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Conheça outras iniciativas de combate à fome: Betinho inspirou programa da Embrapa
Por Evandro Éboli - Globo Online   2 de abril de 2003
Goiânia-A Embrapa Arroz e Feijão surgiu na década de 90 com o objetivo de produzir os alimentos que formam o prato mais comum da mesa do brasileiro e que virou símbolo da solução para vencer a fome: o arroz e o feijão. A unidade está localizada em Goiânia (GO), num estado rico na produção de grãos e que concentra grandes fazendeiros. Desde 94, a unidade vem produzindo, anualmente, toneladas de arroz e feijão em suas lavouras comunitárias que vêm sendo distribuído entre entidades carentes, como asilo, creches e entidades que cuidam de portadores do vírus HIV na região. Chega a 174 o número de entidades cadastradas e que se recebem esses alimentos.
A inspiração para o engajamento de pesquisadores e funcionários da Embrapa na doação de alimentos veio do maior movimento já realizado no país de combate à fome e a miséria: a Ação da Cidadania contra a Miséria, a Fome e Pela Vida. A campanha do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O motor para funcionar essa iniciativa foi o técnico agrícola Getúlio Ferreira Brunes, da Embrapa de Goiás, que, sensibilizado pela campanha do Betinho, que só conhecia pela televisão, mobilizou seus colegas, a direção da Embrapa e até fazendeiros da região, que cederam terras para o plantio de arroz e feijão para serem doados aos mais necessitados. Ele criou uma representação do Ação e Cidadania dentro da Embrapa.
Os tipos de arroz e feijão desenvolvidos por essa unidade é o que se chama de top de linha. Tem maior valor nutritivo, é resistente a pragas e herbicidas e com enorme poder germinativo. A primeira colheita de arroz destinado a instituições carentes, em 94, foi de 90 toneladas. O plantio foi numa área própria da Embrapa. Em 95, Getúlio Brunes convenceu fazendeiros a cederem áreas para ampliar a produção. Foram 300 toneladas de arroz. Um ano depois, a produção comunitária atingia 800 toneladas de feijão.
A produção da Embrapa nesta safra atingiu um novo estágio e a unidade está plantando sementes de arroz e feijão para distribuir para pequenos agricultores, em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em comunidades indígenas. Este é o primeiro projeto no Brasil de produção de sementes de arroz e feijão com tecnologia da Embrapa para serem distribuídos para populações carentes. O programa foi batizado "Sementes da solidariedade, plante essa idéia" e é uma ação do Brasil Sem Fome, que reúnes entidades da sociedade civil e empresas privadas e administra o Fundo Herbert de Souza.
A primeira colheita da semente comunitária será no final de abril. São 300 toneladas de arroz da variedade canastra e 30 toneladas de feijão jalo e pérola. São sementes de alta produtividade e muito resistente à doenças. As comunidades que receberem essas sementes terão que se comprometer com uma contrapartida. Parte do que colherem terão que destinar a outros famílias.
A inspiração para o engajamento de pesquisadores e funcionários da Embrapa na doação de alimentos veio do maior movimento já realizado no país de combate à fome e a miséria: a Ação da Cidadania contra a Miséria, a Fome e Pela Vida. A campanha do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O motor para funcionar essa iniciativa foi o técnico agrícola Getúlio Ferreira Brunes, da Embrapa de Goiás, que, sensibilizado pela campanha do Betinho, que só conhecia pela televisão, mobilizou seus colegas, a direção da Embrapa e até fazendeiros da região, que cederam terras para o plantio de arroz e feijão para serem doados aos mais necessitados. Ele criou uma representação do Ação e Cidadania dentro da Embrapa.
Os tipos de arroz e feijão desenvolvidos por essa unidade é o que se chama de top de linha. Tem maior valor nutritivo, é resistente a pragas e herbicidas e com enorme poder germinativo. A primeira colheita de arroz destinado a instituições carentes, em 94, foi de 90 toneladas. O plantio foi numa área própria da Embrapa. Em 95, Getúlio Brunes convenceu fazendeiros a cederem áreas para ampliar a produção. Foram 300 toneladas de arroz. Um ano depois, a produção comunitária atingia 800 toneladas de feijão.
A produção da Embrapa nesta safra atingiu um novo estágio e a unidade está plantando sementes de arroz e feijão para distribuir para pequenos agricultores, em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em comunidades indígenas. Este é o primeiro projeto no Brasil de produção de sementes de arroz e feijão com tecnologia da Embrapa para serem distribuídos para populações carentes. O programa foi batizado "Sementes da solidariedade, plante essa idéia" e é uma ação do Brasil Sem Fome, que reúnes entidades da sociedade civil e empresas privadas e administra o Fundo Herbert de Souza.
A primeira colheita da semente comunitária será no final de abril. São 300 toneladas de arroz da variedade canastra e 30 toneladas de feijão jalo e pérola. São sementes de alta produtividade e muito resistente à doenças. As comunidades que receberem essas sementes terão que se comprometer com uma contrapartida. Parte do que colherem terão que destinar a outros famílias.