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Aldeias garante lares de verdade para crianças e adolescentes
Por Diário do Comércio / Camila Doretto   22 de outubro de 2003
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante a esses cidadãos o direito de serem criados e educados em ambiente familiar, tendo assegurada a convivência também com a comunidade. No entanto, muitas vezes esses laços são cortados e um grande número de crianças e jovens acaba sendo esquecido atrás de muros de abrigos, à espera de adoção.
Com o objetivo de propor um debate sobre o tema a autoridades, juízes e representantes de Ongs do Brasil e do mundo, a organização Aldeias Infantis SOS - entidade afiliada à REBRAF - realizou em São Paulo, nos dias 21 e 22 de outubro, o I Congresso Internacional Sobre o Direito da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária.
Após uma série de palestras e conferências, o objetivo é que o encontro chegue a um acordo sobre propostas de políticas eficazes que assegurem à criança a garantia de seus direitos.
"Nós, associações, devemos atuar mutuamente na prevenção do abandono e no fortalecimento dos laços familiares. Ao final do evento, vamos elaborar um protocolo de intenções que será levado ao governo e que também deve ser, principalmente, considerado por toda sociedade", explica Luisa Marinheiro, diretora nacional das Aldeias Infantis SOS.
Grandes famílias
A Associação Aldeias Infantis SOS está presente em 131 países. A preocupação em dar novos lares a crianças órfãs da II Guerra Mundial fez com que o educador austríaco Hermann Gmeiner fundasse a primeira aldeia, em1949.
As aldeias são formadas com a preocupação de criar uma nova família à criança afastada juridicamente dos pais biológicos. Elas são constituídas por 10 a 12 lares, onde uma mãe-social cuida de até nove crianças e adolescentes.
"Na aldeia, os portões ficam abertos, eles fazem cursos de arte, têm a chance de trabalhar e a alegria de viver", diz Luisa Marinheiro.
Quem viveu em uma dessas aldeias, comemora com muita emoção o encontro de uma nova família. Wanderlei Santos, ex-morador de uma aldeia em Rio Bonito, São Paulo, diz que encontrou um novo lar. Ele sempre manteve contato com os pais biológicos, mas acabava voltando para a aldeia.
Hoje, Wanderlei trabalha, mora em Manaus, onde ainda freqüenta uma aldeia como ajudante da Associação, e lá tem planos de construir seu futuro. "Rio Bonito me fez ser um jovem que queria alguma coisa. Manaus me faz um homem que tem alguma coisa".
Com o objetivo de propor um debate sobre o tema a autoridades, juízes e representantes de Ongs do Brasil e do mundo, a organização Aldeias Infantis SOS - entidade afiliada à REBRAF - realizou em São Paulo, nos dias 21 e 22 de outubro, o I Congresso Internacional Sobre o Direito da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária.
Após uma série de palestras e conferências, o objetivo é que o encontro chegue a um acordo sobre propostas de políticas eficazes que assegurem à criança a garantia de seus direitos.
"Nós, associações, devemos atuar mutuamente na prevenção do abandono e no fortalecimento dos laços familiares. Ao final do evento, vamos elaborar um protocolo de intenções que será levado ao governo e que também deve ser, principalmente, considerado por toda sociedade", explica Luisa Marinheiro, diretora nacional das Aldeias Infantis SOS.
Grandes famílias
A Associação Aldeias Infantis SOS está presente em 131 países. A preocupação em dar novos lares a crianças órfãs da II Guerra Mundial fez com que o educador austríaco Hermann Gmeiner fundasse a primeira aldeia, em1949.
As aldeias são formadas com a preocupação de criar uma nova família à criança afastada juridicamente dos pais biológicos. Elas são constituídas por 10 a 12 lares, onde uma mãe-social cuida de até nove crianças e adolescentes.
"Na aldeia, os portões ficam abertos, eles fazem cursos de arte, têm a chance de trabalhar e a alegria de viver", diz Luisa Marinheiro.
Quem viveu em uma dessas aldeias, comemora com muita emoção o encontro de uma nova família. Wanderlei Santos, ex-morador de uma aldeia em Rio Bonito, São Paulo, diz que encontrou um novo lar. Ele sempre manteve contato com os pais biológicos, mas acabava voltando para a aldeia.
Hoje, Wanderlei trabalha, mora em Manaus, onde ainda freqüenta uma aldeia como ajudante da Associação, e lá tem planos de construir seu futuro. "Rio Bonito me fez ser um jovem que queria alguma coisa. Manaus me faz um homem que tem alguma coisa".