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Projeto Compassion ajuda crianças recifenses
Por InterCidadania   5 de janeiro de 2004
Oferecer assistência a jovens e crianças no mundo inteiro. Esse é o
objetivo do projeto internacional Compassion, que há 15 anos realiza
convênios com entidades não-governamentais brasileiras visando
estabelecer laços de amizade entre famílias. Em Recife, o programa é
mantido pela Casa da Amizade, organização filantrópica
responsável pelo cadastro de crianças dos bairros mais pobres da cidade.
Agentes visitam as famílias de baixa renda em comunidades pobres ou são procurados por elas para que sejam escolhidas as crianças que serão beneficiadas. São feitas então fichas para serem enviadas a famílias norte-americanas interessadas em apadrinhar os meninos. Cada criança recebe em média R$ 35,00 por mês dos padrinhos estrangeiros. Esse dinheiro é enviado para a Casa da Amizade investi-lo da melhor maneira, geralmente, com materiais escolares, fardamentos ou merenda. Os afilhados se correspondem regularmente com os padrinhos, trocando cartas, fotografias e presentes.
Para Deivison Ribeiro, de 11 anos, o projeto representa a oportunidade de estudar e fazer amigos. Ele integra o programa desde os cinco anos de idade; passa o dia na Casa participando de oficinas de inglês, computação e música. Além disso, compartilha com outras crianças da formação religiosa cristã oferecida por escolas dominicais. “Não tenho nenhuma queixa, aqui é tudo nota dez. O melhor é quando chega carta dos padrinhos”, brinca. Ele diz que, futuramente, pretende retribuir a oportunidade ajudando instituições no auxílio de outras crianças.
A diretora da Casa da Amizade, Vera Arruda, que já trabalhou em parceria com a Compassion em outras entidades, garante que o projeto faz mudar a vida das pessoas. Mais de 100 das 324 crianças da Casa, de 3 a 18 anos, têm direito à bolsa enviada pelos padrinhos. Auditores da sede, em São Paulo, fiscalizam com freqüência as condições de vivência das crianças e como está sendo investido o dinheiro. Se os padrinhos nos EUA não receberem bons relatórios sobre os afilhados, com acompanhamento detalhado, comprovante de matrícula escolar e fotografias, podem cortar o envio.
Fundada há 48 anos por missionários batistas, a Casa é mantida pelo Seminário de Educação Cristã (SEC). Contudo, Dona Vera chama a atenção para as dificuldades, que não são poucas. Projetos sociais da entidade, negados recentemente por algumas empresas, aguardam resultados para fechar mais parcerias. Comida e material didático são os itens de maior urgência para as crianças.
Mesmo com todos os entraves de comunicação, tradução, infra-estrutura, o projeto Compassion continua crescendo. Além do Brasil, meninos e meninas da Índia e da Nicarágua ganham padrinhos a cada dia. O interesse geral é enfrentar o subdesenvolvimento infantil dos países mais assolados pela desigualdade. O objetivo concreto é ter crianças nas escolas, bem vestidas, alimentadas, e o melhor de tudo, sob cuidado de duas famílias.
Agentes visitam as famílias de baixa renda em comunidades pobres ou são procurados por elas para que sejam escolhidas as crianças que serão beneficiadas. São feitas então fichas para serem enviadas a famílias norte-americanas interessadas em apadrinhar os meninos. Cada criança recebe em média R$ 35,00 por mês dos padrinhos estrangeiros. Esse dinheiro é enviado para a Casa da Amizade investi-lo da melhor maneira, geralmente, com materiais escolares, fardamentos ou merenda. Os afilhados se correspondem regularmente com os padrinhos, trocando cartas, fotografias e presentes.
Para Deivison Ribeiro, de 11 anos, o projeto representa a oportunidade de estudar e fazer amigos. Ele integra o programa desde os cinco anos de idade; passa o dia na Casa participando de oficinas de inglês, computação e música. Além disso, compartilha com outras crianças da formação religiosa cristã oferecida por escolas dominicais. “Não tenho nenhuma queixa, aqui é tudo nota dez. O melhor é quando chega carta dos padrinhos”, brinca. Ele diz que, futuramente, pretende retribuir a oportunidade ajudando instituições no auxílio de outras crianças.
A diretora da Casa da Amizade, Vera Arruda, que já trabalhou em parceria com a Compassion em outras entidades, garante que o projeto faz mudar a vida das pessoas. Mais de 100 das 324 crianças da Casa, de 3 a 18 anos, têm direito à bolsa enviada pelos padrinhos. Auditores da sede, em São Paulo, fiscalizam com freqüência as condições de vivência das crianças e como está sendo investido o dinheiro. Se os padrinhos nos EUA não receberem bons relatórios sobre os afilhados, com acompanhamento detalhado, comprovante de matrícula escolar e fotografias, podem cortar o envio.
Fundada há 48 anos por missionários batistas, a Casa é mantida pelo Seminário de Educação Cristã (SEC). Contudo, Dona Vera chama a atenção para as dificuldades, que não são poucas. Projetos sociais da entidade, negados recentemente por algumas empresas, aguardam resultados para fechar mais parcerias. Comida e material didático são os itens de maior urgência para as crianças.
Mesmo com todos os entraves de comunicação, tradução, infra-estrutura, o projeto Compassion continua crescendo. Além do Brasil, meninos e meninas da Índia e da Nicarágua ganham padrinhos a cada dia. O interesse geral é enfrentar o subdesenvolvimento infantil dos países mais assolados pela desigualdade. O objetivo concreto é ter crianças nas escolas, bem vestidas, alimentadas, e o melhor de tudo, sob cuidado de duas famílias.