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Setor privado dá apoio a projeto social
Por Heloisa Magalhães - Valor Econômico    20 de maio de 2003
Independente dos próprios programas de responsabilidade social, um grupo de
22 grandes empresas resolveu partir para ação em conjunto. Patrocinaram
cuidadoso levantamento pinçando as áreas mais carentes entre as favelas
cariocas. A opção foi pelo chamado Complexo do Caju, com 25,5 mil
habitantes. Ali, a taxa de analfabetismo é de 16,6%, a mais alta entre as
comunidades de baixa renda do Rio, cuja média é de 9,8%. Entre os jovens
entre 15 a 17 anos, 57,7% não completaram o ensino fundamental mas 46% dizem
que não têm interesse em estudar. A renda média familiar é de R$ 176
mensais.
Próxima ao chamado Complexo da Maré e de Manguinhos, as três áreas juntas reúnem quase 190 mil pessoas. A entrada do Caju é pela Avenida Brasil, cenário de momentos dramáticos da guerra do narcotráfico. Os moradores da favela (40%) não escondem que o maior problema na percepção deles é a violência. Em segundo lugar vem o esgoto entupido, 21% reclamaram.
Agora, terminado o levantamento, está sendo desenhada a ação. A proposta básica inclui acesso à programas de saúde e educação. "Mas já ficou decidido que um dos primeiros passos é a acabar com o analfabetismo e oferecer cursos de formação de mão-de-obra, uma das maiores demandas, diz Luiz Chor, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro entidade que está pilotando o projeto. Entre as empresas estão Nestlé, IBM, Vale do Rio Doce, Coca-Cola, Sadia, Shell, Esso, Organizações Globo, Latasa, Xerox, Embratel.
Há programas sociais desenvolvidos para as comunidades carentes em geral incluem a distribuição dos produtos feitos nas fábricas. É o caso da Duloren, que faz doações de calcinhas e sutiãs em Vigário Geral, e da GlaxoSmithKline, que distribui medicamentos na Cidade de Deus. No caso da Glaxo, já foram implementados projetos de saneamento na região, urbanização e até reformas de casas, em épocas de enchentes. As doações incluem também alimentos, agasalhos e livros.
A Sonoleve, fabricante de colchões, sediada na rodovia Presidente Dutra, e a Petroflex, produtora de borracha sintética, instalada na Rodovia Washington Luiz, chamaram a vizinhança carente para freqüentar as respectivas plantas industriais.
A Petroflex, desenvolve projeto previsto para três anos em três unidades, a do Rio, Pernambuco e Bahia. O investimento é de R$ 3,8 milhões, com apoio do BNDES. São vinte projetos, entre eles cursos de marcenaria e informática, além de treinamento como cuidados para higiene da mulher. "Chamamos as crianças da comunidade para fazer exame de vista. De 600, 150 precisaram de algum tipo de correção", diz João Teixeira de Azevedo Neto, gerente de RH da Petroflex. Artes é outro foco. Foi criado curso de balé e as aulas reúnem hoje 700 crianças.
Na Sonoleve são 20 os núcleos de atividades, boa parte programas de melhoria da geração de renda. Ambas empresas registraram redução dos índices de violência na região.
Próxima ao chamado Complexo da Maré e de Manguinhos, as três áreas juntas reúnem quase 190 mil pessoas. A entrada do Caju é pela Avenida Brasil, cenário de momentos dramáticos da guerra do narcotráfico. Os moradores da favela (40%) não escondem que o maior problema na percepção deles é a violência. Em segundo lugar vem o esgoto entupido, 21% reclamaram.
Agora, terminado o levantamento, está sendo desenhada a ação. A proposta básica inclui acesso à programas de saúde e educação. "Mas já ficou decidido que um dos primeiros passos é a acabar com o analfabetismo e oferecer cursos de formação de mão-de-obra, uma das maiores demandas, diz Luiz Chor, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro entidade que está pilotando o projeto. Entre as empresas estão Nestlé, IBM, Vale do Rio Doce, Coca-Cola, Sadia, Shell, Esso, Organizações Globo, Latasa, Xerox, Embratel.
Há programas sociais desenvolvidos para as comunidades carentes em geral incluem a distribuição dos produtos feitos nas fábricas. É o caso da Duloren, que faz doações de calcinhas e sutiãs em Vigário Geral, e da GlaxoSmithKline, que distribui medicamentos na Cidade de Deus. No caso da Glaxo, já foram implementados projetos de saneamento na região, urbanização e até reformas de casas, em épocas de enchentes. As doações incluem também alimentos, agasalhos e livros.
A Sonoleve, fabricante de colchões, sediada na rodovia Presidente Dutra, e a Petroflex, produtora de borracha sintética, instalada na Rodovia Washington Luiz, chamaram a vizinhança carente para freqüentar as respectivas plantas industriais.
A Petroflex, desenvolve projeto previsto para três anos em três unidades, a do Rio, Pernambuco e Bahia. O investimento é de R$ 3,8 milhões, com apoio do BNDES. São vinte projetos, entre eles cursos de marcenaria e informática, além de treinamento como cuidados para higiene da mulher. "Chamamos as crianças da comunidade para fazer exame de vista. De 600, 150 precisaram de algum tipo de correção", diz João Teixeira de Azevedo Neto, gerente de RH da Petroflex. Artes é outro foco. Foi criado curso de balé e as aulas reúnem hoje 700 crianças.
Na Sonoleve são 20 os núcleos de atividades, boa parte programas de melhoria da geração de renda. Ambas empresas registraram redução dos índices de violência na região.