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Protestos marcam fim do Fórum Social
Por Folha de Pernambuco   26 de janeiro de 2004
Diversas injustiças globais foram lembradas em Mumbai, na Índia
Cantando, dançando, celebrando e, principalmente, protestando contras as injustiças globais, cerca de 30 mil pessoas participaram do encerramento do 4.º Fórum Social Mundial em Mumbai, antiga Bombaim, a capital financeira da Índia. Representantes das mais variadas tendências políticas e sociais participaram da marcha final. Entre eles, monges tibetanos, índios, feministas, "intocáveis" (a casta indiana com menos direitos), sindicalistas, homossexuais, sem-terra brasileiros e participantes de muitas Organizações Não-Governamentais (ONGs). Até uma vaca, levada por seu dono, participou do protesto.
As principais críticas eram contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e a ocupação americana no Iraque. "Somos contra a guerra, somos pela liberdade para todos no mundo", disse um dos organizadores do evento, o italiano Vittorio Agnoletto.
Após a passeata, houve um show do cantor Gilberto Gil na Praça da Liberdade, no centro de Mumbai. Durante o espetáculo, houve uma participação especial do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. "Quero me congratular com os atrevidos esforços da Fórum Social Mundial para lutar pela justiça social e por seus esforços para criar um mundo melhor", disse Mandela numa mensagem gravada em vídeo.
Segundo os organizados do FSM, os seis dias de debate, quando participaram mais de 100 mil pessoas, representaram o maior ato contra a globalização. Um porta-voz do FSM, P. Krisdma Murphy, disse que o encontro superou as expectativas. "Não imaginávamos que tantos indianos e estrangeiros viessem". Para eles, o Fórum de Mumbai foi um sucesso porque conseguiu duas de suas metas: a inclusão de outras regiões de mundo e dos setores populares. Agnoletto disse que "os excluídos tiveram uma presença maior do que nos três fóruns anteriores em Porto Alegre, onde a maior participação vinha da classe média".
Cantando, dançando, celebrando e, principalmente, protestando contras as injustiças globais, cerca de 30 mil pessoas participaram do encerramento do 4.º Fórum Social Mundial em Mumbai, antiga Bombaim, a capital financeira da Índia. Representantes das mais variadas tendências políticas e sociais participaram da marcha final. Entre eles, monges tibetanos, índios, feministas, "intocáveis" (a casta indiana com menos direitos), sindicalistas, homossexuais, sem-terra brasileiros e participantes de muitas Organizações Não-Governamentais (ONGs). Até uma vaca, levada por seu dono, participou do protesto.
As principais críticas eram contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e a ocupação americana no Iraque. "Somos contra a guerra, somos pela liberdade para todos no mundo", disse um dos organizadores do evento, o italiano Vittorio Agnoletto.
Após a passeata, houve um show do cantor Gilberto Gil na Praça da Liberdade, no centro de Mumbai. Durante o espetáculo, houve uma participação especial do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. "Quero me congratular com os atrevidos esforços da Fórum Social Mundial para lutar pela justiça social e por seus esforços para criar um mundo melhor", disse Mandela numa mensagem gravada em vídeo.
Segundo os organizados do FSM, os seis dias de debate, quando participaram mais de 100 mil pessoas, representaram o maior ato contra a globalização. Um porta-voz do FSM, P. Krisdma Murphy, disse que o encontro superou as expectativas. "Não imaginávamos que tantos indianos e estrangeiros viessem". Para eles, o Fórum de Mumbai foi um sucesso porque conseguiu duas de suas metas: a inclusão de outras regiões de mundo e dos setores populares. Agnoletto disse que "os excluídos tiveram uma presença maior do que nos três fóruns anteriores em Porto Alegre, onde a maior participação vinha da classe média".