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"Maria Maria" vai chegar a 52 municípios do Estado
Por O Liberal    26 de março de 2003
No momento em que a responsabilidade social extrapola a teoria e ganha
corpo, unindo governo e sociedade na busca de alternativas para reduzir a
pobreza e as desigualdades, o Programa "Maria Maria", implantado pelo
governo do Estado, via Secretaria Especial de Proteção Social, prepara-se
para alcançar mais 52 municípios paraenses. Atualmente, as ações estão
centralizadas em 14 localidades dos municípios de Ananindeua, Marituba,
Benevides, Santa Bárbara, Vigia e Santo Antônio do Tauá. Nos faróis, o
programa está vencendo a desnutrição materno-infantil e melhorando o nível
de organização das comunidades.
A coordenadora do programa, Haifa Gabriel, ressalta os resultados, afirmando que o "Maria Maria", aliado a outras ações do Governo do Pará, está contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Com o controle da desnutrição materno-infantil, consolida-se a filosofia do programa, voltada para a evolução do homem a partir de seu ambiente, de suas habilidades, contando com a participação da comunidade. Ano passado, o programa também ganhou destaque em publicações do Ministério da Saúde e da Universidade Federal do Pará, como exemplo de ação concreta de governo no combate à desnutrição de gestantes e crianças de 0 a 5 anos.
Gestão democrática - Para Haifa Gabriel, esses indicadores revelam que o "Maria Maria" conquistou o respeito da comunidade por ser um modelo de gestão democrática. "Estamos colhendo os resultados, sobretudo pelo esforço que as comunidades estão fazendo dentro de seus municípios", avalia.
Nos próximos quatro anos, o programa deverá ser implantado em mais 52 municípios, onde ainda há desnutrição materno-infantil. O quadro de desnutrição é resultado de uma série de fatores, entre os quais a falta de informação sobre como aproveitar melhor os alimentos, a importância do pré-natal e regras de limpeza e higiene pessoal. "Nós entendemos que o maior problema da desnutrição é a falta de participação da comunidade. Quando nós revertemos esse quadro, o problema tende a desaparecer", garante Haifa. As experiências desenvolvidas nas comunidades dos seis municípios onde o "Maria Maria" já funciona comprovam o que diz a coordenadora.
No farol Bem & Vida, no bairro das Flores, município de Benevides, município da Região Metropolitana de Belém, 484 crianças já foram atendidas e receberam alta após aumentarem de peso e altura, ganhando uma aparência mais saudável. Hoje, 136 crianças estão matriculadas no farol recebendo, além da alimentação balanceada, carinho e atenção.
Programa gera alternativa de renda
Antes da organização não-governamental Bem & Vida, parceira do Programa "Maria Maria", ser criada em Benevides, a dona de casa Maria das Neves ganhava a vida trabalhando no lixão do município. O pouco dinheiro que conseguia era destinado à manutenção da família, que inclui nove filhos. Hoje, ela integra o Projeto Farmácia Viva, do "Maria Maria" e ainda atua como voluntária no cuidado com as crianças, uma das quais é seu neto. "Quando se trata de crianças nós temos que ajudar", conta ela.
Ainda segundo Maria das Neves, o Programa "Maria Maria" trouxe para a vida dela uma oportunidade de geração de renda e uma participação maior na luta por mais conquistas sociais. Atualmente, Maria das Neves trabalha no cultivo de plantas medicinais destinadas à fabricação de remédios para doenças respiratórias.
Junto com ela trabalham ainda Maria da Paz Moreira, Maria Eunice dos Santos e tantas outras mães que encontraram no projeto uma oportunidade de mudar a realidade em que viviam. Segundo a coordenadora do Farol Bem & Vida, Tereza Santana, a importância do programa está na participação da comunidade e na oportunidade de aprendizado. No farol são realizados cursos profissionalizantes de corte e costura, bordado, crochê, tricô e macramê, além de fabricação licores e bombons nos sabores de açaí, cupuaçu, taperebá e castanha-do-pará.
