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Movimento Degrau local traz algumas inovações
Por Teresinha Matos / Diário do Comércio   10 de março de 2004
O Programa de Convivência e Aprendizado no Trabalho de Santa Cruz do Rio Pardo traz inovações. Lá, o aprendiz também está trabalhando no agronegócio. A segunda novidade: os jovens são preparados por professores e estudantes da Empresa Júnior da Faculdade de Administração de Santa Cruz do Rio Pardo.
A Cerealista Rosalito, 20 anos de atividade e responsável pelo abastecimento de 5% do arroz consumido no Estado, emprega quatro jovens aprendizes. Três deles estão na produção e um no almoxarifado.
"A idéia é formar futuros profissionais e a trajetória nos aponta para isso", assegura o diretor financeiro da empresa, Sérgio Pegorer. "Depois do estágio, o objetivo é efetivar os jovens profissionais e contratar novos aprendizes", completa o engenheiro de produção da Cerealista Rosalito, José Moacir Francisco.
A Rosalito, segundo Pegorer, tem um história de pioneirismo. Foi uma das primeiras a ter em Santa Cruz do Rio Pardo um técnico em eletrônica e um engenheiro de produção.
E a resposta dos aprendizes? "Fico entusiasmado com a educação e disciplina desses jovens. Todos usam uniformes, estão sempre muito limpos e não abrem mão do equipamento de segurança", afirma Pegorer.
O entusiasmo dos jovens também é grande. "Minha expectativa é ficar e progedir na empresa", disse Wellinton Alves Pereira, de 16 anos. O aprendiz guarda parte do salário para cursar Veterinária e tirar carteira de motorista, ajuda nos gastos da família e compra seus objetos pessoais.
"Nossa, é muito bom trabalhar aqui", diz Anderson Scatamburlo, 17 anos. Ele também sonha em permanecer no emprego e, com o salário, bancar a faculdade de Direito. Já o auxiliar de almoxarifado Jefferson dos Santos de Lima, 16 anos, ampliou seus conhecimentos de informática. "Trabalhar e estudar é uma forma de investir no meu futuro", resume.
Na fazenda – Cumprir a legislação. Esse foi o objetivo inicial da Usina São Luiz, estabelecida no município de Ourinhos (ao lado de Santa Cruz) e que emprega trabalhadores da localidade e de diversos municípios vizinhos, entre eles Xavantes, Canitar, Iparê e Ipaussu. São 32 aprendizes empregados em 12 setores, entre os quais recepção, controle de qualidade, contabilidade, almoxarifado, restaurante e oficina mecânica.
Inicialmente, foram convocados 42 aprendizes e 13 foram dispensados por não se adaptarem à cultura da empresa. "O objetivo: integrar o menor no cotidiano da indústria e prepará-lo para ser um funcionário da usina", diz o diretor administrativo, Francisco Quagliato Filho.
A Usina São Luiz, que emprega 3,5 mil funcionários e esmaga 2 milhões de toneladas de cana de açúcar ao ano, já efetivou dois dos aprendizes que completaram 18 anos, um na área administrativa do setor de construção e outro na balança.
"A empresa vai continuar mantendo 42 jovens aprendizes e o próximo passo será investir na contratação de portadores de deficiência", disse Quagliato Filho, satisfeito com a performance dos jovens que estão no primeiro emprego.
"Essa foi a oportunidade de trabalhar na empresa onde moro e praticamente nasci", diz com brilho nos olhos a adolescente Vanessa Regina Alves Messias, 15 anos, aluna da 2ª série do ensino médio. A menina mora em uma das cinco colônias da usina, a mãe é faxineira, e o pai trabalha na área industrial, no setor de descarga.
Vanessa considera um avanço estar na área de controle de qualidade da usina, uma fornecedora modelo da Copersucar. "Ajudo meus pais, pago um curso de informática e estou poupando para quando for cursar a faculdade", disse.
