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Uma Família de Sorte
Por Renata Freire Pepe - FAAP/SP   18 de junho de 2003
Luz Divina, uma entidade espírita que faz um belo trabalho de ajuda aos moradores de rua, está completando 50 anos. O trabalho desta entidade é de ajudar a comunidade dando livros às pessoas que doam roupas e cobertores para os moradores de rua. Não esquecendo do almoço bem servido, para os desabrigados.
Sem fins lucrativos a entidade sobrevive da doação de seus frequentadores e das vendas de seus livros que são de uma variedade de assuntos impressionantes. Uma vez a cada três meses, a Luz Divina oferece também um bazar beneficente, e expõem inúmeras obras de arte criadas pelas próprias pessoas que eles ajudam. Essas obras são feitas na “Oficina dos Sonhos”, que é um lugar reservado para os desabrigados que são mais frequentes na casa.
A entidade quer mostrar que por mais que seja uma entidade de religião espírita eles abraçam todos os tipos de cultura, não se negando em ajudar ninguém, indiferente de raça ou credo. Localizada num bairro nobre de São Paulo, os frequentadores vem de todos os lugares da cidade. Esse duplo trabalho na comunidade do Itaim Bibi já rendeu muitos frutos e criam mudanças nas vidas de milhares de pessoas, como a do Deuzani de Oliveira, 47 anos que veio da Bahia com a família, cultivando aquele eterno sonho, como todos que fazem esta viagem, de achar emprego em São Paulo. Só que como a grande maioria, perdeu tudo e foi obrigado a morar na rua com sua família. Depois de dois anos vagando pela cidade, Deuzani cruzou com a Avenida Horácio Lafer e encontrou a entidade. Ele já acostumado a pedir porem, muito envergonhado, aproximou-se da porta e viu que lá não era uma simples casa.
Dona Isa uma moça que fica na porta da entidade pronta para dar informações viu o Deuzani e chamou ele para entrar. Acanhado ele entrou e foi logo recebido com muita atenção e carinho.
Dona Isa perguntou a ele se precisava de alguma coisa para vestir e se ele estava sozinho. Deuzani logo explicou a ela que ele tinha uma família que era desabrigada e que eles tinham vindo da Bahia, mas estavam em miséria e não tinham dinheiro nem para ficar em São Paulo quanto menos para voltar a sua terra natal. Disse também que a sua mulher, Cidileia estava tentando arrumar emprego de empregada doméstica para ganhar algum dinheiro para um dia conseguir comprar um sobrado e matricular o seu filho na escola pública, porque eles sabiam que estudo era muito importante. Dona Isa muito condoída com essa estória pediu para Deuzani voltar na semana seguinte porque ela queria conversar com algumas pessoas e iria ver o que poderia fazer por eles.
Na semana seguinte, como combinado ele voltou com sua família e encontrou-se com Dona Isa, e foi logo dizendo que mesmo que ela não tivesse conseguido nada já teria valido a pena pelo fato dele descobrir um lugar que ofereceria para família dele um pouco de conforto, pelas roupas, comida e cobertores que a entidade oferecia.
Mas Dona Isa tinha mais do que isso planejado para vida daquela pobre família, ela começou a fazer algumas perguntas para eles para poder avaliar o seu grau de instrução.
Eles eram mal instruídos, mas tinham o mais importante, que era a vontade de aprender.
Depois de alguns dias de treinamento o Deuzani, ou como passou a ser chamado, Sr. Oliveira se tornou o empacotador e distribuidor de roupas para os desabrigados. Sua mulher Cidileia, foi descoberta como uma grande cozinheira e agora trabalha dentro da entidade fazendo o almoço para as pessoas que trabalham lá, e o almoço aos sábados que a entidade promove para os moradores de rua.
Hoje, morando em um sobrado atrás da entidade o casal e seu filho Marcos Vinícius, cuidam da entidade como se fosse a casa deles. Marcos Vinícius, frequenta a escola Pública que fica a um quarteirão da entidade e já está aprendendo a ler e a escrever. Os país, também não ficam para trás, eles se inscreveram numa escola noturna alí perto, e vão começar a suas aulas ano que vêm. Sr. Oliveira, como Deuzani gosta de ser chamado, esta muito orgulhoso do novo rumo que a sua vida tomou depois que ele encontrou a Luz Divina. Rendendo frutos hoje a entidade conta com dois deles para o bom funcionamento de sua casa.
Infelizmente essa estória não acontece todos os dias, nem todos podem ser abençoado como a família Oliveira.
Mas as grande quantidade de pessoas que transitam pela Luz Divina, já estão ajudando as outras milhares que precisam desta ajuda e só pelo fato de você ir até a entidade e visitar já é um grande incentivo para as pessoas que trabalham lá, e muitas destas pessoas fazem um trabalho gratuito. Elas estão lá para poder fazer a parte delas, então vá e comece a mudar as vidas dessas pessoas que estão precisando.
