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Crianças sustentam famílias
Por Diário de Pernambuco   21 de julho de 2003
TRABALHO INFANTIL
As ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR) têm o segundo maior número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos do País trabalhando em busca de um sustento. São 13,2% de menores arriscando a vida nas ruas, um índice acima da média nacional de 5%. A RMR só perde para a região metropolitana de Salvador (BA). Lá são 15,6% de jovens nessas condições. Os dados foram anunciados ontem pela chefe dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ana Lúcia Sabóia, que veio ao Recife para divulgar a Síntese de Indicadores Sociais 2002.
Outro índice que chama a atenção é o de crianças que sustentam a casa. Um total de 10,7% dos menores que trabalham na RMR contribui entre 50% e 90% com a renda familiar. A média dessa ajuda de até 90% no Nordeste é de 4,7%, enquanto no Brasil é de 3,8%. "Apesar do imenso número de menores nas vias públicas, a maioria das crianças e adolescentes da RMR ainda está empregada, mesmo que sem remuneração, nas lojas, oficinas e fábricas, com 45,9% derepresentação nesses setores", diz Ana Lúcia. "Nos países mais desenvolvidos o trabalho das crianças é inexistente e o dos adolescentes é pouco freqüente, enquanto a exploração do trabalho infantil nos países menos desenvolvidos é uma prática disseminada", disse Ana Lúcia.
REDUÇÃO - Apesar do quadro, os dados do IBGE apontam uma redução desse contigente de trabalhadores. Em 1992, do grupo de jovens (5 a 17 anos), 19,6% estavam inseridos no mercado, passando a representar 12,7% em 2001. "Apesar das crianças entre 5 e 9 anos representarem um segmento pequeno na população ocupada, é o mais problemático", diz Ana Lúcia.
As ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR) têm o segundo maior número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos do País trabalhando em busca de um sustento. São 13,2% de menores arriscando a vida nas ruas, um índice acima da média nacional de 5%. A RMR só perde para a região metropolitana de Salvador (BA). Lá são 15,6% de jovens nessas condições. Os dados foram anunciados ontem pela chefe dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ana Lúcia Sabóia, que veio ao Recife para divulgar a Síntese de Indicadores Sociais 2002.
Outro índice que chama a atenção é o de crianças que sustentam a casa. Um total de 10,7% dos menores que trabalham na RMR contribui entre 50% e 90% com a renda familiar. A média dessa ajuda de até 90% no Nordeste é de 4,7%, enquanto no Brasil é de 3,8%. "Apesar do imenso número de menores nas vias públicas, a maioria das crianças e adolescentes da RMR ainda está empregada, mesmo que sem remuneração, nas lojas, oficinas e fábricas, com 45,9% derepresentação nesses setores", diz Ana Lúcia. "Nos países mais desenvolvidos o trabalho das crianças é inexistente e o dos adolescentes é pouco freqüente, enquanto a exploração do trabalho infantil nos países menos desenvolvidos é uma prática disseminada", disse Ana Lúcia.
REDUÇÃO - Apesar do quadro, os dados do IBGE apontam uma redução desse contigente de trabalhadores. Em 1992, do grupo de jovens (5 a 17 anos), 19,6% estavam inseridos no mercado, passando a representar 12,7% em 2001. "Apesar das crianças entre 5 e 9 anos representarem um segmento pequeno na população ocupada, é o mais problemático", diz Ana Lúcia.