Elas aprenderam a fabricar remédios em dois cursos: um promovido pelo Programa de Qualificação e Requalificação do Trabalhador e outro pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. A Prefeitura de Benevides, em parceria com o governo, construiu um prédio anexo ao do farol, onde funcionará o laboratório para fabricação dos remédios.
A coordenadora do programa, Haifa Gabriel, ressalta os resultados, afirmando que o "Maria Maria", aliado a outras ações do Governo do Pará, está contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Com o controle da desnutrição materno-infantil, consolida-se a filosofia do programa, voltada para a evolução do homem a partir de seu ambiente, de suas habilidades, contando com a participação da comunidade. Ano passado, o programa também ganhou destaque em publicações do Ministério da Saúde e da Universidade Federal do Pará, como exemplo de ação concreta de governo no combate à desnutrição de gestantes e crianças de 0 a 5 anos.
Gestão democrática - Para Haifa Gabriel, esses indicadores revelam que o "Maria Maria" conquistou o respeito da comunidade por ser um modelo de gestão democrática. "Estamos colhendo os resultados, sobretudo pelo esforço que as comunidades estão fazendo dentro de seus municípios", avalia.
Nos próximos quatro anos, o programa deverá ser implantado em mais 52 municípios, onde ainda há desnutrição materno-infantil. O quadro de desnutrição é resultado de uma série de fatores, entre os quais a falta de informação sobre como aproveitar melhor os alimentos, a importância do pré-natal e regras de limpeza e higiene pessoal. "Nós entendemos que o maior problema da desnutrição é a falta de participação da comunidade. Quando nós revertemos esse quadro, o problema tende a desaparecer", garante Haifa. As experiências desenvolvidas nas comunidades dos seis municípios onde o "Maria Maria" já funciona comprovam o que diz a coordenadora.
No farol Bem & Vida, no bairro das Flores, município de Benevides, município da Região Metropolitana de Belém, 484 crianças já foram atendidas e receberam alta após aumentarem de peso e altura, ganhando uma aparência mais saudável. Hoje, 136 crianças estão matriculadas no farol recebendo, além da alimentação balanceada, carinho e atenção.
Programa gera alternativa de renda
Antes da organização não-governamental Bem & Vida, parceira do Programa "Maria Maria", ser criada em Benevides, a dona de casa Maria das Neves ganhava a vida trabalhando no lixão do município. O pouco dinheiro que conseguia era destinado à manutenção da família, que inclui nove filhos. Hoje, ela integra o Projeto Farmácia Viva, do "Maria Maria" e ainda atua como voluntária no cuidado com as crianças, uma das quais é seu neto. "Quando se trata de crianças nós temos que ajudar", conta ela.
Ainda segundo Maria das Neves, o Programa "Maria Maria" trouxe para a vida dela uma oportunidade de geração de renda e uma participação maior na luta por mais conquistas sociais. Atualmente, Maria das Neves trabalha no cultivo de plantas medicinais destinadas à fabricação de remédios para doenças respiratórias.
Junto com ela trabalham ainda Maria da Paz Moreira, Maria Eunice dos Santos e tantas outras mães que encontraram no projeto uma oportunidade de mudar a realidade em que viviam. Segundo a coordenadora do Farol Bem & Vida, Tereza Santana, a importância do programa está na participação da comunidade e na oportunidade de aprendizado. No farol são realizados cursos profissionalizantes de corte e costura, bordado, crochê, tricô e macramê, além de fabricação licores e bombons nos sabores de açaí, cupuaçu, taperebá e castanha-do-pará.
Elas aprenderam a fabricar remédios em dois cursos: um promovido pelo Programa de Qualificação e Requalificação do Trabalhador e outro pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. A Prefeitura de Benevides, em parceria com o governo, construiu um prédio anexo ao do farol, onde funcionará o laboratório para fabricação dos remédios.