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Jovens usam a criatividade para garantir o futuro
Por Camila Doretto / Diário do Comércio   29 de outubro de 2003
Transmitir conhecimento e gerar oportunidades. É pelo que anseiam os responsáveis pelo Centro Social Brooklin Paulista, uma das entidades que tem a produção artesanal comercializada junto à Associação Mundaréu.
"Os jovens vêm aqui em busca de uma orientação. E nós queremos que ele saia com a garantia de autonomia", explica Marilda Sacramento Cavallo, diretora do Projeto de Qualificação Profissional do Centro Social.
A associação de bairro existe há 47 anos, mas só foi reconhecida como organização não-governamental em 1990. Hoje, o Centro Social atende 560 crianças e adolescentes da região. A parceria com a Mundaréu nas aulas de corte e costura e patchwork (trabalho com retalhos) tem estimulado a criatividade e possibilitado a geração de renda a boa parte dos jovens da comunidade.
Luciano Alves Silva, de 16 anos, fez o primeiro curso em 2001. Descobriu a serigrafia, não se deu por satisfeito e voltou para aprender mais. Ex-aprendiz de corte e costura, hoje usa a criatividade costurando e criando peças na oficina profissional, que são vendidas pela loja Mundaréu e por encomenda.
Na corrida contra o tempo para entregar as encomendas de Natal, Luciano não muda o ritmo calmo de trabalhar. "Hoje, eu sou muito mais tranquilo e paciente. Eu resolvi procurar uma atividade graças aos conselhos do meu pai. Na TV, eu comecei a reparar que havia muitas crueldades feitas por jovens. Eu não queria ser mais um desses. Então, fui procurar alguma coisa pra fazer. Aqui, eu digo que só tenho a ganhar e nada a perder. E ainda exercito a cabeça", diz o menino.
Sob a orientação de uma estilista da Mundaréu, os jovens aproveitam peças de jeans doados para preparar um desfile de final de ano. "Antes, nós abríamos a revista e copiávamos. Hoje, nós estamos criando todas as peças para o desfile", comemora a jovem Nahiara Araújo de Jesus, de 16 anos.
"Os jovens vêm aqui em busca de uma orientação. E nós queremos que ele saia com a garantia de autonomia", explica Marilda Sacramento Cavallo, diretora do Projeto de Qualificação Profissional do Centro Social.
A associação de bairro existe há 47 anos, mas só foi reconhecida como organização não-governamental em 1990. Hoje, o Centro Social atende 560 crianças e adolescentes da região. A parceria com a Mundaréu nas aulas de corte e costura e patchwork (trabalho com retalhos) tem estimulado a criatividade e possibilitado a geração de renda a boa parte dos jovens da comunidade.
Luciano Alves Silva, de 16 anos, fez o primeiro curso em 2001. Descobriu a serigrafia, não se deu por satisfeito e voltou para aprender mais. Ex-aprendiz de corte e costura, hoje usa a criatividade costurando e criando peças na oficina profissional, que são vendidas pela loja Mundaréu e por encomenda.
Na corrida contra o tempo para entregar as encomendas de Natal, Luciano não muda o ritmo calmo de trabalhar. "Hoje, eu sou muito mais tranquilo e paciente. Eu resolvi procurar uma atividade graças aos conselhos do meu pai. Na TV, eu comecei a reparar que havia muitas crueldades feitas por jovens. Eu não queria ser mais um desses. Então, fui procurar alguma coisa pra fazer. Aqui, eu digo que só tenho a ganhar e nada a perder. E ainda exercito a cabeça", diz o menino.
Sob a orientação de uma estilista da Mundaréu, os jovens aproveitam peças de jeans doados para preparar um desfile de final de ano. "Antes, nós abríamos a revista e copiávamos. Hoje, nós estamos criando todas as peças para o desfile", comemora a jovem Nahiara Araújo de Jesus, de 16 anos.