Além disso, as aulas teóricas do aprendizado funcionam como reforço e preparação ao vestibular. "O curso acrescenta outros conhecimentos técnicos, como atendimento ao cliente, informática, vídeos e palestras que contribuem para o jovem se adaptar melhor ao trabalho", explica.
A Cerealista Rosalito, 20 anos de atividade e responsável pelo abastecimento de 5% do arroz consumido no Estado, emprega quatro jovens aprendizes. Três deles estão na produção e um no almoxarifado.
"A idéia é formar futuros profissionais e a trajetória nos aponta para isso", assegura o diretor financeiro da empresa, Sérgio Pegorer. "Depois do estágio, o objetivo é efetivar os jovens profissionais e contratar novos aprendizes", completa o engenheiro de produção da Cerealista Rosalito, José Moacir Francisco.
A Rosalito, segundo Pegorer, tem um história de pioneirismo. Foi uma das primeiras a ter em Santa Cruz do Rio Pardo um técnico em eletrônica e um engenheiro de produção.
E a resposta dos aprendizes? "Fico entusiasmado com a educação e disciplina desses jovens. Todos usam uniformes, estão sempre muito limpos e não abrem mão do equipamento de segurança", afirma Pegorer.
O entusiasmo dos jovens também é grande. "Minha expectativa é ficar e progedir na empresa", disse Wellinton Alves Pereira, de 16 anos. O aprendiz guarda parte do salário para cursar Veterinária e tirar carteira de motorista, ajuda nos gastos da família e compra seus objetos pessoais.
"Nossa, é muito bom trabalhar aqui", diz Anderson Scatamburlo, 17 anos. Ele também sonha em permanecer no emprego e, com o salário, bancar a faculdade de Direito. Já o auxiliar de almoxarifado Jefferson dos Santos de Lima, 16 anos, ampliou seus conhecimentos de informática. "Trabalhar e estudar é uma forma de investir no meu futuro", resume.
Na fazenda – Cumprir a legislação. Esse foi o objetivo inicial da Usina São Luiz, estabelecida no município de Ourinhos (ao lado de Santa Cruz) e que emprega trabalhadores da localidade e de diversos municípios vizinhos, entre eles Xavantes, Canitar, Iparê e Ipaussu. São 32 aprendizes empregados em 12 setores, entre os quais recepção, controle de qualidade, contabilidade, almoxarifado, restaurante e oficina mecânica.
Inicialmente, foram convocados 42 aprendizes e 13 foram dispensados por não se adaptarem à cultura da empresa. "O objetivo: integrar o menor no cotidiano da indústria e prepará-lo para ser um funcionário da usina", diz o diretor administrativo, Francisco Quagliato Filho.
A Usina São Luiz, que emprega 3,5 mil funcionários e esmaga 2 milhões de toneladas de cana de açúcar ao ano, já efetivou dois dos aprendizes que completaram 18 anos, um na área administrativa do setor de construção e outro na balança.
"A empresa vai continuar mantendo 42 jovens aprendizes e o próximo passo será investir na contratação de portadores de deficiência", disse Quagliato Filho, satisfeito com a performance dos jovens que estão no primeiro emprego.
"Essa foi a oportunidade de trabalhar na empresa onde moro e praticamente nasci", diz com brilho nos olhos a adolescente Vanessa Regina Alves Messias, 15 anos, aluna da 2ª série do ensino médio. A menina mora em uma das cinco colônias da usina, a mãe é faxineira, e o pai trabalha na área industrial, no setor de descarga.
Vanessa considera um avanço estar na área de controle de qualidade da usina, uma fornecedora modelo da Copersucar. "Ajudo meus pais, pago um curso de informática e estou poupando para quando for cursar a faculdade", disse.
Além disso, as aulas teóricas do aprendizado funcionam como reforço e preparação ao vestibular. "O curso acrescenta outros conhecimentos técnicos, como atendimento ao cliente, informática, vídeos e palestras que contribuem para o jovem se adaptar melhor ao trabalho", explica.