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Uma obra de criatividade
Por Diário do Comércio   16 de outubro de 2003
Um mundo de brincadeiras, histórias e encantos. Como convencer uma criança de que ela deve comer verduras, frutas e legumes quando um mundaréu de bolachas e doces suculentos ofuscam suas vistas?
A forma encontrada pela Associação Obra do Berço, atendida pelo Programa Nutrir, desenvolvido pela Nestlé, foi que as verduras, frutas e legumes fizessem parte do mundo da fantasia (veja quadro).
Uma das duas unidades da Associação, no bairro de Pedreira, zona sul de São Paulo, atende crianças de 3 meses a 4 anos e 11 meses de idade. O elo com o programa surgiu através de uma parceria que a entidade mantém com a Cooperativa de Promoção e Incentivo à Criança.
Desde que a Associação teve conhecimento da filosofia do consumo consciente, foram formadas várias frentes de ação: funcionários, mães da comunidade e crianças.
"Nós preparamos um encontro com os pais, no qual servimos refeições feitas a partir do aproveitamento integral dos alimentos. Mas eles só ficaram sabendo disso no final e se surpreenderam", conta Sueli de Campos Silva, coordenadora pedagógica da Associação.
"Alguns ficaram espantados e agiram até com certa repulsa: Serviram coisa com resto! Então explicamos que não estávamos reaproveitando, mas aproveitando totalmente o alimento". Hoje, o projeto se mantém com sucesso na comunidade.
"Depois desse dia, os pais começaram a registrar as receitas e hoje trocamos muitas idéias. Houve uma grande redução de lixo orgânico na região e eu nem faço mais pedidos de sobremesa para a creche. Isso porque eu aprendi que, por exemplo, da laranja pedida para fazer o suco, usamos a casca para produzir o próprio doce", comemora. (CD)
A forma encontrada pela Associação Obra do Berço, atendida pelo Programa Nutrir, desenvolvido pela Nestlé, foi que as verduras, frutas e legumes fizessem parte do mundo da fantasia (veja quadro).
Uma das duas unidades da Associação, no bairro de Pedreira, zona sul de São Paulo, atende crianças de 3 meses a 4 anos e 11 meses de idade. O elo com o programa surgiu através de uma parceria que a entidade mantém com a Cooperativa de Promoção e Incentivo à Criança.
Desde que a Associação teve conhecimento da filosofia do consumo consciente, foram formadas várias frentes de ação: funcionários, mães da comunidade e crianças.
"Nós preparamos um encontro com os pais, no qual servimos refeições feitas a partir do aproveitamento integral dos alimentos. Mas eles só ficaram sabendo disso no final e se surpreenderam", conta Sueli de Campos Silva, coordenadora pedagógica da Associação.
"Alguns ficaram espantados e agiram até com certa repulsa: Serviram coisa com resto! Então explicamos que não estávamos reaproveitando, mas aproveitando totalmente o alimento". Hoje, o projeto se mantém com sucesso na comunidade.
"Depois desse dia, os pais começaram a registrar as receitas e hoje trocamos muitas idéias. Houve uma grande redução de lixo orgânico na região e eu nem faço mais pedidos de sobremesa para a creche. Isso porque eu aprendi que, por exemplo, da laranja pedida para fazer o suco, usamos a casca para produzir o próprio doce", comemora. (CD)