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Novas Cyberelas - mais capacitação e equipamentos
Por Marcelo Medeiros - Revista do Terceiro Setor   19 de maio de 2003
Viabilizar o uso de novas tecnologias de comunicação para mulheres radialistas das regiões norte e nordeste que trabalhem em prol dos direitos das mulheres, principalmente em rádios comunitárias. Esse é o objetivo do II Concurso Cyberela, promovido pelo Cemina (Comunicação, Educação, Cidadania em Gênero), que aceita inscrições até 30 de maio. A iniciativa é apoiada pela Fundação Kellog, InfoDev, Rits e Unesco.
Serão 16 premiadas com dois computadores e capacitação para usá-los. Uma das máquinas será equipada com programas de edição de áudio e com os acessórios necessários para conexão à Internet. A outra também será conectada à rede mundial de computadores, porém deverá ser disponibilizada à população local, formando, assim, telecentros nas sedes das rádios. Por causa desta exigência, só podem se candidatar mulheres residentes em cidades que já possuam provedores de acesso à Internet e uma linha telefônica no local de instalação do computador. O acesso será financiado durante um ano pela organização promotora do concurso.
A intenção é unir o potencial de comunicação do rádio com as possibilidades da Internet e, assim, repassar informações sobre os direitos das mulheres e cidadania para a população daquelas regiões, além de fortalecer a Rede de Mulheres no Rádio, que reúne mais de 350 comunicadoras defensoras dos direitos das mulheres.
As vencedoras, após a capacitação (que será feita nas próprias máquinas ganhas, em aulas individuais e dinâmicas de grupo comandadas pelo Cemina), deverão contribuir para o desenvolvimento da rede por meio de colaborações. Elas poderão se dar em forma de notícias, entrevistas, campanhas e outros materiais em texto ou áudio. Em contrapartida, poderão utilizar produções do programa Fala Mulher, produzido pelo Cemina, e trocar informações com as demais participantes.
Primeira edição
Em relação à primeira edição, realizada no ano passado, o concurso cresceu e se concentrou nas regiões norte e nordeste. Antes eram 13 as mulheres premiadas, cada uma recebendo um computador, sendo que três das contempladas podiam estar em cidades sem acesso à Internet. A estas, localizadas em municípios do Amazonas, Maranhão e Bahia, a conexão foi viabilizada via satélite por meio de equipamentos também fornecidos pelo Cemina.
Agora, na segunda edição do concurso, as 16 devem ter em suas cidades meios de se conectar à rede e receberão duas máquinas cada. Além disso, a concentração nos estados do Norte e Nordeste se deve ao patrocínio do concurso e à maior necessidade das rádios e programadoras daquelas regiões, que possuem acesso mais restrito a Tecnologias de Comunicação e Informação. Além disso, o nordeste é a área do país onde a Rede de Mulheres no Rádio é mais forte.
A produção das programadoras premiadas ano passado é elogiada por Luciana Neto, produtora do programa Fala Mulher: “De uma maneira geral, o que elas fizeram foi muito bom, mas não conseguimos retornos de todos os lugares, pois alguns tiveram problemas de infra-estrutura. O pessoal de Retrolândia, da Bahia, fez excelentes matérias, mas em outras localidades a energia foi cortada diversas vezes, por exemplo”.
Há 12 anos o Cemina produz o programa de rádio Fala Mulher, veiculado pela rádio Guanabara, do Rio de Janeiro. Desde agosto de 2002, ele também é transmitido on-line. A associação entre o rádio, um veículo de características locais, e a Internet, que possui alcance mundial, pode parecer difícil, mas é eficiente. “Não há outro meio de trabalhar nacionalmente em rede. É uma troca muito interessante”, diz Luciana.
A ficha de inscrição na segunda edição do Cyberela, assim como o regulamento do concurso, está disponível na página do Cemina (ver link ao lado) e deve ser enviada até 30 de maio para o endereço eletrônico cemina@cemina.org.br, para o fax (21) 2262-6454 ou pelo correio postal para Cemina - Rua Álvaro Alvim 21, 16º andar, Centro, Rio de Janeiro, Cep 20031-010.
Serão 16 premiadas com dois computadores e capacitação para usá-los. Uma das máquinas será equipada com programas de edição de áudio e com os acessórios necessários para conexão à Internet. A outra também será conectada à rede mundial de computadores, porém deverá ser disponibilizada à população local, formando, assim, telecentros nas sedes das rádios. Por causa desta exigência, só podem se candidatar mulheres residentes em cidades que já possuam provedores de acesso à Internet e uma linha telefônica no local de instalação do computador. O acesso será financiado durante um ano pela organização promotora do concurso.
A intenção é unir o potencial de comunicação do rádio com as possibilidades da Internet e, assim, repassar informações sobre os direitos das mulheres e cidadania para a população daquelas regiões, além de fortalecer a Rede de Mulheres no Rádio, que reúne mais de 350 comunicadoras defensoras dos direitos das mulheres.
As vencedoras, após a capacitação (que será feita nas próprias máquinas ganhas, em aulas individuais e dinâmicas de grupo comandadas pelo Cemina), deverão contribuir para o desenvolvimento da rede por meio de colaborações. Elas poderão se dar em forma de notícias, entrevistas, campanhas e outros materiais em texto ou áudio. Em contrapartida, poderão utilizar produções do programa Fala Mulher, produzido pelo Cemina, e trocar informações com as demais participantes.
Primeira edição
Em relação à primeira edição, realizada no ano passado, o concurso cresceu e se concentrou nas regiões norte e nordeste. Antes eram 13 as mulheres premiadas, cada uma recebendo um computador, sendo que três das contempladas podiam estar em cidades sem acesso à Internet. A estas, localizadas em municípios do Amazonas, Maranhão e Bahia, a conexão foi viabilizada via satélite por meio de equipamentos também fornecidos pelo Cemina.
Agora, na segunda edição do concurso, as 16 devem ter em suas cidades meios de se conectar à rede e receberão duas máquinas cada. Além disso, a concentração nos estados do Norte e Nordeste se deve ao patrocínio do concurso e à maior necessidade das rádios e programadoras daquelas regiões, que possuem acesso mais restrito a Tecnologias de Comunicação e Informação. Além disso, o nordeste é a área do país onde a Rede de Mulheres no Rádio é mais forte.
A produção das programadoras premiadas ano passado é elogiada por Luciana Neto, produtora do programa Fala Mulher: “De uma maneira geral, o que elas fizeram foi muito bom, mas não conseguimos retornos de todos os lugares, pois alguns tiveram problemas de infra-estrutura. O pessoal de Retrolândia, da Bahia, fez excelentes matérias, mas em outras localidades a energia foi cortada diversas vezes, por exemplo”.
Há 12 anos o Cemina produz o programa de rádio Fala Mulher, veiculado pela rádio Guanabara, do Rio de Janeiro. Desde agosto de 2002, ele também é transmitido on-line. A associação entre o rádio, um veículo de características locais, e a Internet, que possui alcance mundial, pode parecer difícil, mas é eficiente. “Não há outro meio de trabalhar nacionalmente em rede. É uma troca muito interessante”, diz Luciana.
A ficha de inscrição na segunda edição do Cyberela, assim como o regulamento do concurso, está disponível na página do Cemina (ver link ao lado) e deve ser enviada até 30 de maio para o endereço eletrônico cemina@cemina.org.br, para o fax (21) 2262-6454 ou pelo correio postal para Cemina - Rua Álvaro Alvim 21, 16º andar, Centro, Rio de Janeiro, Cep 20031-010.