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Preservação ambiental, educação e geração de renda são marcas da Aracruz

Por Instituto Ethos    8 de abril de 2003
Reconhecida internacionalmente por seu modelo de gestão baseado em responsabilidade social e no desenvolvimento sustentável, a Aracruz Celulose, sediada no município de Aracruz/ES, promove, desde a década de 80, ações de apoio à comunidade e desenvolvimento de projetos em parceria com setores organizados da sociedade civil. Maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, a empresa atua nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Também está presente na América do Norte, Europa e Ásia.

Os principais focos dos programas são a preservação ambiental, a educação e a geração de renda, visando a melhoria da qualidade de vida e a sustentação das comunidades envolvidas. "A responsabilidade social está inserida na visão e na estratégia do próprio empreendimento. A Aracruz tem o compromisso de promover o desenvolvimento social e a proteção do meio ambiente", resume o diretor-presidente da empresa, Carlos Aguiar.

As ações têm tido repercussão. Como conseqüência de seu "Programa de Fomento Florestal", a empresa acaba de ganhar menção no site do Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (www.wbcsd.org). "A visão da companhia vai além de assegurar fontes de madeira. Tem um papel social e econômico, criando fonte alternativa de renda, além de tornar mais produtiva a terra dos fomentados", destaca o site.

Em 2002, a Aracruz já havia obtido o título de "Empresa do Ano do Espírito Santo", entregue pelo Conselho Regional de Química, responsável pelas áreas do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Conquistou também o 4º lugar no prêmio "Melhores práticas de gestão de clima organizacional", concedido pela Hay do Brasil, e, na área ambiental, ficou entre as três empresas finalistas do "Prêmio Super Ecologia 2002", realizado pela revista Superinteressante, da Editora Abril.

As áreas de saúde e segurança também receberam investimentos. Mais de US$ 24,3 mil foram destinados à manutenção de viaturas e serviços relativos à segurança pública. Na saúde, foram organizadas palestras envolvendo cerca de 400 pessoas em escolas. Outro destaque são os projetos de geração de renda nas comunidades indígenas, feitos em parceria com a Fundação Nacional do Índio.

Em 2003, a intenção é ampliar o apoio aos projetos que já vinham sendo desenvolvidos, além de dar vida a novos. A Aracruz vai investir cerca de US$ 2 milhões nas áreas de educação (US$ 1.057.842); desenvolvimento econômico e social (US$ 597.750); cultura e lazer (US$ 103.840); segurança (US$ 51.420); e outras (US$ 134.199).

Projetos educacionais são prioridade

"O Projeto Formar" torna possível aos educadores um pensar e um repensar constante de sua prática pedagógica para que, baseados na ação-reflexão-ação, transformem a realidade em que atuam e possibilitem uma aprendizagem significativa aos educandos", diz Marineusa Ribeiro, que, como outros cerca de 4 mil professores da rede pública, passou pelo Formar, programa de requalificação de educadores. Como conseqüência, mais de 100 mil alunos foram beneficiados. Em 2002, 860 professores participaram das atividades.

A Aracruz tem outras frentes de atuação na educação. Uma delas é o Projeto Crer com as Mãos, parceria com o Serviço de Engajamento Cristão (Secri), que visa a reinserção social de menores em situação de risco pessoal e social. "Trabalhando conosco desde nossa fundação, a Aracruz ajudou-nos a vencer os primeiros desafios e contribui, até hoje, com o sucesso do projeto", afirma Maria Angela Cabral da coordenação do programa, que assistiu mais de 360 jovens em 2002.

Neste ano, a empresa pretende beneficiar mais estudantes. Só o suporte para montagem de salas de aula, por exemplo, atenderá 1.500 alunos. O 'Projeto Universidade Para Todos' - parceria com universidades e prefeituras -, deve beneficiar 1.115 alunos de baixa renda da rede pública de ensino, preparando-os para o vestibular.

Parcerias garantem sucesso na preservação ambiental

A preocupação com o meio ambiente faz com que a empresa atue em diversas frentes, como reflorestamento, certificação, monitoramento e educação ambiental. Em 2002, a Aracruz, em conjunto com outras empresas, formou o Instituto de BioAtlântica, objetivando preservar os ecossistemas nativos da Mata e da Costa Atlântica. Além disso, foram produzidas 1,34 milhão de mudas essenciais nativas, recompostos 983 ha de reservas e reabilitados 11 ha de áreas degradadas.

Uma parceria de destaque é o apoio ao Pólo de Educação Ambiental do Mosteiro Zen Morro da Vargem, pertencente a uma comunidade budista. Santuário ecológico, o mosteiro atendeu no ano passado mais de 20 mil pessoas, oferecendo cursos sobre qualidade de vida e meio ambiente e visitas monitoradas. `A parceria firmada com a empresa tem sido pautada no interesse comum que temos pelo ser humano, pelo meio ambiente e pela sociedade", aponta o monge Daiju Christiano Bitti.

Para 2003, outras metas estão estabelecidas. No 'Projeto Viveiros Comunitários de Mudas', 450 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e de plantas ornamentais devem ser produzidas para gerar renda para famílias carentes das comunidades de Aparaju, em Alcobaça, da Fazenda Modelo, em Ibirapuã, e de Caravelas, no extremo sul da Bahia. Também devem ser obtidas licenças para a expansão dos plantios na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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