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Arte Popular: do Nordeste para o Mundo.
Por Camila Doretto / Diário do Comércio   29 de outubro de 2003
A exportação já é garantia possível de geração de renda para os artesãos espalhados pelas pequenas cidades brasileiras. Uma iniciativa da organização não-governamental Visão Mundial, no Nordeste, auxilia na melhora da qualidade dessa produção, que hoje tem mercado garantido em 420 lojas de alguns países da Europa, entre eles, Holanda, Bélgica e Luxemburgo.
A ação faz parte do Programa de Comércio Solidário, que tem como objetivo dar perspectivas sobre as exigências de mercado e incentivar a produção e a comercialização do artesanato dentro e fora do País.
Essa iniciativa da ONG, na prática desde 1999, ainda se concentra no Nordeste, principalmente em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.
"A nossa preocupação é primeiro consolidar esse trabalho aqui para depois avançar para outras regiões do País. Nós já exportamos dois contêineres de produtos todos o anos, o que corresponde a cerca de 20 mil peças no total", explica Glayson Santos, gerente de Comércio Solidário da Visão Mundial.
Os produtos chegam de diversas regiões do Nordeste. Os Baniwa, por exemplo, são índios que vivem na fronteira d Brasil com a Colômbia e a Venezuela, às margens do Rio Içana. Com muito esforço, eles atravessam o rio de barco, cruzam a floresta e finalmente entregam os produtos artesanais para serem comercializados em bases justas.
Com o objetivo de mostrar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos e convidar outros grupos a participarem das ações pelo Comércio Solidário, a Ong promove esta semana, na capital pernambucana, o I Arte Solidária - Nordeste.
"Além de despertar outras comunidades para vivenciar o artesanato para o comércio, esperamos também que a ação resulte em parcerias e a participação de novas comunidades de outras regiões do País", diz Galyson.
O artesanato produzido pelas cooperativas é vendido também por encomenda às empresas e na loja Mundaréu, em São Paulo.
A ação faz parte do Programa de Comércio Solidário, que tem como objetivo dar perspectivas sobre as exigências de mercado e incentivar a produção e a comercialização do artesanato dentro e fora do País.
Essa iniciativa da ONG, na prática desde 1999, ainda se concentra no Nordeste, principalmente em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.
"A nossa preocupação é primeiro consolidar esse trabalho aqui para depois avançar para outras regiões do País. Nós já exportamos dois contêineres de produtos todos o anos, o que corresponde a cerca de 20 mil peças no total", explica Glayson Santos, gerente de Comércio Solidário da Visão Mundial.
Os produtos chegam de diversas regiões do Nordeste. Os Baniwa, por exemplo, são índios que vivem na fronteira d Brasil com a Colômbia e a Venezuela, às margens do Rio Içana. Com muito esforço, eles atravessam o rio de barco, cruzam a floresta e finalmente entregam os produtos artesanais para serem comercializados em bases justas.
Com o objetivo de mostrar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos e convidar outros grupos a participarem das ações pelo Comércio Solidário, a Ong promove esta semana, na capital pernambucana, o I Arte Solidária - Nordeste.
"Além de despertar outras comunidades para vivenciar o artesanato para o comércio, esperamos também que a ação resulte em parcerias e a participação de novas comunidades de outras regiões do País", diz Galyson.
O artesanato produzido pelas cooperativas é vendido também por encomenda às empresas e na loja Mundaréu, em São Paulo.