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Entidade ajuda senhoras carentes
Por Miguel De A. Coatti - FAAP/SP   3 de dezembro de 2003
São Paulo Inaugurada em 25 de janeiro de 1960 a “Casa Transitória Fabiano de Cristo” ajuda, desde então, uma comunidade carente na zona norte de São Paulo. Situada no Belenzinho, ela ocupa uma área de 44 mil metros quadrados, sendo que apenas 10 mil deles são de área construída. Seu idealizador, José Gonçalves Pereira, que trabalhava no departamento de assistência social da Federação Espírita do Estado de São Paulo – FEESP (falecido em 1989) e sua mulher Luiza Miranda Gonçalves Pereira coordenaram a construção do complexo de pavilhões que formam a casa.
“Ao todo são 38 pavilhões que prestam serviços para a comunidade local, desde escola do primeiro grau, passando por padaria, fábrica de colchões e até marcenaria. Antigamente ainda existia curso profissionalizante de próteses”, declarou Patric, neto de José Gonçalves e Luiza.
A casa foi construída com recursos da própria FEESP, que atualmente administra a instituição, e também com doações feitas por pessoas que queriam ajudar, como por exemplo, a construtora Camargo Corrêa, que efetuou a terraplanagem gratuitamente, pois o terreno doado pelo governo do Estado, era um grande charco, o que encareceria muito as obras.
Atualmente a “Casa” ajuda cerca de 4,5 mil famílias, que recebem assistência. O trabalho começa pelo atendimento à gestantes carentes, dando curso de orientação maternal, para que a criança cresça de forma sadia. Desde que nasce a criança começa a freqüentar a creche e a escola, além disso elas recebem também tratamento médico e odontológico, a ajuda se estende aos seus familiares. Mais 700 jovens freqüentam os cursos profissionalizantes que são promovidos pela “Casa” e recebem aulas de torneiro mecânico, ajustagem mecânica, eletricista instalador, desenho mecânico, auxiliar de escritório, padeiro e confeiteiro, cabeleireiro, corte e costura, calceiro, overloquista, informática, técnica de venda e inglês. Todos esses cursos são gratuitos. A creche recebe diariamente 40 crianças e 60 bebês, além das 350 crianças matriculadas na escola de primeiro grau, em convênio com a Prefeitura do município de São Paulo.
Boa parte do material necessário para o funcionamento da entidade vem de doações, mas a instituição tem condições para produzir muitos itens do dia-a-dia como, por exemplo, detergente, são mais de 8 mil litros do produto por ano, que abastece também as famílias assistidas, amaciante, que também é produzido no próprio local (são mais de 4 mil litros por ano) além de outros tipos de material de limpeza. A padaria produz mais 800 mil pães anualmente, além de doces que são vendidos aos voluntários.
Além das crianças a instituição também atende idosas, e para isso foi criado o “Lar Batuíra”. Ele começou quando o José Gonçalves pediu para uma das voluntárias acolher um velhinho abandonado que dormia todo dia na porta da entidade. Ela e o marido acharam um espaço na casa, com o tempo foram chegando outros idosos e com isso em 1964 foi fundado o “Lar”, que hoje abriga, em média, 60 pessoas e todas mulheres.
O Batuíra possui 18 funcionários, mais 22 voluntários, que prestam todo o tipo de cuidado, remédios, alimentação e atividades físicas. Existe também um convênio com uma faculdade onde os alunos fazem fisioterapia com as internas da casa. Esse cuidado é administrado pelo Adão, um funcionário da “Casa” que trabalha ali desde 1996.
Também em 1996, Luiza, a viúva do fundador, se mudou para lá, tornando-se oficialmente uma moradora. Durante muitos anos de sua vida ela dedicou-se a construção e a operação da entidade. No início ela dava aula para as gestantes e mesmo após a morte de seu marido, ela continuou a manter o local, mas conforme o tempo foi passando e ela não podia mais se locomover até a casa sem a ajuda de alguém, até o ponto que ela começou a não ir mais tão freqüentemente e por isso ela decidiu mudar permanentemente para a instituição que ajudou a fundar.
