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IPEA divulga os primeiros resultados da pesquisa sobre abrigos
Por Comunicação REBRAF/DEGRAU   12 de dezembro de 2003
Os primeiros resultados do Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mostram que grande parte das instituições (35%) enfrenta como um dos maiores problemas a questão do retorno das crianças e adolescentes às suas casas. A condição econômica das famílias foi a principal dificuldade indicada.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a medida de abrigo deve ser temporária e os vínculos com a família, mantidos. "Os dirigentes que ouvimos reconhecem que é difícil interromper o círculo vicioso de desemprego, vício, violação de direitos e abandono. Isso indica que as políticas dirigidas a crianças e adolescentes não estão suficientemente articuladas com ações de atenção às famílias. É nesse sentido que a pesquisa visa auxiliar o governo, que poderá tomar esses dados como um auxílio na geração de novas políticas públicas voltadas à rede conveniada de abrigos", diz Enid Rocha, coordenadora do estudo.
Os dados da primeira etapa do levantamento apontam ainda como dificuldades para o retorno aos lares a fragilidade, a ausência ou perda do vínculo familiar (17%), a ausência de políticas públicas de apoio à reestruturação familiar (10%), o envolvimento com drogas (5%) e a violência doméstica (5%).
Entre os resultados positivos da pesquisa, o Ipea comemora que a grande maioria (89%) diz conhecer o artigo 92 do ECA, que trata dos princípios que uma entidade de abrigo deve seguir.
O grande envolvimento e preocupação dos dirigentes das instituições em mostrar o trabalho que estão fazendo em suas entidades também é um aspecto positivo. "Mais de 85% deram retorno sobre os questionários enviados", celebra Enid.
O resultado final da pesquisa será divulgado em fevereiro de 2004.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a medida de abrigo deve ser temporária e os vínculos com a família, mantidos. "Os dirigentes que ouvimos reconhecem que é difícil interromper o círculo vicioso de desemprego, vício, violação de direitos e abandono. Isso indica que as políticas dirigidas a crianças e adolescentes não estão suficientemente articuladas com ações de atenção às famílias. É nesse sentido que a pesquisa visa auxiliar o governo, que poderá tomar esses dados como um auxílio na geração de novas políticas públicas voltadas à rede conveniada de abrigos", diz Enid Rocha, coordenadora do estudo.
Os dados da primeira etapa do levantamento apontam ainda como dificuldades para o retorno aos lares a fragilidade, a ausência ou perda do vínculo familiar (17%), a ausência de políticas públicas de apoio à reestruturação familiar (10%), o envolvimento com drogas (5%) e a violência doméstica (5%).
Entre os resultados positivos da pesquisa, o Ipea comemora que a grande maioria (89%) diz conhecer o artigo 92 do ECA, que trata dos princípios que uma entidade de abrigo deve seguir.
O grande envolvimento e preocupação dos dirigentes das instituições em mostrar o trabalho que estão fazendo em suas entidades também é um aspecto positivo. "Mais de 85% deram retorno sobre os questionários enviados", celebra Enid.
O resultado final da pesquisa será divulgado em fevereiro de 2004.