Notícias
ONG de São Paulo ajuda a 'resgatar' famílias de presos
Por Adriana David / Diário do Comércio   3 de dezembro de 2003
Ao participar de um júri popular para o julgamento de um homem que matou o amigo que roubava sua casa, Robson Soares Pereira, não imaginava que acabaria criando uma organização não-governamental.
Há um ano, Robson, um aluno de Direito, começou sozinho a ajudar a família de um detento de Piedade (SP). Começou pedindo ajuda a empresários para conseguir uniforme e comida. Hoje são cerca de 30 voluntários que auxiliam 70 famílias de presos.
No próximo dia 16, os membros da organização não-governamental Grupo de Apoio ao Detento e sua Família (Gadefa) tomarão posse oficialmente. São representantes comerciais que por meio de parcerias oferecem cursos para as esposas e filhos de detentos para que essas famílias não se desestruturem. "O objetivo é quebrar a idéia de um futuro com possibilidade de deliqüência de outros membros da família e do próprio preso", afirma Robson.
O trabalho da ONG começou após a condenação de Rafael, de 42 anos. Robson foi fazer uma visita e verificou a dificuldade pela qual a família passava já que o condenado sustentava a esposa e os sete filhos pequenos. Robson descobriu que o preso tinha R$ 3,5 mil a receber e conseguiu recuperar a verba e comprar uma pequena casa na periferia da cidade.
Depois, colocou a esposa do preso para fazer cursos de panificação, artesanato e costura. Os filhos foram estudar música, informática, inglês e treinar esportes. "Hoje a esposa vende seus pães e artesanato e o Rafael é um dos melhores do presídio", orgulha-se Robson, que lembra que recentemente o presídio de Piedade foi pintado com a ajuda da ONG.
Além disso, toda a família recebe acompanhamento psicológico. "O governo não dá estrutura suficiente para que se socializem. As crianças do presos também necessitam de ajuda para serem resgatadas e não seguirem o caminho da marginalidade", explica.
Além das parcerias com empresários, a Gadefa também obtém a verba em festas com a participação da comunidade.
Há um ano, Robson, um aluno de Direito, começou sozinho a ajudar a família de um detento de Piedade (SP). Começou pedindo ajuda a empresários para conseguir uniforme e comida. Hoje são cerca de 30 voluntários que auxiliam 70 famílias de presos.
No próximo dia 16, os membros da organização não-governamental Grupo de Apoio ao Detento e sua Família (Gadefa) tomarão posse oficialmente. São representantes comerciais que por meio de parcerias oferecem cursos para as esposas e filhos de detentos para que essas famílias não se desestruturem. "O objetivo é quebrar a idéia de um futuro com possibilidade de deliqüência de outros membros da família e do próprio preso", afirma Robson.
O trabalho da ONG começou após a condenação de Rafael, de 42 anos. Robson foi fazer uma visita e verificou a dificuldade pela qual a família passava já que o condenado sustentava a esposa e os sete filhos pequenos. Robson descobriu que o preso tinha R$ 3,5 mil a receber e conseguiu recuperar a verba e comprar uma pequena casa na periferia da cidade.
Depois, colocou a esposa do preso para fazer cursos de panificação, artesanato e costura. Os filhos foram estudar música, informática, inglês e treinar esportes. "Hoje a esposa vende seus pães e artesanato e o Rafael é um dos melhores do presídio", orgulha-se Robson, que lembra que recentemente o presídio de Piedade foi pintado com a ajuda da ONG.
Além disso, toda a família recebe acompanhamento psicológico. "O governo não dá estrutura suficiente para que se socializem. As crianças do presos também necessitam de ajuda para serem resgatadas e não seguirem o caminho da marginalidade", explica.
Além das parcerias com empresários, a Gadefa também obtém a verba em festas com a participação da comunidade.