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Fome Zero vai ajudar família que sobrevive dos lixões
Por Diário de Pernambuco    14 de abril de 2003
Famílias que vivem nos lixões das grandes cidades também serão beneficiadas
pelo programa Fome Zero. Elas passarão a receber, a partir do segundo
semestre, o cartão-alimentação que dá direito a uma ajuda mensal de R$
50,00. O dinheiro, no entanto, somente será disponibilizado por um período
de seis meses até um ano, para evitar que a assistência incentive a
permanência das pessoas em um local insalubre. "Programas como o incentivo à
criação de cooperativas estimularão a geração de renda", afirmou o assessor
especial do Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar para Assuntos
do Fome Zero no Nordeste, Aldenor Gomes. Ele esteve, ontem, em Olinda,
participando da abertura do Seminário Nacional Um País Com Fome, realizado
no Centro de Convenções.
De acordo com Aldenor Gomes, as famílias que procuram comida em lixões serão cadastradas para inclusão no Fome Zero. O número de beneficiados em cidades como o Recife será definido posteriormente. Para o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Erick Soares, o Recife possui cerca de 1,5 mil catadores de rua e outras 900 pessoas sobrevivem do lixo no aterro da Muribeca. Para matar a fome, famílias disputam sobras de alimentos na Ceasa. "O cartão-alimentação vai ajudar, mas é importante que seja acompanhado por capacitação", afirmou.
Em Pernambuco, o programa Fome Zero vai beneficiar 9,5 mil famílias carentes de 19 municípios do Semi-árido. O auxílio financeiro mensal vai ser disponibilizado no final de maio. Juntamente com a Paraíba e a Bahia, o Estado representa a segunda etapa do programa do Nordeste, que concentra metade da população em situação de miséria no Brasil. Dentro dos critérios do Fome Zero, somente municípios com até 50 mil habitantes entram nesta fase, sendo que o limite de famílias beneficiadas não pode chegar a 500 por localidade. Cidades com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) terão prioridade. Ao todo, está prevista a liberação de R$ 1,66 bilhão para atender a aproximadamente dois milhões de famíliasna região.
FISCALIZAÇÃO - O secretário estadual de Produção Rural e Reforma Agrária, Gabriel Maciel, coordena o Fome Zero em Pernambuco. Ele disse que a fiscalização do programa ficará a cargo do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), formado por representantes do Governo e da sociedade civil. O Seminário Nacional Um País Com Fome será concluído, hoje.
De acordo com Aldenor Gomes, as famílias que procuram comida em lixões serão cadastradas para inclusão no Fome Zero. O número de beneficiados em cidades como o Recife será definido posteriormente. Para o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Erick Soares, o Recife possui cerca de 1,5 mil catadores de rua e outras 900 pessoas sobrevivem do lixo no aterro da Muribeca. Para matar a fome, famílias disputam sobras de alimentos na Ceasa. "O cartão-alimentação vai ajudar, mas é importante que seja acompanhado por capacitação", afirmou.
Em Pernambuco, o programa Fome Zero vai beneficiar 9,5 mil famílias carentes de 19 municípios do Semi-árido. O auxílio financeiro mensal vai ser disponibilizado no final de maio. Juntamente com a Paraíba e a Bahia, o Estado representa a segunda etapa do programa do Nordeste, que concentra metade da população em situação de miséria no Brasil. Dentro dos critérios do Fome Zero, somente municípios com até 50 mil habitantes entram nesta fase, sendo que o limite de famílias beneficiadas não pode chegar a 500 por localidade. Cidades com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) terão prioridade. Ao todo, está prevista a liberação de R$ 1,66 bilhão para atender a aproximadamente dois milhões de famíliasna região.
FISCALIZAÇÃO - O secretário estadual de Produção Rural e Reforma Agrária, Gabriel Maciel, coordena o Fome Zero em Pernambuco. Ele disse que a fiscalização do programa ficará a cargo do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), formado por representantes do Governo e da sociedade civil. O Seminário Nacional Um País Com Fome será concluído, hoje.