Notícias
Brasil leva a Cuba propostas para tratamento de Aids
Por Agência Brasil    8 de abril de 2003
O coordenador do Programa Nacional de DST/Aids, Paulo Roberto Teixeira, vai
reafirmar em Cuba as propostas que vem fazendo à Organização Mundial de
Saúde (OMS) em relação à política de atenção aos portadores do HIV. Teixeira
defende um compromisso maior da OMS com projetos de tratamento em países
onde os anti-retrovirais ainda não são distribuídos à população infectada.
Paulo Roberto Teixeira participa de hoje ao dia 12, em Havana, do II Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina e Caribe. A conferência vai discutir, entre outros temas, a importância do acesso ao tratamento como direito humano dos portadores e dever dos governos, bem como a mobilização da sociedade civil para o controle da epidemia.
"Vamos continuar defendendo a fabricação local e a importação de genéricos para a Aids, para ampliar o acesso ao tratamento nos países em desenvolvimento e discutir formas de controle da qualidade desses genéricos, como acontece hoje no Brasil, onde os nossos remédios passam por rigorosos testes de bioequivalência e biodisponibilidade para se equipararem às marcas de referência", disse Teixeira.
Além do coordenador, 16 técnicos da Coordenação Nacional de DST/Aids fazem parte da delegação brasileira que participa do encontro em Cuba. Todos eles tiveram trabalhos selecionados para apresentação na conferência. Um deles, da assistente social Jacqueline Fabíula, mostra o impacto da Aids na Previdência Social do Brasil: a partir de 1996, quando houve a introdução da terapia anti-retroviral, os pedidos de aposentadoria deram lugar aos auxílios por doença e aos benefícios de prestação continuada, o que revela que as pessoas estão vivendo mais e trabalhando também por mais tempo.
O estudo aponta também para o empobrecimento da epidemia, uma vez que os benefícios de prestação continuada só podem ser requeridos por pessoas de baixíssimo poder aquisitivo. É que a doença atinge cada vez mais a população de menor poder aquisitivo nas periferias das grandes cidades e nos pequenos municípios onde o acesso aos serviços de saúde é mais difícil.
Um outro trabalho visando consolidar as ações do governo e do Sistema Único de Saúde (SUS) para o desafio que a Aids representa será levado a Cuba: trata-se de um projeto desenvolvido na Bahia, com o nome de "Cuidando do Cuidador". O projeto envolve o maior número de profissionais que trabalham no atendimento direto aos portadores de DST/HIV/Aids, com o objetivo de humanizar a prática profissional, para melhor acolhimento, aconselhamento e motivação da adesão ao tratamento.
A Coordenação Nacional de DST/Aids já está trabalhando em conjunto com os demais ministérios e programas sociais do governo, para ampliar o atendimento aos portadores de DST/HIV/Aids no interior do país e entre a população de menor poder aquisitivo.
Paulo Roberto Teixeira participa de hoje ao dia 12, em Havana, do II Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina e Caribe. A conferência vai discutir, entre outros temas, a importância do acesso ao tratamento como direito humano dos portadores e dever dos governos, bem como a mobilização da sociedade civil para o controle da epidemia.
"Vamos continuar defendendo a fabricação local e a importação de genéricos para a Aids, para ampliar o acesso ao tratamento nos países em desenvolvimento e discutir formas de controle da qualidade desses genéricos, como acontece hoje no Brasil, onde os nossos remédios passam por rigorosos testes de bioequivalência e biodisponibilidade para se equipararem às marcas de referência", disse Teixeira.
Além do coordenador, 16 técnicos da Coordenação Nacional de DST/Aids fazem parte da delegação brasileira que participa do encontro em Cuba. Todos eles tiveram trabalhos selecionados para apresentação na conferência. Um deles, da assistente social Jacqueline Fabíula, mostra o impacto da Aids na Previdência Social do Brasil: a partir de 1996, quando houve a introdução da terapia anti-retroviral, os pedidos de aposentadoria deram lugar aos auxílios por doença e aos benefícios de prestação continuada, o que revela que as pessoas estão vivendo mais e trabalhando também por mais tempo.
O estudo aponta também para o empobrecimento da epidemia, uma vez que os benefícios de prestação continuada só podem ser requeridos por pessoas de baixíssimo poder aquisitivo. É que a doença atinge cada vez mais a população de menor poder aquisitivo nas periferias das grandes cidades e nos pequenos municípios onde o acesso aos serviços de saúde é mais difícil.
Um outro trabalho visando consolidar as ações do governo e do Sistema Único de Saúde (SUS) para o desafio que a Aids representa será levado a Cuba: trata-se de um projeto desenvolvido na Bahia, com o nome de "Cuidando do Cuidador". O projeto envolve o maior número de profissionais que trabalham no atendimento direto aos portadores de DST/HIV/Aids, com o objetivo de humanizar a prática profissional, para melhor acolhimento, aconselhamento e motivação da adesão ao tratamento.
A Coordenação Nacional de DST/Aids já está trabalhando em conjunto com os demais ministérios e programas sociais do governo, para ampliar o atendimento aos portadores de DST/HIV/Aids no interior do país e entre a população de menor poder aquisitivo.