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Primeiro emprego: Adote essa idéia!
Por Walter Ihoshi / Diário do Comércio   16 de agosto de 2003
No último dia 30 de julho,
o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva lançou em Brasília,
o Programa Primeiro Emprego,
que tem como meta
colocar no mercado de trabalho
20 mil jovens, entre 16 e
24 anos.
Previsto para começar no final deste mês, o programa do governo federal visa atender inicialmente 250 mil jovens que já se inscreveram, números ainda distantes do que demanda a nossa realidade.
A mais recente radiografia da situação do jovem no Brasil segundo dados estimados pelo IBGE/PNAD, divulgados em junho, pelo Ministério do Trabalho, indicam a existência de 7, 6 milhões de jovens brasileiros desocupados, a maioria afrodescendentes e mulheres. Desse total, 3, 4 milhões estão sem emprego e 4, 2 milhões não trabalham nem estudam.
Na Região Metropolitana de São Paulo, algo em torno de seis milhões da população entre 18 e 24 anos, está desempregada. Paralelo às ações do governo federal, o governo do Estado de São Paulo desenvolve uma série de programas em todo o Estado, visando a inclusão social de jovens no mercado de trabalho.
Sabese que o Programa Jovem Cidadão Meu Primeiro Trabalho, coordenado pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho, já empregou 1. 700 pessoas em empresas cadastradas no programa.
Diante de percentuais que impressionam negativamente, é inegável que toda iniciativa voltada para a geração de emprego e renda no país, seja de esfera estadual, municipal ou privada, vemsomar esforços em benefício da comunidade. A responsabilidade social chegou às empresas brasileiras e estimase que mais de 60% já praticam ações sociais por meio de parcerias ou de suas próprias fundações, e até mesmo através de grupos de voluntariado empresarial. A iniciativa pioneira do projeto social Farmácia Jovem que consiste em ministrar gratuitamente, cursos de “Auxiliar de Farmácia” para jovens carentes entre 18 e 21 anos, acaba de certificar com cerimônia de formatura, realizada no último dia 2 de julho, na sede do SECOVI, 35 jovens aptos para o primeiro emprego, dos quais 12 já selecionados pelas redes de farmácias parceiras do projeto. Oferecer capacitação e formação profissional diferenciados, entre jovens de classes menos favorecidas, promovendo a inclusão social através do primeiro emprego ou de cooperativas de geração de renda é o caminho apontado pelas ONG’s parceiras: Associação Paulista do Projeto Ampliar, instituição social do Secovi; Agência de Desenvolvimento Humano (ADH) e Sophie Sociedade para Promoção do Humano e de Iniciativas Empreendedoras. Nossa missão é oferecer ferramentas práticas que possam ser utilizadas com facilidade pelos jovens na busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, oferecendo um profissional mais qualificado e cidadão mais consciente de sua participação na sociedade.
Acreditamos que estes cursos permitem tanto para as indústrias de medicamentos e cosméticos quanto para as drogarias e redes de farmácias, assumirem atitudes de responsabilidade social. E que, ao patrocinarem esse tipo de iniciativa podem tornar seus produtos mais atraentes, mostrando assim seu diferencial competitivo, àquele que futuramente será um multiplicador de sua marca diante do consumidor. A parceria entre fornecedores (laboratórios e fabricantes de cosméticos) com as redes de distribuição, num grande programa de responsabilidade social a ser multiplicado em todo país, sem dinheiro público, é a consolidação da iniciativa privada como parceira e coresponsável no desenvolvimento social do Brasil.
Walter Ihoshi é empresário, vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo, e presidente da Agência de Desenvolvimento Humano (ADH).
Previsto para começar no final deste mês, o programa do governo federal visa atender inicialmente 250 mil jovens que já se inscreveram, números ainda distantes do que demanda a nossa realidade.
A mais recente radiografia da situação do jovem no Brasil segundo dados estimados pelo IBGE/PNAD, divulgados em junho, pelo Ministério do Trabalho, indicam a existência de 7, 6 milhões de jovens brasileiros desocupados, a maioria afrodescendentes e mulheres. Desse total, 3, 4 milhões estão sem emprego e 4, 2 milhões não trabalham nem estudam.
Na Região Metropolitana de São Paulo, algo em torno de seis milhões da população entre 18 e 24 anos, está desempregada. Paralelo às ações do governo federal, o governo do Estado de São Paulo desenvolve uma série de programas em todo o Estado, visando a inclusão social de jovens no mercado de trabalho.
Sabese que o Programa Jovem Cidadão Meu Primeiro Trabalho, coordenado pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho, já empregou 1. 700 pessoas em empresas cadastradas no programa.
Diante de percentuais que impressionam negativamente, é inegável que toda iniciativa voltada para a geração de emprego e renda no país, seja de esfera estadual, municipal ou privada, vemsomar esforços em benefício da comunidade. A responsabilidade social chegou às empresas brasileiras e estimase que mais de 60% já praticam ações sociais por meio de parcerias ou de suas próprias fundações, e até mesmo através de grupos de voluntariado empresarial. A iniciativa pioneira do projeto social Farmácia Jovem que consiste em ministrar gratuitamente, cursos de “Auxiliar de Farmácia” para jovens carentes entre 18 e 21 anos, acaba de certificar com cerimônia de formatura, realizada no último dia 2 de julho, na sede do SECOVI, 35 jovens aptos para o primeiro emprego, dos quais 12 já selecionados pelas redes de farmácias parceiras do projeto. Oferecer capacitação e formação profissional diferenciados, entre jovens de classes menos favorecidas, promovendo a inclusão social através do primeiro emprego ou de cooperativas de geração de renda é o caminho apontado pelas ONG’s parceiras: Associação Paulista do Projeto Ampliar, instituição social do Secovi; Agência de Desenvolvimento Humano (ADH) e Sophie Sociedade para Promoção do Humano e de Iniciativas Empreendedoras. Nossa missão é oferecer ferramentas práticas que possam ser utilizadas com facilidade pelos jovens na busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, oferecendo um profissional mais qualificado e cidadão mais consciente de sua participação na sociedade.
Acreditamos que estes cursos permitem tanto para as indústrias de medicamentos e cosméticos quanto para as drogarias e redes de farmácias, assumirem atitudes de responsabilidade social. E que, ao patrocinarem esse tipo de iniciativa podem tornar seus produtos mais atraentes, mostrando assim seu diferencial competitivo, àquele que futuramente será um multiplicador de sua marca diante do consumidor. A parceria entre fornecedores (laboratórios e fabricantes de cosméticos) com as redes de distribuição, num grande programa de responsabilidade social a ser multiplicado em todo país, sem dinheiro público, é a consolidação da iniciativa privada como parceira e coresponsável no desenvolvimento social do Brasil.
Walter Ihoshi é empresário, vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo, e presidente da Agência de Desenvolvimento Humano (ADH).