aversão à poupança, criada pelo confisco promovido por Fernando Collor de Melo no início dos anos 90 e, por isso, não tinham o que deixar para as famílias após sua morte.
"Há uma necessidade de guardar dinheiro para a educação dos filhos, mas não querem pôr dinheiro na poupança", disse Coelho.
Além disso, a pesquisa revelou que os moradores das favelas sentem vergonha por ter que pedir ajuda a vizinhos e amigos na hora de enterrar os parentes. O seguro cobre despesas como transporte do corpo, aluguel da capela, decoração e sepultamento.
"O produto, ainda em testes e com lançamento previsto para o fim deste mês, foi criado para dar à população de baixa renda acesso a instrumentos financeiros tradicionais, com custo geralmente alto para eles", diz o coordenador de desenvolvimento econômico local do Viva Rio, Franklin Dias Coelho.
Segundo ele, uma pesquisa feita pela ONG identificou que os moradores de cinco complexos de favelas do Rio têm aversão à poupança, criada pelo confisco promovido por Fernando Collor de Melo no início dos anos 90 e, por isso, não tinham o que deixar para as famílias após sua morte.
"Há uma necessidade de guardar dinheiro para a educação dos filhos, mas não querem pôr dinheiro na poupança", disse Coelho.
Além disso, a pesquisa revelou que os moradores das favelas sentem vergonha por ter que pedir ajuda a vizinhos e amigos na hora de enterrar os parentes. O seguro cobre despesas como transporte do corpo, aluguel da capela, decoração e sepultamento.