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Tradição em responsabilidade social

Por Camila Doretto / Diário do Comércio   28 de janeiro de 2004
Faz parte da história da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) dedicar-se com afinco à luta pela solução dos problemas sociais. No caminho da defesa da cidadania, a ACSP já fundou hospitais, escolas, apoiou os serviços do Corpo de Bombeiros da capital e a manutenção e proteção do patrimônio histórico da cidade de São Paulo.

Hoje, a entidade lidera uma ação para estabelecer perspectivas para a juventude através da inclusão de aprendizes no mercado de trabalho. A ACSP, em parceria com a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), criou o Movimento Degrau, que já tem cerca de 20 mil adolescentes envolvidos com o Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho em todo o Estado.

O Programa tem o objetivo de integrar empreendedores do segundo e terceiro setores e incentivá-los à prática da lei 10.097, que regulariza o trabalho como aprendizes de adolescentes com idades entre 14 e 18 anos incompletos.

A ACSP conta com a ajuda voluntária de seus funcionários para seguir com êxito na bem-sucedida trilha da responsabilidade social. Além de colaborar com a reciclagem e o Projeto Vira Lata, mais de 80% dos funcionários doaram R$ 4 por mês, durante todo o ano passado, para contribuir com algumas entidades assistenciais, como a Casa Vida, a Toca de Assis, a Maria Helen Drexel e o Pivi (Projeto de Incentivo à Vida).

A ACSP também organiza movimentos em benefício da comunidade como campanhas para arrecadação de leite, agasalhos, material escolar, doação de sangue e a Feira da Saúde, que acontece duas vezes ao ano e atende cerca de 10 mil pessoas da comunidade oferecendo diversos exames de saúde gratuitos.

A assistência também se dá no sentido de criar oportunidade e dar incentivo a quem está à procura de emprego. Através do Programa de Apoio à Recolocação, cerca de 100 pessoas comparecem a reuniões mensais e recebem orientação, participam de dinâmicas de grupo e têm o currículo encaminhado a uma agência de emprego parceira da associação. A iniciativa tem como objetivo abrir portas para que as pessoas retornem ao mercado de trabalho.

As ações não param por aí. Para este ano, a associação tem em seus planos colaborar com mais duas entidades indicadas pelos próprios funcionários e ainda atingir a marca dos 120 mil adolescentes inseridos no mercado de trabalho, através dos esforços do Movimento Degrau.

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