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Fórum debate ações de inclusão social de jovens de 16 a 24 anos
Garantiu, porém, que, para enfrentar a questão, o governo tem as políticas de primeiro emprego e de inclusão social, mas que é impossível formatar uma política nacional para o segmento sem a participação de outras instituições.
“Mas as perspectivas de futuro são realmente muito menores que a demanda que eles apresentam”, afirmou Benedita, destacando que o Ministério da Assistência Social tem o compromisso de articular as ações do governo e trabalhará com outros ministérios para elaborar um projeto nacional para a juventude.
A iniciativa, que será estendida a outras regiões até o final do ano, prevê ações conjuntas entre as três esferas de governo (União, Estados e municípios), representações da sociedade civil e de empresas que investem em responsabilidade social.
Política abrangente – O objetivo é traçar políticas de inclusão social, mapeando as reais condições dos jovens de 16 a 24 anos em relação a emprego, nível escolar e acesso a serviços básicos.
Segundo a ministra, o Fórum vai pensar uma política abrangente, envolvendo projeto educacional, de qualificação profissional e de cidadania, em que serão incluídos os direitos humanos, já que o Brasil apresenta altos índices de mortalidade nesta faixa de idade em razão da violência.
“Vamos procurar respaldar esses jovens, porque esta violência faz parte também da violência da sociedade, que exclui esses adolescentes”, assegurou Benedita, reconhecendo que nos países mais avançados, quando se discute um projeto nacional para a juventude, há sempre referência à questão da violência.
Durante o lançamento do Fórum, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a ministra da Assistência Social assinou portaria que regulamenta as atividades do Freju, que tem como parceiros do Ministério o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE/RJ), Unesco, P r o j e t o I n i c i a t i v a J ovem/ Shell e o Centro de Promoção da Saúde. (ABr)