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SC debate modelo do Fome Zero

Por Diário Catarinense    28 de março de 2003
O modelo catarinense do Programa Fome Zero, elaborado pelo governo federal, será retirado de seis seminários regionais onde serão debatidas experiências da sociedade civil.

Ontem foi realizado o primeiro encontro, em Maravilha, com a presença do diretor de Planejamento, Djalma Olinger, e a presidente da Fundação Vida, Ivete da Silveira.

O secretário de Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente, Bráulio Barbosa, estava em Brasília e prestou informações pelo telefone sobre o programa.

Ele afirmou que o objetivo é criar um modelo convergente e integrado com o Fome Zero federal. O projeto nacional será adaptado para a realidade catarinense.

Barbosa informou que o Instituto Cepa está fazendo um "mapa da fome" em Santa Catarina, cujo trabalho deve ser concluído dentro de 20 dias.

Este mapa vai identificar as regiões mais carentes. Apesar de Santa Catarina ser considerado um Estado modelo para os parâmetros nacionais, atualmente existem 56 municípios catarinense com Índice de Desenvolvimento Humano abaixo de 0,5 (numa escala até 1).

Êxodo rural é principal responsável pelos bolsões de pobreza no Estado

Barbosa afirmou que há bolsões de pobreza no litoral, provocado principalmente pelo êxodo rural.

A Secretaria de Desenvolvimento pretende ouvir a sociedade durante os seis seminários, organizar os Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e buscar experiências de inclusão social que possam ser ampliadas para outros municípios.

Uma das propostas tiradas em Maravilhas foi do projeto Fortalecer, desenvolvido em 12 municípios do Oeste.

Em Nova Itaberaba, a prefeitura presta assessoria técnica para formação de grupos de artesanato, agroecologia e pequenas indústrias, visando agregar renda ao produtos.

São experiências como esta que a secretaria pretende ampliar. Hoje, haverá um seminário em Joaçaba, a partir das 13h, no Clube 10 de Maio.

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