Para ser uma interna a idosa precisa passar por uma triagem feita pela própria FEESP, e muitas das candidatas são senhoras que a família deixou de cuidá-las, ou então que não podem pagar por um asilo particular.
Todos os domingos entre das 13h00min às 16h00min é possível visitar as senhoras.
Casa Transitória Fabiano de Cristo
Av Condessa Elizabeth de Rubiano nº 454 Belenzinho São Paulo
Telefones: 291-3158 - 6618-2870 - 6097-2999
“Ao todo são 38 pavilhões que prestam serviços para a comunidade local, desde escola do primeiro grau, passando por padaria, fábrica de colchões e até marcenaria. Antigamente ainda existia curso profissionalizante de próteses”, declarou Patric, neto de José Gonçalves e Luiza.
A casa foi construída com recursos da própria FEESP, que atualmente administra a instituição, e também com doações feitas por pessoas que queriam ajudar, como por exemplo, a construtora Camargo Corrêa, que efetuou a terraplanagem gratuitamente, pois o terreno doado pelo governo do Estado, era um grande charco, o que encareceria muito as obras.
Atualmente a “Casa” ajuda cerca de 4,5 mil famílias, que recebem assistência. O trabalho começa pelo atendimento à gestantes carentes, dando curso de orientação maternal, para que a criança cresça de forma sadia. Desde que nasce a criança começa a freqüentar a creche e a escola, além disso elas recebem também tratamento médico e odontológico, a ajuda se estende aos seus familiares. Mais 700 jovens freqüentam os cursos profissionalizantes que são promovidos pela “Casa” e recebem aulas de torneiro mecânico, ajustagem mecânica, eletricista instalador, desenho mecânico, auxiliar de escritório, padeiro e confeiteiro, cabeleireiro, corte e costura, calceiro, overloquista, informática, técnica de venda e inglês. Todos esses cursos são gratuitos. A creche recebe diariamente 40 crianças e 60 bebês, além das 350 crianças matriculadas na escola de primeiro grau, em convênio com a Prefeitura do município de São Paulo.
Boa parte do material necessário para o funcionamento da entidade vem de doações, mas a instituição tem condições para produzir muitos itens do dia-a-dia como, por exemplo, detergente, são mais de 8 mil litros do produto por ano, que abastece também as famílias assistidas, amaciante, que também é produzido no próprio local (são mais de 4 mil litros por ano) além de outros tipos de material de limpeza. A padaria produz mais 800 mil pães anualmente, além de doces que são vendidos aos voluntários.
Além das crianças a instituição também atende idosas, e para isso foi criado o “Lar Batuíra”. Ele começou quando o José Gonçalves pediu para uma das voluntárias acolher um velhinho abandonado que dormia todo dia na porta da entidade. Ela e o marido acharam um espaço na casa, com o tempo foram chegando outros idosos e com isso em 1964 foi fundado o “Lar”, que hoje abriga, em média, 60 pessoas e todas mulheres.
O Batuíra possui 18 funcionários, mais 22 voluntários, que prestam todo o tipo de cuidado, remédios, alimentação e atividades físicas. Existe também um convênio com uma faculdade onde os alunos fazem fisioterapia com as internas da casa. Esse cuidado é administrado pelo Adão, um funcionário da “Casa” que trabalha ali desde 1996.
Também em 1996, Luiza, a viúva do fundador, se mudou para lá, tornando-se oficialmente uma moradora. Durante muitos anos de sua vida ela dedicou-se a construção e a operação da entidade. No início ela dava aula para as gestantes e mesmo após a morte de seu marido, ela continuou a manter o local, mas conforme o tempo foi passando e ela não podia mais se locomover até a casa sem a ajuda de alguém, até o ponto que ela começou a não ir mais tão freqüentemente e por isso ela decidiu mudar permanentemente para a instituição que ajudou a fundar.
Para ser uma interna a idosa precisa passar por uma triagem feita pela própria FEESP, e muitas das candidatas são senhoras que a família deixou de cuidá-las, ou então que não podem pagar por um asilo particular.
Todos os domingos entre das 13h00min às 16h00min é possível visitar as senhoras.