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A realeza engajada
Por Camila Doretto / Diário do Comécio   27 de novembro de 2003
Numa combinação de simpatia, elegância e preocupação com o social, a rainha Silvia, da Suécia, ou a rainha "brasileira", como é conhecida, veio ao Brasil visitar alguns dos projetos apoiados pela fundação que ela criou em 1998, a World Childhood Foudation (WCF), voltada para o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A visita também incluiu um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira passada. O teor da conversa não foi divulgado, com a justificativa de que a rainha não estava em missão oficial.
Silvia Renata de Toledo Sommerlath é filha de mãe brasileira e pai alemão e viveu no Brasil dos quatro aos 13 anos de idade. De volta à terra que ela diz ter na memória e no coração, falou dos principais problemas relacionados às violências doméstica e sexual.
Um dia após ter ido ao Proame (Programa de Apoio a Meninos e Meninas), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, ela falou da satisfação de ver no rosto daqueles jovens a alegria pela conquista de uma nova vida.
"Não é fácil uma jovem admitir e contar para os outros que está sendo violentada pelo pai. Mas, depois que ela cria coragem e as providências necessárias são tomadas, é muito bom ouvir, como eu ouvi certa vez de uma adolescente que vive com a nova família, a seguinte frase: 'agora sou feliz' ", contou a rainha.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), pelo menos 1,2 milhão de jovens e crianças no mundo são vítimas dessa barbárie, a cada ano. A desigualdade social é indicada como uma das principais causas da incidência do fenômeno.
"Todos nós, pais, professores e sociedade, temos de estar atentos ao problema. Os números não refletem exatamente a realidade, pois por mais que falemos abertamente sobre o assunto, muitas vítimas não denunciam o crime por medo ou vergonha", diz a rainha.
Em 2003, a WCF-Brasil -o braço brasileiro da instituição- apoiou 18 projetos em todo o País, destinando R$ 1,8 milhão em recursos. Desde sua criação, em 2000, a instituição já colaborou com 42 ações sociais em 16 estados brasileiros.
A vinda da rainha também teve como motivo a Reunião Anual do Conselho da Instituição, em que os membros do Conselho começaram a discutir os planos para 2004.
A visita também incluiu um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira passada. O teor da conversa não foi divulgado, com a justificativa de que a rainha não estava em missão oficial.
Silvia Renata de Toledo Sommerlath é filha de mãe brasileira e pai alemão e viveu no Brasil dos quatro aos 13 anos de idade. De volta à terra que ela diz ter na memória e no coração, falou dos principais problemas relacionados às violências doméstica e sexual.
Um dia após ter ido ao Proame (Programa de Apoio a Meninos e Meninas), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, ela falou da satisfação de ver no rosto daqueles jovens a alegria pela conquista de uma nova vida.
"Não é fácil uma jovem admitir e contar para os outros que está sendo violentada pelo pai. Mas, depois que ela cria coragem e as providências necessárias são tomadas, é muito bom ouvir, como eu ouvi certa vez de uma adolescente que vive com a nova família, a seguinte frase: 'agora sou feliz' ", contou a rainha.
Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), pelo menos 1,2 milhão de jovens e crianças no mundo são vítimas dessa barbárie, a cada ano. A desigualdade social é indicada como uma das principais causas da incidência do fenômeno.
"Todos nós, pais, professores e sociedade, temos de estar atentos ao problema. Os números não refletem exatamente a realidade, pois por mais que falemos abertamente sobre o assunto, muitas vítimas não denunciam o crime por medo ou vergonha", diz a rainha.
Em 2003, a WCF-Brasil -o braço brasileiro da instituição- apoiou 18 projetos em todo o País, destinando R$ 1,8 milhão em recursos. Desde sua criação, em 2000, a instituição já colaborou com 42 ações sociais em 16 estados brasileiros.
A vinda da rainha também teve como motivo a Reunião Anual do Conselho da Instituição, em que os membros do Conselho começaram a discutir os planos para 2004.