Quem sabe você não ajuda a achar a próxima família da sorte.
Sem fins lucrativos a entidade sobrevive da doação de seus frequentadores e das vendas de seus livros que são de uma variedade de assuntos impressionantes. Uma vez a cada três meses, a Luz Divina oferece também um bazar beneficente, e expõem inúmeras obras de arte criadas pelas próprias pessoas que eles ajudam. Essas obras são feitas na “Oficina dos Sonhos”, que é um lugar reservado para os desabrigados que são mais frequentes na casa.
A entidade quer mostrar que por mais que seja uma entidade de religião espírita eles abraçam todos os tipos de cultura, não se negando em ajudar ninguém, indiferente de raça ou credo. Localizada num bairro nobre de São Paulo, os frequentadores vem de todos os lugares da cidade. Esse duplo trabalho na comunidade do Itaim Bibi já rendeu muitos frutos e criam mudanças nas vidas de milhares de pessoas, como a do Deuzani de Oliveira, 47 anos que veio da Bahia com a família, cultivando aquele eterno sonho, como todos que fazem esta viagem, de achar emprego em São Paulo. Só que como a grande maioria, perdeu tudo e foi obrigado a morar na rua com sua família. Depois de dois anos vagando pela cidade, Deuzani cruzou com a Avenida Horácio Lafer e encontrou a entidade. Ele já acostumado a pedir porem, muito envergonhado, aproximou-se da porta e viu que lá não era uma simples casa.
Dona Isa uma moça que fica na porta da entidade pronta para dar informações viu o Deuzani e chamou ele para entrar. Acanhado ele entrou e foi logo recebido com muita atenção e carinho.
Dona Isa perguntou a ele se precisava de alguma coisa para vestir e se ele estava sozinho. Deuzani logo explicou a ela que ele tinha uma família que era desabrigada e que eles tinham vindo da Bahia, mas estavam em miséria e não tinham dinheiro nem para ficar em São Paulo quanto menos para voltar a sua terra natal. Disse também que a sua mulher, Cidileia estava tentando arrumar emprego de empregada doméstica para ganhar algum dinheiro para um dia conseguir comprar um sobrado e matricular o seu filho na escola pública, porque eles sabiam que estudo era muito importante. Dona Isa muito condoída com essa estória pediu para Deuzani voltar na semana seguinte porque ela queria conversar com algumas pessoas e iria ver o que poderia fazer por eles.
Na semana seguinte, como combinado ele voltou com sua família e encontrou-se com Dona Isa, e foi logo dizendo que mesmo que ela não tivesse conseguido nada já teria valido a pena pelo fato dele descobrir um lugar que ofereceria para família dele um pouco de conforto, pelas roupas, comida e cobertores que a entidade oferecia.
Mas Dona Isa tinha mais do que isso planejado para vida daquela pobre família, ela começou a fazer algumas perguntas para eles para poder avaliar o seu grau de instrução.
Eles eram mal instruídos, mas tinham o mais importante, que era a vontade de aprender.
Depois de alguns dias de treinamento o Deuzani, ou como passou a ser chamado, Sr. Oliveira se tornou o empacotador e distribuidor de roupas para os desabrigados. Sua mulher Cidileia, foi descoberta como uma grande cozinheira e agora trabalha dentro da entidade fazendo o almoço para as pessoas que trabalham lá, e o almoço aos sábados que a entidade promove para os moradores de rua.
Hoje, morando em um sobrado atrás da entidade o casal e seu filho Marcos Vinícius, cuidam da entidade como se fosse a casa deles. Marcos Vinícius, frequenta a escola Pública que fica a um quarteirão da entidade e já está aprendendo a ler e a escrever. Os país, também não ficam para trás, eles se inscreveram numa escola noturna alí perto, e vão começar a suas aulas ano que vêm. Sr. Oliveira, como Deuzani gosta de ser chamado, esta muito orgulhoso do novo rumo que a sua vida tomou depois que ele encontrou a Luz Divina. Rendendo frutos hoje a entidade conta com dois deles para o bom funcionamento de sua casa.
Infelizmente essa estória não acontece todos os dias, nem todos podem ser abençoado como a família Oliveira.
Mas as grande quantidade de pessoas que transitam pela Luz Divina, já estão ajudando as outras milhares que precisam desta ajuda e só pelo fato de você ir até a entidade e visitar já é um grande incentivo para as pessoas que trabalham lá, e muitas destas pessoas fazem um trabalho gratuito. Elas estão lá para poder fazer a parte delas, então vá e comece a mudar as vidas dessas pessoas que estão precisando.
Quem sabe você não ajuda a achar a próxima família da sorte.