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Programas de assistência social custam R$4,8 milhões ao Estado
Por Folha da Boa Vista    27 de março de 2003
A manutenção mensal dos programas de assistência social desenvolvidos pelo
governo custa aos cofres públicos R$4,8 milhões. Atualmente, as atenções
estão voltadas para a geração de emprego e renda, visando a independência do
cidadão da tutela do Estado. Ainda assim, o número crescente de migrantes
faz aumentar a demanda nos serviços assistenciais, obrigando as autoridades
do setor a buscarem ajuda na sociedade civil.
A política social é gerida pela primeira-dama Ângela Portela, através da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes). Conforme ela, esta área tem se tornado numa das maiores preocupações do governo que, além de conceder benefícios, tem concentrado esforço no desenvolvimento de políticas públicas estruturais, dando ao cidadão condições de viver de forma independente, sem a tutela do Estado.
A secretária espera que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social, em parceria com as secretaria de Agricultura, Planejamento e a Codesaima, seja facilitada a tarefa de inserção social das famílias de baixa renda. Entre estas, merecem maior atenção as que têm crianças incluídas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), os grupos de produção identificados nos clubes de mães, associações de moradores e centro de produção comunitária.
Uma comissão de geração de trabalho e renda articula todas as ações - antes realizadas de forma separada - no sentido de fortalecer o programa. Para a capacitação das famílias que têm crianças inscritas no PETI - principalmente nos municípios - existem recursos da ordem de R$ 400 mil, a serem aplicados ao longo do atual semestre.
O trabalho é realizado nos municípios de Caracaraí, São Luiz, Caroebe e, em breve, em Rorainópolis, levando em conta a aptidão econômica de cada município. Conforme Ângela Portela, as ações apresentam resultados positivos na perspectiva de que o cidadão esteja pronto para ingressar no mercado formal ou no mercado informal.
Para dar uma idéia, em fevereiro foram feitos dois projetos piloto em Boa Vista, capacitando 60 mulheres através dos cursos de confecção de peças íntimas e de doces e salgados. Elas receberam até um kit para iniciar seu próprio negócio.
CIDADANIA - Para resgatar o amor próprio, o governo investe em projetos como o Comunidade Terapêutica - Fazenda Uruami, iniciado este ano, em parceria com a Secretaria de Saúde (Sesau), para atender adolescentes e jovens dependentes químicos. Os clientes do programa são internados na fazenda que um dia serviu ao narcotráfico, obedecendo à metodologia desenvolvida pela Sesau, exclusiva para este tipo de paciente.
"Lá, temos uma equipe formada por médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, oferecendo todas as condições para que os internos se livrem da dependência química. Além de estrutura para terapia ocupacional com quadras de esportes e, em poucos dias, haverá núcleos para criação de animais de pequeno e médio portes. Este serviço foi instalado há 50 dias e temos seis internados, o mais velho com 16 anos de idade. Na estrutura do governo estadual, um projeto pioneiro", comentou a secretária.
Ela disse que outro programa importante no resgate da cidadania é o Abrigo de Maria, voltado para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos. Além do tratamento médico-psiciológico, a mulher é preparada para quando sair do abrigo ter uma atividade que possa contribuir com a renda familiar.
A política social é gerida pela primeira-dama Ângela Portela, através da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes). Conforme ela, esta área tem se tornado numa das maiores preocupações do governo que, além de conceder benefícios, tem concentrado esforço no desenvolvimento de políticas públicas estruturais, dando ao cidadão condições de viver de forma independente, sem a tutela do Estado.
A secretária espera que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social, em parceria com as secretaria de Agricultura, Planejamento e a Codesaima, seja facilitada a tarefa de inserção social das famílias de baixa renda. Entre estas, merecem maior atenção as que têm crianças incluídas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), os grupos de produção identificados nos clubes de mães, associações de moradores e centro de produção comunitária.
Uma comissão de geração de trabalho e renda articula todas as ações - antes realizadas de forma separada - no sentido de fortalecer o programa. Para a capacitação das famílias que têm crianças inscritas no PETI - principalmente nos municípios - existem recursos da ordem de R$ 400 mil, a serem aplicados ao longo do atual semestre.
O trabalho é realizado nos municípios de Caracaraí, São Luiz, Caroebe e, em breve, em Rorainópolis, levando em conta a aptidão econômica de cada município. Conforme Ângela Portela, as ações apresentam resultados positivos na perspectiva de que o cidadão esteja pronto para ingressar no mercado formal ou no mercado informal.
Para dar uma idéia, em fevereiro foram feitos dois projetos piloto em Boa Vista, capacitando 60 mulheres através dos cursos de confecção de peças íntimas e de doces e salgados. Elas receberam até um kit para iniciar seu próprio negócio.
CIDADANIA - Para resgatar o amor próprio, o governo investe em projetos como o Comunidade Terapêutica - Fazenda Uruami, iniciado este ano, em parceria com a Secretaria de Saúde (Sesau), para atender adolescentes e jovens dependentes químicos. Os clientes do programa são internados na fazenda que um dia serviu ao narcotráfico, obedecendo à metodologia desenvolvida pela Sesau, exclusiva para este tipo de paciente.
"Lá, temos uma equipe formada por médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, oferecendo todas as condições para que os internos se livrem da dependência química. Além de estrutura para terapia ocupacional com quadras de esportes e, em poucos dias, haverá núcleos para criação de animais de pequeno e médio portes. Este serviço foi instalado há 50 dias e temos seis internados, o mais velho com 16 anos de idade. Na estrutura do governo estadual, um projeto pioneiro", comentou a secretária.
Ela disse que outro programa importante no resgate da cidadania é o Abrigo de Maria, voltado para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos. Além do tratamento médico-psiciológico, a mulher é preparada para quando sair do abrigo ter uma atividade que possa contribuir com a renda familiar.