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Forças Armadas ajudarão na coleta de doações.
As Forças Armadas passarão a recolher alimentos doados para o programa Fome Zero em quartéis, bases aéreas e depósitos navais de 35 cidades de todo o País. Também hoje a organização não-governamental Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário entrega ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma cópia da cartilha "Como os voluntários podem fazer parte do programa Fome Zero".
Apesar da urgência que as ações do programa ganharam nos últimos dias, a condução das políticas sociais ainda preocupa o Planalto e amanhã será realizada nova reunião da Câmara de Políticas Sociais do governo para discutir a coordenação das ações do Fome Zero. A preocupação maior é evitar a superposição de ações entre os diferentes ministérios e programas ligados à área social.
O acordo será assinado hoje no Ministério da Defesa, em Brasília com o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar (Mesa). Depois das Forças Armadas, será a vez de empresas públicas como a Petrobrás definirem sua forma de participação no programa. As estatais deverão apresentar ao governo seus planos de ação no próximo dia 29.
De acordo com o Ministério de Segurança Alimentar, o engajamento das Forças Armadas não provocará custos extras, uma vez que será aproveitada a capacidade ociosa de armazenamento. Os alimentos arrecadados ficarão disponíveis para prefeituras, entidades assistenciais cadastradas pelo ministério e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para distribuição a famílias pobres.
Cartilha - Com tiragem de 100 mil exemplares, a cartilha preparada pelo Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário será entregue a Lula pela presidente da entidade, Milú Villela. De forma direta, o texto mostra como funciona o programa e como a população pode participar.
Um dos objetivos é mostrar que, além de doações de alimentos ou dinheiro, iniciativas de apoio a creches, escolas e outras entidades não diretamente vinculadas ao Fome Zero também são bem-vindas. A cartilha será lançada amanhã, às 19 horas, em São Paulo.