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Moradores de rua voltam para casa
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   7 de janeiro de 2004
O Projeto Moradores de Rua inicia o ano de 2004 procurando novas parcerias para ampliar suas atividades e continuar assistindo homens adultos que não têm lar e desejam se reinserir no mercado de trabalho. O trabalho recebeu, no final do ano passado, o Prêmio Lif - Liberdade, Igualdade e Fraternidade, concedido pela Câmara de Comércio França-Brasil. Para a diretora do projeto, Nádia Borovik, a premiação é muito importante porque divulga as ações do grupo e demonstra que seu trabalho é sério.
Segundo Nádia Borovik, o projeto existe desde 1997, sob o nome oficial de Centro de Assistência aos Moradores de Rua (Camor). Atualmente, a entidade atende diversos tipos de assistidos. São homens que, em sua maioria, tiveram problemas familiares e abandonaram as suas casas. Nádia informa que, entre os que procuram a ajuda do projeto, há muitos engenheiros, militares e até jornalistas.
De acordo com o balanço da entidade, ainda não foram contabilizados os números referentes ao ano passado, mas eles devem superar os 1,56 mil acolhidos em 2002.
Na avaliação de Nádia Borovik, a viabilidade do projeto é conseqüência das ações da entidade e de seus colaboradores para reinserir os assistidos em sua comunidade.
Este trabalho começa com a tentativa de reaproximá-los de suas famílias e, ao mesmo tempo, fazer com que participem das oficinas profissionalizantes como as de recepção, portaria, vigilância, limpeza, lavanderia, cozinha, padaria e confeitaria, telemarketing, serralheria, construção civil, pintura de automóveis e reciclagem de plástico, papel e vidro, entre outras.
Exemplos – Com toda esta estrutura, a entidade está conseguindo, além de reabilitar, capacitar os moradores de rua assistidos diariamente. Inicialmente, a equipe que atende estas pessoas faz uma avaliação física e psicológica e os encaminha para as oficinas que podem desenvolver as suas potencialidades e aproveitar seus conhecimentos.
Um dos exemplos de readaptação é o de Djalma de Carvalho Filho. Depois de um longo período de abandono, vivendo nas ruas, ele procurou o projeto, passou por todos os tratamentos de reabilitação e freqüentou os cursos oferecidos.
Atualmente, ele é gerente de uma loja de produtos de jardinagem, paisagismo e decoração mantida por uma das unidades da instituição, a do município de Guaratinguetá.
Trajetória semelhante é a de Advaldo Rodrigues. Ele também passou por um longo período de dependência química e, após cinco anos de ajuda do projeto, casou-se e passou a administrar com a esposa uma micro empresa especializada em embalagens para presentes. Hoje, ele é um dos voluntários que trabalha no Projeto Moradores de Rua.
No caso de Giovani da Silva Miranda, o envolvimento com o álcool provocou o afastamento da família. Com a ajuda do projeto, ele voltou a ter sua própria empresa.
Planos – Para continuar a ajudar pessoas com este perfil, a entidade planeja, neste ano, dar mais ênfase à escola de construção civil e, para este e outros projetos, está procurando novas parcerias.
"Queremos trazer para a entidade empresários e voluntários", diz Nádia Borovik. Segundo ela, a entidade foi cadastrada no Centro de Voluntariado do Estado de São Paulo no início do ano, o que deve trazer mais interessados em colaborar nos projetos.
Além disso, ela pretende reformular e ampliar o site que a entidade possui na internet ( www.moradoresderua.com.br ) para dar mais visibilidade às suas ações assistenciais. Outra iniciativa é a distribuição de alimentos não só para os seus assistidos mas também para as comunidades carentes localizadas próximas à Ponte Aricanduva, na capital paulista, junto à sede da entidade.
Para atingir este objetivo e atender mais pessoas carentes, existe um plano para ampliar a cozinha industrial construída recentemente na sede da entidade.
Segundo Nádia Borovik, o projeto existe desde 1997, sob o nome oficial de Centro de Assistência aos Moradores de Rua (Camor). Atualmente, a entidade atende diversos tipos de assistidos. São homens que, em sua maioria, tiveram problemas familiares e abandonaram as suas casas. Nádia informa que, entre os que procuram a ajuda do projeto, há muitos engenheiros, militares e até jornalistas.
De acordo com o balanço da entidade, ainda não foram contabilizados os números referentes ao ano passado, mas eles devem superar os 1,56 mil acolhidos em 2002.
Na avaliação de Nádia Borovik, a viabilidade do projeto é conseqüência das ações da entidade e de seus colaboradores para reinserir os assistidos em sua comunidade.
Este trabalho começa com a tentativa de reaproximá-los de suas famílias e, ao mesmo tempo, fazer com que participem das oficinas profissionalizantes como as de recepção, portaria, vigilância, limpeza, lavanderia, cozinha, padaria e confeitaria, telemarketing, serralheria, construção civil, pintura de automóveis e reciclagem de plástico, papel e vidro, entre outras.
Exemplos – Com toda esta estrutura, a entidade está conseguindo, além de reabilitar, capacitar os moradores de rua assistidos diariamente. Inicialmente, a equipe que atende estas pessoas faz uma avaliação física e psicológica e os encaminha para as oficinas que podem desenvolver as suas potencialidades e aproveitar seus conhecimentos.
Um dos exemplos de readaptação é o de Djalma de Carvalho Filho. Depois de um longo período de abandono, vivendo nas ruas, ele procurou o projeto, passou por todos os tratamentos de reabilitação e freqüentou os cursos oferecidos.
Atualmente, ele é gerente de uma loja de produtos de jardinagem, paisagismo e decoração mantida por uma das unidades da instituição, a do município de Guaratinguetá.
Trajetória semelhante é a de Advaldo Rodrigues. Ele também passou por um longo período de dependência química e, após cinco anos de ajuda do projeto, casou-se e passou a administrar com a esposa uma micro empresa especializada em embalagens para presentes. Hoje, ele é um dos voluntários que trabalha no Projeto Moradores de Rua.
No caso de Giovani da Silva Miranda, o envolvimento com o álcool provocou o afastamento da família. Com a ajuda do projeto, ele voltou a ter sua própria empresa.
Planos – Para continuar a ajudar pessoas com este perfil, a entidade planeja, neste ano, dar mais ênfase à escola de construção civil e, para este e outros projetos, está procurando novas parcerias.
"Queremos trazer para a entidade empresários e voluntários", diz Nádia Borovik. Segundo ela, a entidade foi cadastrada no Centro de Voluntariado do Estado de São Paulo no início do ano, o que deve trazer mais interessados em colaborar nos projetos.
Além disso, ela pretende reformular e ampliar o site que a entidade possui na internet ( www.moradoresderua.com.br ) para dar mais visibilidade às suas ações assistenciais. Outra iniciativa é a distribuição de alimentos não só para os seus assistidos mas também para as comunidades carentes localizadas próximas à Ponte Aricanduva, na capital paulista, junto à sede da entidade.
Para atingir este objetivo e atender mais pessoas carentes, existe um plano para ampliar a cozinha industrial construída recentemente na sede da entidade.