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Lula pede empenho na mobilização da sociedade na ajuda ao Fome Zero
Por Valor Econômico    27 de março de 2003
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu no dia 25 aos 51 integrantes do
Conselho de Segurança Alimentar um maior empenho na mobilização da sociedade
para o programa Fome Zero. " O presidente nos disse que algumas pessoas
podem até torcer para que o Fome Zero não dê certo, mas o governo vai fazer
tudo para seja um sucesso. E, para vencer essa guerra contra a fome, precisa
da ajuda de toda a sociedade, das prefeituras, dos sindicatos e das
organizações não-governamentais " , afirmou o presidente do Consea, Luiz
Marinho.
Em reunião na terça-feira, o conselho também apresentou ao presidente uma proposta de Plano de Safra para 2003. As diretrizes gerais foram aprovadas pelos conselheiros. Falta agora o detalhamento e a definição de onde sairão os recursos para ampliar o financiamento aos agricultores familiares. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participou da reunião.
" Estamos elaborando um plano de safra revolucionário, no qual a agricultura familiar vai deixar de ser considerada um resíduo para ser reconhecida como uma forma de produção " , afirmou o integrante do conselho e coordenador do grupo que cuida do plano de safra, Plínio Arruda Sampaio. Segundo ele, haverá uma " garantia solidária " nos financiamentos aos agricultores familiares.
O Grupo Pão de Açúcar anunciou no mesmo dia que as 500 lojas da rede servirão de posto de coleta de alimentos e de arrecadação de dinheiro para o programa Fome Zero. Diretores do grupo apresentaram ontem as ações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram contratados 600 novos funcionários com salário de R$ 240,00, chamados " agentes Fome Zero " , para fazer a divulgação da campanha junto aos clientes, numa iniciativa que se antecipa ao programa Primeiro Emprego. No total, o grupo tem 60 mil trabalhadores, que serão convidados a doar R$ 0,50 mensalmente ao programa.
Desde que assumiu o cargo, o presidente está incentivando as companhias do setor privado a colaborarem com o Fome Zero mesmo sem qualquer incentivo fiscal - em contrapartida, as empresas podem usar o selo de parceiras do Fome Zero, em uma estratégia que tenderia a melhorar a imagem dessas companhias junto ao público consumidor. O Pão de Açúcar é uma das empresas que já se engajaram oficialmente no programa, a exemplo de outras como a Nestlé e a Volkswagen.
O assessor especial da Presidência, Oded Grajew, que cuida dessa mobilização junto ao meio empresarial, aposta em exemplos como esses para envolver o maior número de empresas. A diretoria da Scania tinha ontem encontro marcado com Lula para também mostrar seu programa social. " A idéia é promover parcerias duradouras " , disse Grajew. Ele reconhece que o programa Fome Zero teve problemas iniciais de informação, mas que agora o programa está " deslanchando " . Segundo ele, " houve falhas no programa, mas acho que as críticas foram bem vindas e ajudaram a reorientar os seus rumos".
A campanha do Pão de Açúcar começa em abril. " É uma oportunidade de a empresa exercer sua responsabilidade social " , afirmou o diretor de marketing corporativo do grupo, Eduardo Romero. O presidente do Grupo, Abílio Diniz, não pôde ir ao Palácio do Planalto por problemas de saúde.
Em reunião na terça-feira, o conselho também apresentou ao presidente uma proposta de Plano de Safra para 2003. As diretrizes gerais foram aprovadas pelos conselheiros. Falta agora o detalhamento e a definição de onde sairão os recursos para ampliar o financiamento aos agricultores familiares. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participou da reunião.
" Estamos elaborando um plano de safra revolucionário, no qual a agricultura familiar vai deixar de ser considerada um resíduo para ser reconhecida como uma forma de produção " , afirmou o integrante do conselho e coordenador do grupo que cuida do plano de safra, Plínio Arruda Sampaio. Segundo ele, haverá uma " garantia solidária " nos financiamentos aos agricultores familiares.
O Grupo Pão de Açúcar anunciou no mesmo dia que as 500 lojas da rede servirão de posto de coleta de alimentos e de arrecadação de dinheiro para o programa Fome Zero. Diretores do grupo apresentaram ontem as ações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram contratados 600 novos funcionários com salário de R$ 240,00, chamados " agentes Fome Zero " , para fazer a divulgação da campanha junto aos clientes, numa iniciativa que se antecipa ao programa Primeiro Emprego. No total, o grupo tem 60 mil trabalhadores, que serão convidados a doar R$ 0,50 mensalmente ao programa.
Desde que assumiu o cargo, o presidente está incentivando as companhias do setor privado a colaborarem com o Fome Zero mesmo sem qualquer incentivo fiscal - em contrapartida, as empresas podem usar o selo de parceiras do Fome Zero, em uma estratégia que tenderia a melhorar a imagem dessas companhias junto ao público consumidor. O Pão de Açúcar é uma das empresas que já se engajaram oficialmente no programa, a exemplo de outras como a Nestlé e a Volkswagen.
O assessor especial da Presidência, Oded Grajew, que cuida dessa mobilização junto ao meio empresarial, aposta em exemplos como esses para envolver o maior número de empresas. A diretoria da Scania tinha ontem encontro marcado com Lula para também mostrar seu programa social. " A idéia é promover parcerias duradouras " , disse Grajew. Ele reconhece que o programa Fome Zero teve problemas iniciais de informação, mas que agora o programa está " deslanchando " . Segundo ele, " houve falhas no programa, mas acho que as críticas foram bem vindas e ajudaram a reorientar os seus rumos".
A campanha do Pão de Açúcar começa em abril. " É uma oportunidade de a empresa exercer sua responsabilidade social " , afirmou o diretor de marketing corporativo do grupo, Eduardo Romero. O presidente do Grupo, Abílio Diniz, não pôde ir ao Palácio do Planalto por problemas de saúde.