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Em Pernambuco, há mais de três mil idosos vivendo em abrigos
Por Jornal do Commercio    27 de março de 2003
Registros da Coordenação de Saúde do Idoso da Secretaria Estadual de Saúde
apontam que em Pernambuco existem 3.053 idosos albergados. Desses, 2.686
estão em abrigos filantrópicos ou mistos. O restante está em serviços
particulares.
Os abrigos mistos são aqueles que recebem recursos dos próprios idosos (o valor da aposentadoria) para ajudar nas despesas e também recebem doações.
Margarida Santos, coordenadora de Saúde do Idoso do Estado, explica que o ideal é ter, no lugar dos abrigos, centros de convivência de idosos. São espaços onde a pessoa pode passar uma parte do dia (manhã ou tarde, por exemplo), realizando atividades e recebendo assistência para melhorar sua qualidade de vida. Com o centro de convivência, o maior de 60 anos volta para casa, mantendo o contato com a família. "Com esse modelo, possibilitamos a inclusão social da terceira idade", diz. Segundo Margarida, Pernambuco já possui alguns centros de convivência, mas o número precisa aumentar muito, para atender todas as comunidades.
Margarida Santos explica que muitas famílias colocam seus idosos no abrigo porque não sabem cuidar deles. "Podemos mudar esse quadro capacitando as pessoas."
Para isso, o Instituto de Estudos da Terceira Idade, que funciona no Memorial de Medicina de Pernambuco, no Derby, oferece curso para cuidadores de idosos. As aulas são dadas em parceria coma Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Rute Bacelar, psicóloga e pesquisadora do instituto, informa que o curso é destinado a todos que lidam com idosos, inclusive acompanhantes e profissionais. Em 20 horas de aula, são repassadas informações sobre o envelhecimento e como tratar o maior de 60 anos, respeitando suas necessidades e direitos.
Os abrigos mistos são aqueles que recebem recursos dos próprios idosos (o valor da aposentadoria) para ajudar nas despesas e também recebem doações.
Margarida Santos, coordenadora de Saúde do Idoso do Estado, explica que o ideal é ter, no lugar dos abrigos, centros de convivência de idosos. São espaços onde a pessoa pode passar uma parte do dia (manhã ou tarde, por exemplo), realizando atividades e recebendo assistência para melhorar sua qualidade de vida. Com o centro de convivência, o maior de 60 anos volta para casa, mantendo o contato com a família. "Com esse modelo, possibilitamos a inclusão social da terceira idade", diz. Segundo Margarida, Pernambuco já possui alguns centros de convivência, mas o número precisa aumentar muito, para atender todas as comunidades.
Margarida Santos explica que muitas famílias colocam seus idosos no abrigo porque não sabem cuidar deles. "Podemos mudar esse quadro capacitando as pessoas."
Para isso, o Instituto de Estudos da Terceira Idade, que funciona no Memorial de Medicina de Pernambuco, no Derby, oferece curso para cuidadores de idosos. As aulas são dadas em parceria coma Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Rute Bacelar, psicóloga e pesquisadora do instituto, informa que o curso é destinado a todos que lidam com idosos, inclusive acompanhantes e profissionais. Em 20 horas de aula, são repassadas informações sobre o envelhecimento e como tratar o maior de 60 anos, respeitando suas necessidades e direitos.