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ONG quer construir 600 cisternas para amenizar seca no Norte de MG
Por Hoje em Dia   7 de julho de 2003
Modelo de cisternas prevê acumular a água das chuvas, garantindo o
abastecimento de uma família de sete pessoas por cinco meses, no período
mais crítico da seca
Da Redação
A Organização Não-Governamental (ONG) Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) estará construindo 600 cisternas\caixas d'águas no Norte de Minas, ainda neste ano, para minimizar o drama da seca de famílias de pequenos produtores rurais, conforme anúncio da coordenadora Valquíria Alves Smith Lima, durante reunião realizada no I Fórum das Águas do Norte de Minas, em Montes Claros. Ela explicou que o projeto prevê a construção de um milhão de cisternas e caixas d'águas em toda a região da seca no Brasil, incluindo o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha. O modelo de cisternas prevê acumular a água das chuvas, garantindo o abastecimento de uma família de sete pessoas por cinco meses, no período mais crítico da seca.
Desde o ano de 2000 que a ASA tem difundido essa tecnologia no Norte de Minas, visando resolver o abastecimento de águas para as famílias carentes no período de junho a outubro, quando ocorre a seca. A tecnologia usada consiste em colocar canaletas no telhado da casa, direcionando as águas da chuva para essa caixa d'água. A primeira chuva é desconsiderada, pois sua água serve para limpar o telhado e retirar as impurezas. A partir da segunda chuva é que a água passa a ser armazenada. Como o Norte de Minas apresenta índice pluviométrico anual de 800 a 1.200 milímetros, a ASA entende ser uma reserva ideal para atender a demanda.
Ainda durante o I Fórum das Águas do Norte de Minas, o pesquisador Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo, mostrou que o Norte de Minas tem de aprender a conviver com a seca, que é uma questão climática. "Podem ser realizadas intervenções, como construir pequenos barramentos ou mesmo barragens e buscar a captação de água através de sistemas tecnologicamente viáveis para a irrigação, como o gotejamento, que surte os mesmos efeitos". O pesquisador ressaltou ser totalmente inviável o Norte de Minas usar pivôs centrais para irrigação, pois é um sistema que consome muita água.
Da Redação
A Organização Não-Governamental (ONG) Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) estará construindo 600 cisternas\caixas d'águas no Norte de Minas, ainda neste ano, para minimizar o drama da seca de famílias de pequenos produtores rurais, conforme anúncio da coordenadora Valquíria Alves Smith Lima, durante reunião realizada no I Fórum das Águas do Norte de Minas, em Montes Claros. Ela explicou que o projeto prevê a construção de um milhão de cisternas e caixas d'águas em toda a região da seca no Brasil, incluindo o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha. O modelo de cisternas prevê acumular a água das chuvas, garantindo o abastecimento de uma família de sete pessoas por cinco meses, no período mais crítico da seca.
Desde o ano de 2000 que a ASA tem difundido essa tecnologia no Norte de Minas, visando resolver o abastecimento de águas para as famílias carentes no período de junho a outubro, quando ocorre a seca. A tecnologia usada consiste em colocar canaletas no telhado da casa, direcionando as águas da chuva para essa caixa d'água. A primeira chuva é desconsiderada, pois sua água serve para limpar o telhado e retirar as impurezas. A partir da segunda chuva é que a água passa a ser armazenada. Como o Norte de Minas apresenta índice pluviométrico anual de 800 a 1.200 milímetros, a ASA entende ser uma reserva ideal para atender a demanda.
Ainda durante o I Fórum das Águas do Norte de Minas, o pesquisador Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo, mostrou que o Norte de Minas tem de aprender a conviver com a seca, que é uma questão climática. "Podem ser realizadas intervenções, como construir pequenos barramentos ou mesmo barragens e buscar a captação de água através de sistemas tecnologicamente viáveis para a irrigação, como o gotejamento, que surte os mesmos efeitos". O pesquisador ressaltou ser totalmente inviável o Norte de Minas usar pivôs centrais para irrigação, pois é um sistema que consome muita água.