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Deficientes são incluídos pelo trabalho
Por Jornal do Comércio   30 de julho de 2003
Os trabalhos em madeira
confeccionados pela Adere
(Associação para Desenvolvimento
, Educação, e Recuperação
do Excepcional) revelam
mais do que uma habilidade
singular. Simbolizam a beleza
das variações na natureza. Decorados
com pedaços de cipó,
madeira considerada uma
"anormalidade", todos os produtos
da entidade trazem embutido
esse conceito. A entidade
filantrópica atua desde 1972
e atende adultos com deficiência
mental. A comercialização
de caixas, cachepôs, blocos de
papel, móveis, jogos americanos
e cestaria já cobrem 30%
dos gastos fixos.
"A venda dos produtos manufaturados é uma fonte de recursos bem importante porque a associação precisa garantir uma entrada de renda constante o que não é possível somente com doações", revela Grimallina Abs Musa, presidente da Adere.
Atualmente a entidade beneficia 90 aprendizes, sendo 60 homens e 30 mulheres. Em uma área de 1500 metros quadrados, desenvolve oficinas de tecelagem, pintura, papelaria, reciclagem, cipó e ainda prestação de serviços e mão-deobra para terceiros, caso de empresas como Pial Legrand, Leo Madeiras e Dautec.
O trabalho artesanal dos aprendizes aparece na forma de objetos com alto valor agregado. "A inclusão social e efetiva dos portadores de deficiência mental tem que ser feita por meio de trabalhos dirigidos especialmente a eles.
Aqui, ministramos aulas para promover o desenvolvimento de suas habilidades, identificamos a limitação de cada um e indicamos os serviços. Os aprendizes ficam no lugar das 8h às 17h. Recebem almoço, têm aulas e são remunerados.
"A venda dos produtos manufaturados é uma fonte de recursos bem importante porque a associação precisa garantir uma entrada de renda constante o que não é possível somente com doações", revela Grimallina Abs Musa, presidente da Adere.
Atualmente a entidade beneficia 90 aprendizes, sendo 60 homens e 30 mulheres. Em uma área de 1500 metros quadrados, desenvolve oficinas de tecelagem, pintura, papelaria, reciclagem, cipó e ainda prestação de serviços e mão-deobra para terceiros, caso de empresas como Pial Legrand, Leo Madeiras e Dautec.
O trabalho artesanal dos aprendizes aparece na forma de objetos com alto valor agregado. "A inclusão social e efetiva dos portadores de deficiência mental tem que ser feita por meio de trabalhos dirigidos especialmente a eles.
Aqui, ministramos aulas para promover o desenvolvimento de suas habilidades, identificamos a limitação de cada um e indicamos os serviços. Os aprendizes ficam no lugar das 8h às 17h. Recebem almoço, têm aulas e são remunerados.