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Caminhos para a inclusão digital
Por Mariana Loiola - Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS) 28 de abril de 2003
Inclusão digital: um dentre os grandes desafios do novo governo, cujas soluções já estão sendo cobradas e propostas pela sociedade civil. A expectativa é que a 2ª Oficina de Inclusão Digital - que será realizada em Brasília, de 26 a 30 de maio - seja mais uma contribuição neste sentido, proporcionando discussões e fornecendo subsídios para ações necessárias para o processo de inclusão digital no Brasil. Iniciativa conjunta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - através da sua Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - do Sampa.org e da Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), o evento conta com o apoio da Via Forum e tem como objetivo discutir e definir estratégias de inclusão digital, ou infoinclusão, a fim de democratizar os recursos das tecnologias de informação e comunicação para a grande maioria da população brasileira - ainda à margem deste processo. Especialistas do governo e do setor privado estarão reunidos com a sociedade civil, para debaterem as questões centrais da inclusão digital no Brasil e, principalmente, estratégias práticas e imediatas que forneçam à população oportunidades de acesso a esses recursos.
A idéia é dar continuidade ao que foi desenvolvido na primeira edição do evento, em 2001. Segundo Rodrigo Assumpção, secretário-adjunto da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, a primeira edição gerou um documento com princípios positivos, que norteou os trabalhos de diversas entidades. Já o Governo Federal, segundo ele, não fez bom uso do documento, pois não executou nenhuma ação de inclusão digital, a não ser a própria oficina. "Queremos que este ano o Governo deixe de ser apenas mero anfitrião e aproveite todo o potencial do evento. O processo de inclusão digital depende necessariamente de políticas públicas. A função das ONGs é apenas de articulação do processo", afirma.
Com a participação de representantes da sociedade civil e do governo, serão organizados grupos de trabalho, que elaborarão estratégias de cunho imediato, a fim de viabilizar já a infoinclusão para os brasileiros. As propostas surgirão a partir dos temas sugeridos pela organização do evento. Na edição deste ano, foram acrescentados novos temas que fizeram falta na primeira edição, como: produção de conteúdos e desapropriação tecnológica; monitoramento e pesquisa sobre projetos de inclusão digital; privacidade e segurança; e inclusão digital e desenvolvimento.
Para facilitar a compreensão dos conceitos relacionados à inclusão digital e ajudar os grupos de trabalho, serão realizadas palestras com especialistas no assunto. Otimização de redes e acesso universal, software livre e inclusão digital como o caminho brasileiro para a sociedade da informação são alguns dos temas das palestras. Também haverá uma série de apresentações de casos de sucesso realizados no Brasil para efetivação da inclusão digital e social dos cidadãos. Estes casos deverão destacar as estratégias e seus respectivos planejamentos e processos de implementação, para servirem de modelos para outras localidades e situações.
Todos os dias serão realizadas plenárias para avaliação do que foi produzido pelos grupos de trabalho no dia anterior. Ao final do evento, haverá uma plenária para aprovação do relatório e encaminhamentos. Segundo Rodrigo Assumpção, o governo pretende validar as estratégias que serão propostas na Oficina. "Queremos ouvir a sociedade para definir o caminho que o novo governo seguirá", diz o secretário-adjunto.
Por iniciativa da RITS e do Sampa.org, deverá ser divulgada na Oficina a proposta de criação de um Conselho Nacional de Infoinclusão, formado por representantes de diversos setores: governo, sociedade civil organizada, Academia, setor privado etc. Segundo Carlos Afonso, diretor de tecnologia da RITS, o Conselho deverá trabalhar intensamente para a formulação de estratégias de infoinclusão. "Esperamos que um dos principais resultados práticos da Oficina surja da discussão sobre esse Conselho e como ele vai nascer", diz.
Paralelamente à Oficina, acontecerá o e-Gov Fórum III, promovido e organizado pela empresa Via Fórum, que pretende destacar o estágio atual das iniciativas do Governo Federal com o seu Programa Governo Eletrônico e as principais diretrizes para a sua evolução.
A entrada para a 2ª Oficina para a Inclusão Digital é gratuita e as vagas, limitadas. Mais informações sobre o evento e inscrições em www.viaforum.com.br.
A idéia é dar continuidade ao que foi desenvolvido na primeira edição do evento, em 2001. Segundo Rodrigo Assumpção, secretário-adjunto da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, a primeira edição gerou um documento com princípios positivos, que norteou os trabalhos de diversas entidades. Já o Governo Federal, segundo ele, não fez bom uso do documento, pois não executou nenhuma ação de inclusão digital, a não ser a própria oficina. "Queremos que este ano o Governo deixe de ser apenas mero anfitrião e aproveite todo o potencial do evento. O processo de inclusão digital depende necessariamente de políticas públicas. A função das ONGs é apenas de articulação do processo", afirma.
Com a participação de representantes da sociedade civil e do governo, serão organizados grupos de trabalho, que elaborarão estratégias de cunho imediato, a fim de viabilizar já a infoinclusão para os brasileiros. As propostas surgirão a partir dos temas sugeridos pela organização do evento. Na edição deste ano, foram acrescentados novos temas que fizeram falta na primeira edição, como: produção de conteúdos e desapropriação tecnológica; monitoramento e pesquisa sobre projetos de inclusão digital; privacidade e segurança; e inclusão digital e desenvolvimento.
Para facilitar a compreensão dos conceitos relacionados à inclusão digital e ajudar os grupos de trabalho, serão realizadas palestras com especialistas no assunto. Otimização de redes e acesso universal, software livre e inclusão digital como o caminho brasileiro para a sociedade da informação são alguns dos temas das palestras. Também haverá uma série de apresentações de casos de sucesso realizados no Brasil para efetivação da inclusão digital e social dos cidadãos. Estes casos deverão destacar as estratégias e seus respectivos planejamentos e processos de implementação, para servirem de modelos para outras localidades e situações.
Todos os dias serão realizadas plenárias para avaliação do que foi produzido pelos grupos de trabalho no dia anterior. Ao final do evento, haverá uma plenária para aprovação do relatório e encaminhamentos. Segundo Rodrigo Assumpção, o governo pretende validar as estratégias que serão propostas na Oficina. "Queremos ouvir a sociedade para definir o caminho que o novo governo seguirá", diz o secretário-adjunto.
Por iniciativa da RITS e do Sampa.org, deverá ser divulgada na Oficina a proposta de criação de um Conselho Nacional de Infoinclusão, formado por representantes de diversos setores: governo, sociedade civil organizada, Academia, setor privado etc. Segundo Carlos Afonso, diretor de tecnologia da RITS, o Conselho deverá trabalhar intensamente para a formulação de estratégias de infoinclusão. "Esperamos que um dos principais resultados práticos da Oficina surja da discussão sobre esse Conselho e como ele vai nascer", diz.
Paralelamente à Oficina, acontecerá o e-Gov Fórum III, promovido e organizado pela empresa Via Fórum, que pretende destacar o estágio atual das iniciativas do Governo Federal com o seu Programa Governo Eletrônico e as principais diretrizes para a sua evolução.
A entrada para a 2ª Oficina para a Inclusão Digital é gratuita e as vagas, limitadas. Mais informações sobre o evento e inscrições em www.viaforum.com.br.