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Acordo entre governo e laboratórios: atendimento a 20 mil novos pacientes portadores do vírus HIV

Por Comunicação REBRAF/DEGRAU   16 de janeiro de 2004
Um acordo entre o Ministério da Saúde e os fabricantes de remédios para portadores do vírus HIV resultou no abatimento de 37% em cinco dos 13 medicamentos que compõem o coquetel de combate à aids. Os acordos vão permitir ao governo uma economia de R$ 299 milhões em 2004 e a garantia de atendimento a 20 mil novos pacientes.

Esta é a maior redução alcançada na compra de medicamentos anti-retrovirais nos últimos cinco anos. Como a conquista da redução dos preços, o governo não precisará realizar a licença compulsória de nenhum dos medicamentos, ou seja, não vai mais ter de comprar similares da Índia.

Os cinco medicamentos negociados são: Nelfinavir, Lopinavir, Efavirenz, Tenofovir e Atazanavir, dos laboratórios Roche, Abbott, Merck Sharp & Dohme, Gilead e Bristol, respectivamente.

O custo do tratamento por paciente vai cair mais da metade em comparação a 1999. Enquanto naquele ano, eram gastos R$ 8,5 mil, em 2004, o tratamento de cada paciente vai custar R$ 3,4 mil/ano.

Mesmo com o novo acordo, o governo brasileiro permanece investindo no fomento da produção nacional dos medicamentos antiaids. Atualmente, o laboratório Far-Manguinhos trabalha no desenvolvimento dos produtos Nelfinavir, Lopinavir e Efavirenz. A previsão é de que até o final de 2004, os três medicamentos sejam produzidos no Brasil.

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