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Pesquisa alerta para extinção na Amazônia
Por A Gazeta   1 de julho de 2003
Segundo a pesquisa, no Pará, cerca de 16% do estado já foram Goeldi.
Destruição
A rica floresta da margem leste do Rio Tocantins amanhece menor a cada dia. Aleixo e o vice-presidente da CI-Brasil, José Maria Cardoso da Silva, explicam que a destruição tem múltiplas causas. A colonização é antiga, mas a floresta restante cede lugar à expansão da cultura da soja e à exploração não-sustentável de madeira. Há ainda crescente ocupação desordenada. "A floresta é engolida numa velocidade impressionante. É pouco animador ver em plena Amazônia um cenário de extinção", salienta Aleixo.
"É preciso chamar a atenção para a degradação ambiental. O Pará é a grande frente de desmatamento da Amazônia. Com os dados levantados pelo programa Biota pretendemos influenciar políticas públicas para proteger essa biodiversidade", diz José Maria Cardoso da Silva. Ele lembra que a única reserva biológica da região, a do Gurupi, não está implementada e sofre pressão de fazendeiros interessados em explorar madeira. (AG)
Pará tem 16% de terras destruídas
A floresta amazônica é dominante, mas o Pará abriga uma série de outros ambientes em seus 1.253.164 quilômetros quadrados, como restingas, savanas e campos de várzeas. Cerca de 16% do Estado já foram alterados pela ação humana, um percentual elevado para a Amazônia. José Maria Cardoso da Silva explica que o Pará foi escolhido porque é o Estado com situação ambiental mais preocupante em toda a Amazônia. "O Pará compartilha o drama da Mata Atlântica.
É preciso restaurar a floresta, criar reservas. Há muitas invasões. Ao longo do Rio Gurupi, derruba-se a mata para plantar maconha", diz Cardoso da Silva.
Destruição
A rica floresta da margem leste do Rio Tocantins amanhece menor a cada dia. Aleixo e o vice-presidente da CI-Brasil, José Maria Cardoso da Silva, explicam que a destruição tem múltiplas causas. A colonização é antiga, mas a floresta restante cede lugar à expansão da cultura da soja e à exploração não-sustentável de madeira. Há ainda crescente ocupação desordenada. "A floresta é engolida numa velocidade impressionante. É pouco animador ver em plena Amazônia um cenário de extinção", salienta Aleixo.
"É preciso chamar a atenção para a degradação ambiental. O Pará é a grande frente de desmatamento da Amazônia. Com os dados levantados pelo programa Biota pretendemos influenciar políticas públicas para proteger essa biodiversidade", diz José Maria Cardoso da Silva. Ele lembra que a única reserva biológica da região, a do Gurupi, não está implementada e sofre pressão de fazendeiros interessados em explorar madeira. (AG)
Pará tem 16% de terras destruídas
A floresta amazônica é dominante, mas o Pará abriga uma série de outros ambientes em seus 1.253.164 quilômetros quadrados, como restingas, savanas e campos de várzeas. Cerca de 16% do Estado já foram alterados pela ação humana, um percentual elevado para a Amazônia. José Maria Cardoso da Silva explica que o Pará foi escolhido porque é o Estado com situação ambiental mais preocupante em toda a Amazônia. "O Pará compartilha o drama da Mata Atlântica.
É preciso restaurar a floresta, criar reservas. Há muitas invasões. Ao longo do Rio Gurupi, derruba-se a mata para plantar maconha", diz Cardoso da Silva.