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Setor de reabilitação desportiva da AACD forma atletas
Por Waldely Reis e Luzia Zocchio   4 de abril de 2003
O esporte para os portadores de deficiência física, no processo de reabilitação, vem transformando pacientes em atletas. Visando os benefícios desta prática, o setor de Reabilitação Desportiva da AACD tem contribuído, com este tratamento alternativo, na descoberta de novos talentos e mais: tem contribuído na redescoberta da alegria de viver.
A Reabilitação Desportiva é uma das várias terapias desenvolvidas pela entidade, que tem por objetivo tratar e reabilitar o portador de deficiência física, tornando-o apto para reintegrar-se à sociedade. Esta modalidade tem por objetivo agregar ao tratamento atividades que motivem e sociabilize os novos "atletas". Segundo Edna de Moraes Garcez, coordenadora do setor de Reabilitação Desportiva, o esporte pode ser praticado por qualquer portador de deficiência. "Dentro da prática desportiva existe uma classificação funcional, em que os portadores são inclusos, de acordo com as dificuldades", esclarece Edna. Hoje a AACD mantém diversas modalidades esportivas e desportivas. Entre elas, tênis de mesa, capoeira, halterofilismo e natação.
Um dos destaques da AACD é Thiago Saturnino,14 anos, vítima de uma bala perdida há três anos. Competidor de natação e tênis de mesa, Thiago além de já ter participado de vários campeonatos e de ter garantido 11 medalhas, venceu seus próprios preconceitos. "O esporte mudou meu modo de pensar sobre os deficientes físicos. Quando eu andava, não sabia que tinham tantos esportes para portadores. Achava que as pessoas em cadeiras de roda não serviam mais para nada. Agora eu vejo que nos podemos fazer tudo."
Júlio K. Teruyu, 16, teve a perna amputada aos 14 anos, após levar um tiro em um assalto ao comércio de sua família. Com dificuldades de adaptação e integração social, o esporte foi um refúgio. Hoje ele dedica três dias por semana à natação, ao tênis de mesa e ao tênis de campo. Ao todo já conquistou oito medalhas em campeonatos regionais e nacionais. Esse foi seu passaporte para a Delegação de Paraatletas, que Júlio integra desde o ano passado, quando foi convidado por Ter se destacado em tênis de mesa.
"Quando eu comecei a praticar esportes na AACD, eu estava com depressão. Foi uma maneira de eu crescer mentalmente e fisicamente. O esporte me ajudou a ter vontade de viver, levantou o meu astral e abriu novos caminhos. E o mais importante me fez não desistir dos meus sonhos.", diz Júlio.
"O portador de deficiência tem o peso de um estigma. Nosso trabalho é retirar este peso.. Cultivamos o atleta para a vida e mostramos que ele é capaz e é eficiente, apesar de suas dificuldades ", diz a coordenadora Edna.
A Reabilitação Desportiva é uma das várias terapias desenvolvidas pela entidade, que tem por objetivo tratar e reabilitar o portador de deficiência física, tornando-o apto para reintegrar-se à sociedade. Esta modalidade tem por objetivo agregar ao tratamento atividades que motivem e sociabilize os novos "atletas". Segundo Edna de Moraes Garcez, coordenadora do setor de Reabilitação Desportiva, o esporte pode ser praticado por qualquer portador de deficiência. "Dentro da prática desportiva existe uma classificação funcional, em que os portadores são inclusos, de acordo com as dificuldades", esclarece Edna. Hoje a AACD mantém diversas modalidades esportivas e desportivas. Entre elas, tênis de mesa, capoeira, halterofilismo e natação.
Um dos destaques da AACD é Thiago Saturnino,14 anos, vítima de uma bala perdida há três anos. Competidor de natação e tênis de mesa, Thiago além de já ter participado de vários campeonatos e de ter garantido 11 medalhas, venceu seus próprios preconceitos. "O esporte mudou meu modo de pensar sobre os deficientes físicos. Quando eu andava, não sabia que tinham tantos esportes para portadores. Achava que as pessoas em cadeiras de roda não serviam mais para nada. Agora eu vejo que nos podemos fazer tudo."
Júlio K. Teruyu, 16, teve a perna amputada aos 14 anos, após levar um tiro em um assalto ao comércio de sua família. Com dificuldades de adaptação e integração social, o esporte foi um refúgio. Hoje ele dedica três dias por semana à natação, ao tênis de mesa e ao tênis de campo. Ao todo já conquistou oito medalhas em campeonatos regionais e nacionais. Esse foi seu passaporte para a Delegação de Paraatletas, que Júlio integra desde o ano passado, quando foi convidado por Ter se destacado em tênis de mesa.
"Quando eu comecei a praticar esportes na AACD, eu estava com depressão. Foi uma maneira de eu crescer mentalmente e fisicamente. O esporte me ajudou a ter vontade de viver, levantou o meu astral e abriu novos caminhos. E o mais importante me fez não desistir dos meus sonhos.", diz Júlio.
"O portador de deficiência tem o peso de um estigma. Nosso trabalho é retirar este peso.. Cultivamos o atleta para a vida e mostramos que ele é capaz e é eficiente, apesar de suas dificuldades ", diz a coordenadora Edna.