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Papa Lâmpadas: menos poluição
Por Paula Cunha - diário do Comércio   6 de novembro de 2003
A Naturalis Brasil, empresa móvel paulista especializada no descarte ecológico de lâmpadas fluorescentes, foi criada no final do ano passado e está começando a ser procurada por clientes agora. Seu principal objetivo é desenvolver um trabalho de conscientização ambiental e as prefeituras de São Caetano, Americana e Vinhedo já estão aderindo.
Um de seus sócios, Júlio Gurgel, informa que a Naturalis nasceu do trabalho elaborado por um grupo de cinco alunos do curso de MBA em Administração para Engenheiros do Instituto Mauá de Tecnologia. Ele investiu R$ 100 mil do seu próprio bolso para montar o showroom e adquirir o veículo no qual adaptaram a máquina que devora as lâmpadas.
Empresas de grande porte como Petrobras, TAM e Itautec já demonstraram interesse e requisitaram os serviços da Naturalis Brasil. Ela está procurando parceiros no interior de São Paulo e em outros Estados. "Queremos encontrar parceiros regionais", diz Gurgel.
Técnicas de descarte – De acordo com o sócio da Naturalis, o sistema de descarte da empresa é exclusivo. O veículo com a máquina é levado às companhias interessadas e às unidades geradoras de lâmpadas queimadas e, no próprio local, é efetuado o descarte do produto, desde a manipulação das lâmpadas, sua trituração até a destinação dos resíduos gerados.
A unidade vai até as empresas e efetua o descarte das lâmpadas, já que está equipada com uma das máquinas que literalmente "devora" o produto. Ele tem capacidade para descartar cerca de 850 lâmpadas por dia.
Segundo Júlio Gurgel, o processo elimina os riscos de manuseio e os custos de transporte no descarte. Além disso, as empresas que requisitam estes serviços contam com vantagens como a recuperação das áreas que estas destinavam a este material. Ele explica que as companhias que possuem a certificação ISO 14000 devem fazer o descarte de suas lâmpadas. Para cumprir esta meta, têm que estocá-las.
Benefícios – A adoção do método, na opinião do sócio da empresa, evita agressões graves ao meio ambiente e à saúde pública, pois deve-se lembrar que uma das substâncias químicas liberadas durante a quebra de lâmpadas é o vapor de mercúrio. Ele possui alta ação tóxica e afeta o sistema nervoso das pessoas. Seu acúmulo pode provocar desde complicações gastrointestinais até graves acidentes vasculares.
O projeto foi criado em etapas e as aulas assistidas pelo grupo eram colocadas em prática imediatamente durante o desenvolvimento do equipamento. Inicialmente, foi utilizado o protótipo do aparelho desenvolvido por uma empresa norte-americana, a Air Cycle Corporation e, posteriormente, ele foi adaptado para ser utilizado na unidade móvel.
Um de seus sócios, Júlio Gurgel, informa que a Naturalis nasceu do trabalho elaborado por um grupo de cinco alunos do curso de MBA em Administração para Engenheiros do Instituto Mauá de Tecnologia. Ele investiu R$ 100 mil do seu próprio bolso para montar o showroom e adquirir o veículo no qual adaptaram a máquina que devora as lâmpadas.
Empresas de grande porte como Petrobras, TAM e Itautec já demonstraram interesse e requisitaram os serviços da Naturalis Brasil. Ela está procurando parceiros no interior de São Paulo e em outros Estados. "Queremos encontrar parceiros regionais", diz Gurgel.
Técnicas de descarte – De acordo com o sócio da Naturalis, o sistema de descarte da empresa é exclusivo. O veículo com a máquina é levado às companhias interessadas e às unidades geradoras de lâmpadas queimadas e, no próprio local, é efetuado o descarte do produto, desde a manipulação das lâmpadas, sua trituração até a destinação dos resíduos gerados.
A unidade vai até as empresas e efetua o descarte das lâmpadas, já que está equipada com uma das máquinas que literalmente "devora" o produto. Ele tem capacidade para descartar cerca de 850 lâmpadas por dia.
Segundo Júlio Gurgel, o processo elimina os riscos de manuseio e os custos de transporte no descarte. Além disso, as empresas que requisitam estes serviços contam com vantagens como a recuperação das áreas que estas destinavam a este material. Ele explica que as companhias que possuem a certificação ISO 14000 devem fazer o descarte de suas lâmpadas. Para cumprir esta meta, têm que estocá-las.
Benefícios – A adoção do método, na opinião do sócio da empresa, evita agressões graves ao meio ambiente e à saúde pública, pois deve-se lembrar que uma das substâncias químicas liberadas durante a quebra de lâmpadas é o vapor de mercúrio. Ele possui alta ação tóxica e afeta o sistema nervoso das pessoas. Seu acúmulo pode provocar desde complicações gastrointestinais até graves acidentes vasculares.
O projeto foi criado em etapas e as aulas assistidas pelo grupo eram colocadas em prática imediatamente durante o desenvolvimento do equipamento. Inicialmente, foi utilizado o protótipo do aparelho desenvolvido por uma empresa norte-americana, a Air Cycle Corporation e, posteriormente, ele foi adaptado para ser utilizado na unidade móvel.