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Aprendizes decifram a cidade do alto
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   3 de março de 2004
A Comgás iniciou mais uma etapa de seu Programa Aprendiz Comgás (PAC), no início de fevereiro, com uma nova turma de 40 adolescentes. Há cerca de 15 dias, os jovens completaram uma nova fase do projeto, a de reconhecimento dos espaços do centro da capital paulista, no alto do Edifício Martinelli. O objetivo da atividade era despertar a consciência para a magnitude da cidade e as suas decorrentes necessidades de transformação para melhorar as condições de vida da população.
A coordenadora, Maria Gisela Gerotto, explica que o projeto, no qual adolescentes apresentam planos para a transformação da comunidade onde vivem, tem um diferencial expressivo que se traduz no aproveitamento das motivações que levaram os adolescentes a procurá-lo.
O projeto PAC, da Comgás, já atendeu a 453 jovens, que executaram 102 projetos sociais na comunidade
Segundo ela, a maneira através da qual os jovens discutem a realidade que os cerca traduz as suas aspirações e a vontade de modificar os bairros onde vivem. Com o desenvolvimento destas habilidades, eles poderão, com o tempo, atuar nas entidades representativas de seus bairros, apresentando idéias e trabalhando para que elas sejam colocadas em prática.
Apesar de retiradas de realidades específicas de diversas regiões da cidade, todas as propostas apresentadas incluem necessariamente ações nas imediações da sede da Companhia de Gás de São Paulo, a Comgás (no Brás, bairro paulistano da zona Leste), onde o grupo se reúne três vezes por semana.
Inicialmente, o projeto visava atender apenas as comunidades do bairro e das proximidades. Mas o grupo cresceu e hoje recebe jovens de toda a Capital.
O grupo de coordenação, que trabalha com os adolescentes e ajuda a colocar em prática as atividades propostas, é composto por nove educadores entre pedagogos, assistentes sociais, jornalistas, profissionais da área de ciências sociais, um estagiário em processos de produção e outro do campo da comunicação social. Toda a equipe é remunerada pela Comgás.
Segundo Maria Gisela, o projeto nasceu da parceria da Comgás com a Cidade Escola Aprendiz. O objetivo da empresa é, no futuro, encampar e controlar totalmente as atividades propostas pelo grupo. Atualmente, a Comgás estimula seus funcionários a participarem de todos as atividades que envolvem a comunidade que circunda a companhia.
Em três anos, o programa envolveu 453 jovens coordenadores e executores de 102 projetos sociais, incluindo 19 escolas parceiras (públicas e particulares). Durante todo esse período, 53 pais de aprendizes participaram dos planos, 35 professores auxiliaram os jovens em suas atividades e 57 voluntários colaboraram.
Foram desenvolvidas oficinas com atividades pedagógicas como campanhas, palestras e dinâmicas de grupo em escolas, centros culturais, parques e centros de pesquisa. Além disso, cerca de 60 instituições fornecedoras de capacitação contribuíram para o desenvolvimento dos projetos.
Avaliação – O desempenho dos jovens será avaliado durante o projeto e quando eles apresentam suas conclusões. Pontos como a sua capacidade de atuar em grupo, o grau de iniciativa e a capacidade de expressão, entre outros, são analisados pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento dos projetos.
Um dos coordenadores, Sérgio Franco, explica que um dos aspectos mais positivos das atividades é que os jovens começam a partilhar os problemas que vivenciam no dia-a-dia e suas esperanças de mudar a cidade e os locais onde moram.
A coordenadora, Maria Gisela Gerotto, explica que o projeto, no qual adolescentes apresentam planos para a transformação da comunidade onde vivem, tem um diferencial expressivo que se traduz no aproveitamento das motivações que levaram os adolescentes a procurá-lo.
O projeto PAC, da Comgás, já atendeu a 453 jovens, que executaram 102 projetos sociais na comunidade
Segundo ela, a maneira através da qual os jovens discutem a realidade que os cerca traduz as suas aspirações e a vontade de modificar os bairros onde vivem. Com o desenvolvimento destas habilidades, eles poderão, com o tempo, atuar nas entidades representativas de seus bairros, apresentando idéias e trabalhando para que elas sejam colocadas em prática.
Apesar de retiradas de realidades específicas de diversas regiões da cidade, todas as propostas apresentadas incluem necessariamente ações nas imediações da sede da Companhia de Gás de São Paulo, a Comgás (no Brás, bairro paulistano da zona Leste), onde o grupo se reúne três vezes por semana.
Inicialmente, o projeto visava atender apenas as comunidades do bairro e das proximidades. Mas o grupo cresceu e hoje recebe jovens de toda a Capital.
O grupo de coordenação, que trabalha com os adolescentes e ajuda a colocar em prática as atividades propostas, é composto por nove educadores entre pedagogos, assistentes sociais, jornalistas, profissionais da área de ciências sociais, um estagiário em processos de produção e outro do campo da comunicação social. Toda a equipe é remunerada pela Comgás.
Segundo Maria Gisela, o projeto nasceu da parceria da Comgás com a Cidade Escola Aprendiz. O objetivo da empresa é, no futuro, encampar e controlar totalmente as atividades propostas pelo grupo. Atualmente, a Comgás estimula seus funcionários a participarem de todos as atividades que envolvem a comunidade que circunda a companhia.
Em três anos, o programa envolveu 453 jovens coordenadores e executores de 102 projetos sociais, incluindo 19 escolas parceiras (públicas e particulares). Durante todo esse período, 53 pais de aprendizes participaram dos planos, 35 professores auxiliaram os jovens em suas atividades e 57 voluntários colaboraram.
Foram desenvolvidas oficinas com atividades pedagógicas como campanhas, palestras e dinâmicas de grupo em escolas, centros culturais, parques e centros de pesquisa. Além disso, cerca de 60 instituições fornecedoras de capacitação contribuíram para o desenvolvimento dos projetos.
Avaliação – O desempenho dos jovens será avaliado durante o projeto e quando eles apresentam suas conclusões. Pontos como a sua capacidade de atuar em grupo, o grau de iniciativa e a capacidade de expressão, entre outros, são analisados pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento dos projetos.
Um dos coordenadores, Sérgio Franco, explica que um dos aspectos mais positivos das atividades é que os jovens começam a partilhar os problemas que vivenciam no dia-a-dia e suas esperanças de mudar a cidade e os locais onde moram.